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12 bate-e-voltas (ou não) a partir de Florença

Florença é uma cidade apaixonante! Berço do Renascimento, que enche os olhos com tamanha beleza. Já falei aqui que não é incomum que os turistas tenham reações inusitadas frente a tantas obras de arte, podendo haver até alucinações.

A cidade é parada obrigatória para quem visita a Itália pela primeira vez. Há muito o que se ver além dos pontos turísticos mais requisitados. No entanto, se você acha que já viu o suficiente e quer expandir horizontes, a estação de trem Santa Maria Novella é porta de saída para muitas outras cidades encantadoras.

Abaixo estão listadas opções para todas as estações do ano, para todos os gostos e bolsos. Confira!

1. Siena

Acho que esse é o bate-e-volta mais conhecido a partir de Florença, principalmente pela facilidade para se chegar até lá.

Meu conselho é que você vá cedo, para aproveitar bem o dia sem pressa. Se você for em Julho, melhor ainda, pois poderá ter a sorte de ver o Palio di Siena, uma tradição que vem desde o século XVII.

A cidade é uma graça e pode ser percorrida a pé, subindo e descendo os morros sem grandes esforços até chegar à Piazza del Campo, a principal praça de Siena. De lá é possível subir os 505 degraus da Torre del Mangia (a segunda maior da Itália, perdendo só para a Torre di Arnolfo, que fica na Piazza della Signoria, em Florença), de onde se tem uma vista incrível da cidade. Como as escadarias são estreitas e escuras, talvez não seja uma boa pedida para claustrofóbicos. Mas há tanto para se ver em Siena que o passeio compensa ainda assim.

O Duomo di Siena é sem dúvidas o mais bonito que eu já vi na vida! Não há palavras para descrevê-lo e nem imagens para retratar com fidelidade a sua beleza. Só indo para ver. Se puder ir com um guia para contar a história do local, melhor ainda. Cada detalhe da Catedral tem sua importância, o que torna o lugar ainda mais fascinante.

Veja também as obras de arte medievais na Pinacoteca Nazionale di Siena, a imperdível Biblioteca Piccolomini e a Basilica di San Domenico.

Como chegar

É só pegar um pullman da SITA na estação rodoviária que fica logo atrás da estação de trem de Santa Maria Novella. Os ônibus saem a cada meia hora e levam aproximadamente uma hora e meia até o destino final. Dê uma olhada nos horários aqui.

Onde se hospedar

Diante da excelente localização e do bom custo-benefício, o Hotel Alma Domus é um ótima escolha. Ele fica no centro histórico de Siena, a 2 minutos a pé da Basílica Cateriniana San Domenico. Todos os quartos são bem equipados e o wi-fi é gratuito. Diariamente, um café da manhã típico italiano é servido. O hotel possui uma vista fabulosa do centro da cidade.

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2. San Gimignano

Se você for cedo à Siena e conseguir terminar o seu passeio no começo da tarde, poderá aproveitar para esticar até San Gimignano e provar um gelato na Gelateria Dondoli, eleita a melhor do mundo.

A cidade é conhecida como “Manhattan Medieval” por causa da quantidade de torres que ainda sobrevivem ao passar dos séculos. Inicialmente eram 72, agora restam 14.

Lá tem o Museu della Tortura, com as guilhotinas e outros aparelhos utilizados para torturar os inimigos na Idade Média. Para mim esse tipo de lugar é muito chocante e eu sempre sinto uma energia muito pesada, chegando a bambear as pernas, então eu passo.

Recomendo um passeio pela Piazza della Cisterna e uma visita ao Palazzo dei Salvucci, onde estão as torres gêmeas. Na mesma praça estão o Duomo, Palazzo Chigi-Useppi e o Palazzo del Podestà.

Como chegar

Partindo de Siena, dá pra chegar lá de ônibus através da linha 130. Os bilhetes são vendidos nas tabacarias e o ponto de partida é a Piazza Antonio Gramsci.

Se preferir começar o passeio saindo de Florença, pegue um trem na estação Santa Maria Novella em direção a Poggibonsi. Na estação, compre um bilhete de ônibus da linha 130 que te deixará em San Gimignano. Tudo isso leva aproximadamente uma hora e meia.

