Percorrendo os cantos mal assombrados de Albuquerque
Sabe aquele medo que dá na gente depois de assistir a um filme de terror? Nesse dia você não bebe água na cozinha antes de dormir e só vai ao banheiro se a vontade for muito grande, não é verdade? E se ao invés de assistir a um filme você caminhasse por locais mal-assombrados de uma cidade à noite?
Durante a passagem do Viajei Bonito pela cidade de [link tag=”albuquerque”]Albuquerque[/link], no [link tag=”novo-mexico”]Novo México[/link], ganhamos um convite para participar do tour guiado pela Albucreepy Downtown Ghost Walk. Durante os 100 minutos que se passaram, fomos levados a vários cenários, alguns assustadores até demais, pelos guias Blake Starr e Jordan Jonas.
Tudo começa no cofre de um banco ainda no mesmo prédio onde se encontra o escritório. Com as luzes apagadas, somos levados a escadas das quais não saberíamos voltar se quiséssemos. Dá pra imaginar o desespero? De posse apenas de uma lanterna no estilo mais aterrorizante possível, Blake e Jordan nos dão uma rápida aula sobre como identificar imagens reais e falsas, montagens ou possíveis capturas de almas em fotografias. Tudo isso numa sala escura!
Com relação à ambientação, nada do que reclamar! A partir dali já estávamos no clima e prontos para andar pela cidade. A propósito, há poucos dias escrevemos também sobre Glenrio, uma cidade fantasma no Novo México! Parece que essa região tem alguma coisa que não sabemos.
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Em cada um dos locais que parávamos, uma história era contada. Assassinatos, teorias, brigas de gangue e várias outras tragédias que culminavam em aparições posteriores de espíritos ou relatos de pessoas que ouviam vozes naqueles lugares eram mostrados e explicados com imagens projetadas nas paredes de cada cenário.
Dentre as esquinas, prédios, viadutos e outros pontos de Albuquerque, talvez o que mais tenha nos chamado mais a atenção e mantido nossa atenção foi na Bernalillo Metropolitan Court. Blake Starr nos contou sobre a transcomunicação instrumental realizada celas que ficam dentro do edifício. Ele reproduziu uma das fitas após tratamento feito em computador e pudemos ouvir ruídos que pareciam pedir socorro e até mesmo de uma pessoa que parecia dizer “não se preocupe comigo”. A propósito, transcomunicação instrumental é a comunicação realizada entre mortos e vivos através de equipamentos eletrônicos. Nesse caso, foi utilizado um gravador digital, segundo Blake.
Foi um passeio que curtimos muito, apesar de não sermos muito aficionados pelo assunto. Além de todas as histórias e teorias referentes aos campos elétricos causados por eventos paranormais, muita informação interessante sobre Albuquerque foi dita. Isto é, o passeio foi além do proposto e saímos bem satisfeitos de lá. Recomendamos mesmo se você é medroso como nós!
Para maiores informações, acesse o site oficial do tour. Lá você poderá ler mais sobre os locais por onde o tour passa, assim como se inteirar dos preços e formas de pagamento.
Se você já participou desse passeio ou tem alguma dúvida sobre o que será visto, não deixe de nos perguntar utilizando os comentários abaixo.
Até o próximo artigo!