Onde se hospedar

No centro histórico de San Gimignano e com tarifas razoáveis de diárias, está o Hotel Bel Soggiorno. Dispõe de quartos amplos e um restaurante que serve pratos típicos da Toscana. O hotel está próximo de vários pontos turísticos, como a Igreja de Collegiata di San Gimignano e das muralha medievais. Há café da manhã, wi-fi gratuito e quartos para famílias.

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3. Pisa

Uma das cidades mais famosas da Itália devido à sua torre inclinada, sempre atraindo turistas que querem tirar uma foto empurrando ou sustentando o icônico monumento e ver de perto se ela é torta mesmo.

Turistas vindos de todas as partes do mundo fazem montagem com a Torre de Pisa.
Turistas vindos de todas as partes do mundo fazem montagem com a Torre de Pisa. Créditos: 9gag

Pisa não se resume a isso. A Piazza dei Miracoli é deslumbrante e tem muito mais para ver além da Torre Pendente. É ali que estão o Duomo, o Battistero e o Camposanto. São tantos detalhes que eu poderia fazer um post só sobre esses lugares. Quem sabe?

Para fugir da muvuca, continue andando até chegar às margens do Rio Arno (o mesmo que corta Florença) e veja que gracinha a Chiesa di Santa Maria della Spina. Ela é muito pequena, parece casa de boneca.

Pisa conta com várias praças e museus bem interessantes. É possível fazer muitas coisas ao ar livre, apreciando as construções tão antigas quanto bem conservadas. Ah! Não se esqueça de parar para observar o Murale Tuttomondo do artista Keith Haring.

É de Pisa que saem boa parte dos voos low costs da Toscana. Então se você quiser ou precisar ficar por lá, indico o Hotel Alessandro Della Spina.

Como chegar

Você pode ir a Pisa pegando o ônibus que sai da parte lateral da estação Santa Maria Novella ou pegar um trem no mesmo lugar. Ônibus são mais baratos e as vezes mais rápidos do que a outra opção.

Onde se hospedar

Indicamos o Hotel Francesco, que está situado a apenas 100m do ponto turístico mais famoso da cidade – a Torre de Pisa. Fica no coração da cidade, próximo da várias lojas e restaurantes. Os quartos possuem ar-condicionado e banheiro privativo. O hotel possui um bar e dispõe de wi-fi gratuito.

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4. Lucca

Lucca é uma cidade medieval muito bem preservada, conhecida pelas muralhas que a cerca. Não é uma cidade muito badalada pelos turistas e mesmo eu tendo ido em um dia festivo, estava bem transitável. Dá pra alugar uma bicicleta e conhecer parte da cidade sobre rodas.

O Duomo é muito bonito e, se você quiser ter uma vista panorâmica da cidadezinha, suba pela Torre Guinigi ou a Torre delle Ore. Não deixe de experimentar o cannolo, uma sobremesa siciliana muito apreciada nessa cidadezinha toscana.

Como chegar

O deslocamento entre Pisa e Lucca pode ser feito de trem ou de ônibus, sem necessidade de comprar os bilhetes com antecedência. O percurso demora mais ou menos meia hora.

Saindo de Florença é mais fácil ir de trem e o deslocamento dura cerca de uma hora.

Onde se hospedar

Com uma excelente tarifa e boas avaliações dos hóspedes que já passaram por lá, indicamos o Hotel Diana. Está localizado no centro histórico de Lucca, bem na esquina da Catedral Duomo di San Martino. A estação de trem de Lucca está a menos de 500m do hotel. Todos os quartos dispõem de ar-condicionado, TV e banheiro privativo com secador. O café da manhã é muito elogiado e o wi-fi é gratuito.

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5. Monteriggioni

Essa é outra joia medieval da Toscana, com construções muito bem conservadas, entre elas dezenas de torres e a muralha de dez metros de altura que a cerca. Monteriggioni foi construída para proteger os governantes e parte da elite de Siena no período em que a cidade estava em guerra contra Florença, numa disputa por poder e territórios. Pode ser um bate-e-volta feito a partir de qualquer uma dessas cidades.

Só é possível entrar pelas portas medievais, que estão intactas. Então, a partir daí, você vai se sentir como se estivesse fazendo uma viagem pelo tempo. Inclusive, algumas cenas do filme Gladiador foram gravadas ali. Impossível achar locação melhor.

Monteriggioni é conhecida também por ser o Inferno de Dante.

No livro A Divina Comédia, Dante Alighieri usou a imagem das 14 torres que cercam a cidade para ilustrar o mais profundo dos nove círculos de sofrimento que compõem o inferno.

Em Monteriggioni é como se o tempo não tivesse passado. Nada nos remete aos tempos modernos. Não deixe de ver a Chiesa di Santa Maria Assunta e a Piazza Roma, cercadas por construções dos séculos XIII e XIV.

Como chegar

Esqueça o trem e vá de ônibus. Vá ao terminal rodoviário que fica atrás da estação Santa Maria Novella e compre um bilhete da SITA, que sai de hora em hora.

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6. Chianti

Esta é a Itália que você vê na Globo, com aqueles imensos campos verdejantes. A área de Chianti está situada entre Florença e Siena e é o passeio indicado para os amantes de vinho. Ali é possível acompanhar a colheita das uvas, degustar vários tipos de vinhos e comprar algumas garrafas para levar de presente ou beber com seus amigos.

Como chegar:

O jeito mais fácil de ir a Chinti é de carro. Porém, você não vai beber e dirigir, então prefira ir de excursão. Existem inúmeras possibilidades, basta dar uma olhada no vasto mundo da internet ou pedir uma sugestão no seu hotel. Eu fui com os pais de uma colega, então prefiro não indicar uma agência sem conhecer os serviços.

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[vb_p title=”” type=”insight”]⚠️ Seguro viagem é obrigatório na Europa!

Em Florença, esteja protegido pelo seguro viagem, que é obrigatório em toda a Europa. Imprevistos acontecem, e quanto mais viagens (como os bate-e-voltas) você fizer, mais chance de acontecer algo inesperado.

O valor diário que você pagará pelo seguro é bem baixo e você poderá aproveitar sua viagem com muito mais tranquilidade.

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7. Arezzo

Outra cidade medieval muito charmosa e bem conservada. Achei que ela se assemelha muito a Siena, principalmente na praça principal. Sem contar que ela também tem um evento anual parecido com o Palio de Siena. Em Arezzo essa festa se chama Giostra del Saracino e acontece sempre nos meses de junho e setembro.

A cidade de Michelangelo é o lugar perfeito para passar uma tarde. Se você já assistiu ao filme “La Vita è Bella“, vai se familiarizar com vários pontos de da Piazza Grande. Lá estão o Tribunale, o Palazzo delle Loggie, o Palazzo della Fraternità dei Laici, Palazzo Lappoli e a Pieve di Santa Maria.

Não deixe de visitar a Biblioteca Centrale (Biblioteca Città di Arezzo), um curioso edifício que já foi sede do governo e que por isso guarda em sua fachada diversos brasões das famílias que já comandaram a cidade.

Arezzo também tem o seu Duomo, mas que não tem a mesma grandiosidade e beleza do das cidades vizinhas. Quando fui, em 2012, estava havendo algum evento religioso do qual eu não me recordo o nome e o então Papa Bento XVI estava visitando a cidade.

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Como chegar

Arezzo está a menos de uma hora de Florença e é possível comprar os bilhetes de trem na estação de Santa Maria Novella minutos antes da partida.

Onde se hospedar

O Hotel Continentale está a 600m do centro de Arezzo. De seu terraço, pode-se ter a vista do centro histórico da cidade. Possui quartos com ar-condicionado, piso de madeira e frigobar. Um grande buffet é servido no café da manhã, que inclui comida tradicional da Toscana. Durante todo o dia, o bar está em funcionamento. A recepção do hotel funciona 24 horas e o wi-fi é gratuito.

8. Cinque Terre

Casinhas coloridas, mar azul cristalino do Mediterrâneo, barquinhos no horizonte, frutos do mar fresquinhos e gente feliz. É assim que eu resumo a minha experiência pelas Cinque Terre: Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza and Monterosso al Mare.

Se você estiver com tempo e disposição, poderá percorrer os caminhos entre os vilarejos a pé. Do contrário, poderá pegar um trem e se transportar de um lugar para outro em menos de 5 minutos. Os bilhetes podem ser comprados na hora.

Eu cruzei a primeira trilha entre Riomaggiore e Manarola — conhecida como Via dell’Amore — e achei a vista deslumbrante. Não sei quanto tempo levei, mas passou rápido, mesmo parando para tirar fotos e sem fazer esforço físico. Os outros deslocamentos fiz de trem e também não me arrependo, pois o tempo foi usado para relaxar e curtir a vista, sem pressa para chegar à ultima parada antes de escurecer e pegar o último trem de volta para Florença.

Minha dica é que você pare para almoçar no meio do caminho. Pescados ou macarrão ao pesto são os fortes de lá. Não deixe de experimentar o gelato da Gelateria Il Porticciolo em Vernazza, é delicioso!

Se tiver tempo pra ficar hospedado nesse pedaço de paraíso, recomendo o A Cà Da Nonna Di Callo Luca, que tem um ótimo preço e é bem localizado.

Como chegar

Para chegar até lá é bem fácil. Basta pegar um trem na estação de Santa Maria Novella em Florença e seguir para La Spezia. Depois, pegue um trem até Riomaggiore e estará na primeira das cinco cidades. O percurso todo leva aproximadamente duas horas.

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9. Viareggio

O meu primeiro bate-e-volta a partir de Florença foi para Viareggio. Não há tanto para ver na cidade durante a maior parte do ano, mas é a praia mais próxima. Talvez fazer um passeio pela Villa Argentina e Villa Borbone seja legal em dias nublados, mas não vai muito além disso.

Nem teria lugar nessa lista se não fosse pelo animadíssimo e coloridíssimo Carnevale di Viareggio. Não é tão conhecido quanto o de Veneza, mas no quesito beleza, a disputa é acirrada. A programação é bem diversificada e o bicho pega durante um mês, geralmente entre fevereiro e março. Dê uma olhada no site oficial.

Como chegar

Pegue um tem na estação Santa Maria Novella e siga em frente. Não esqueça de validar o seu bilhete antes de entrar no comboio.

Onde se hospedar

Dependendo da época que você estiver por Viareggio, o Palace Hotel oferece tarifas com ótimo custo-benefício. O hotel está a 450m do centro da cidade e a apenas 1 minuto de caminhada da praia, já que é situado à beira-mar. Da cobertura, você tem uma vista panorâmica dos Alpes Apuanos e do Mar Tirreno. Os quartos são bem equipados e muitos deles possuem varanda e vista do mar. Um excelente café da manhã é servido no local e o restaurante serve especialidades regionais toscanas e mediterrâneas.

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10. Livorno

Esse bate-e-volta a partir de Florença foi sugestão de um amigo meu, italiano. Estava um calor de lascar e ele me sugeriu que fosse me refrescar nas águas do Mar Tirreno, mais precisamente em Livorno.

Antes de ir à praia, faça um passeio pela Terrazza Mascagni, o cartão postal de Livorno. Lá perto está a simpática Chiesa dei Greci Uniti e o Monumento dei Quattro Mori. Visite também a Fortezza Nuova, a Fortezza Vecchia e o Mercato Centrale. Mais afastado está o Santuario di Montenero, para ir é melhor pegar um ônibus.

O mar é bem bonito, mas ao invés de uma faixa areia, as praias praias são cheias de pedras. Escolha uma para chamar de sua e fique por lá, tomando sol (moderadamente) e se refrescando.

Não deixe de experimentar o Cacciucco, um prato local que é praticamente uma sopa de tomate com frutos do mar. Delicioso!

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Se a ideia for ficar por lá pra aproveitar o verão, visite o Quartiere Venezia, que é uma área muito bem frequentada, cheia de restaurantes e mercadinhos. Sugiro que você se hospede no Villaggio Miramare, de frente para o mar.

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Como chegar

Compre o seu bilhete nas máquinas da estação Santa Maria Novella e embarque no trem. Não sem antes validar o seu ticket.

Onde se hospedar

Em Livorno, o ideal é procurar um hotel que fique relativamente perto da praia. Com uma tarifa de diária razoável, o Hotel Navy fica a 8 minutos a pé da praia. Ele fica situado em frente à Academia Naval de Livorno, a cerca de 1.5km do centro da cidade. O estabelecimento possui apenas 9 quartos, o que deixa a atmosfera bem íntima. Oferece café da manhã e wi-fi gratuito.

11. Bologna

Um bate-e-volta a Bologna não estava nos meus planos e só acabou rolando depois que perdi um voo para Barcelona. Por isso eu digo que há males que vêm pra bem, pois conheci essa cidade fantástica e depois arrumei outra passagem pra Espanha.

Pois bem, Bologna é essencialmente uma cidade universitária. Para início de conversa, A Università di Bologna é a mais antiga do Ocidente e ainda está em pleno funcionamento. Entre os alunos ilustres estão: Nicolau Copérnico, Petrarca e Dante Alighieri.

O Museo Europeo degli Studenti tem um acervo bem vasto sobre a evolução da universidade, com fotos, vídeos, arquivos sonoros, roupas e muita coisa bacana. Falam inclusive da entrada das mulheres e tudo que elas enfrentaram para conseguir um lugar no meio acadêmico. Tem também uma ala contando um pouco sobre os movimentos estudantis, abordando inclusive Maio de 1968. Além fotos de trote, com a tradição de vestir o Netuno da fonte (depois ouvi falar que isso tinha sido proibido para evitar danos ao monumento).

Antes de chegar ao museu, andei bastante pela cidade e tudo que via me agradava. Principalmente os pórticos para passagem de pedestres, todas calçados com mármore. Na Piazza Maggiore tem um ponto de informações turísticas. Se você assim como eu for adepto aos mapas de papel e folhetos informativos, lá é o seu lugar.

Depois de tomar um café e marcar no papel o que queria ver, fui conhecer a Basilica di San Petronio, o Quadrilatero, a Biblioteca Salaborsa, Basilica di Santo Stefano, o Archiginnasio di Bologna e depois passei pelas Due Torri (Garisenda e degli Asinelli) e segui pela Piazza Verdi, lotada de estudantes de várias nacionalidades. Um lugar imperdível é o Museu della Resistenza di Bologna, que embora muito pequeno, passa muitas informações acerca dos movimentos sociais e da luta pela democracia.

A cidade é muito bacana e o que era pra ser um dray-trip, pra mim virou um passeio de 2 dias. Acabei ficando no Albergo Panorama, bem no Centro.

Como chegar

Pegue um trem na estação Santa Maria Novella, sente na sua poltrona e aguarde 40 minutos para chegar ao destino final. Os bilhetes podem ser comprados na hora, naquelas máquinas que ficam perto das plataformas. Não se esqueça de validá-lo antes de embarcar.

Onde se hospedar

Em Bologna, não é tão fácil achar hotéis que não sejam muito caros. Uma excelente indicação, visando justamente este custo-benefício, é o Hotel Centrale. O hotel está situado no centro histórico, a poucos passos da Praça Maggiore. Os quartos são bem equipados, com edredons, TV via satélite e wi-fi gratuito. Um buffet de café da manhã bem variado está incluído na diária.

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12. Fiesole

Essa é para quem acha que já conheceu o que queria em Florença e está sem dinheiro para ir para cidades mais distantes. Fiesole é uma província de Firenze e é possível chegar até lá com o bilhete urbano.

O lugar é perfeito para os dias quentes, quando o calor de Florença está insuportável. Isso porque Fiesole é arborizada e consequentemente mais fresquinha. De lá é possível ter uma bela vista do Duomo de Florença, mas a cidade não se resume a isso.

Além da beleza, Fiesole atrai pela sua importância histórica. Ali está o Teatro Romano, impecável. No verão, vários grupos se apresentam nesse espaço.

Saindo de lá, faça uma visita à Cattedrale di San Romolo e à Badia Fiesoelana. Antes de pegar o ônibus de volta na Piazza Mino, dê uma passada pela sede da Comune di Fiesole e pelo Museo Bandini, que ficam bem ali.

Como chegar

Pegue o ônibus número 7 da ATAF. Ele sai da Piazza San Marco. Demora cerca de meia hora até chegar a Fiesole.

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Quando você fizer um desses bate-e-voltas, venha contar pra gente como foi. :)

[vb_post_list tag=”florenca” limit=”25″ title=”Leia mais sobre Florença”]

Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

5 pensou em “12 bate-e-voltas (ou não) a partir de Florença

  1. Fiz 4 dos 12 bate-voltas. Me apaixonei por Monteriggioni e por San Gimignano, moraria lá fácil! Pena que só tive dois dias por Florença (ainda em um hotel fora da cidade), mas espero voltar um dia e me apaixonar de novo pela Itália.

  2. ótimo post. Estou pesquisando para viajar em fevereiro/2019. Seremos 3 casais. Será a nossa primeira visita à Itália e pretendemos conhecer Roma e Florença ( e arredores das duas cidades), em 20 dias
    Abraço.

  3. Prezados, só uma pequena correção: a guilhotina não é da época medieval, na verdade é da idade moderna. O seu inventor (Joseph-Ignace Guillotin) nasceu no século 18, bem depois do final da idade média. Abraços.

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