Viajei Bonito

Planejamento de viagens e nomadismo digital

Homesick: o mal que assola nômades e intercambistas

Como todos os nossos seguidores sabem, nós amamos viajar! Estar em contato com outra cultura, outro idioma e conhecer diferentes paisagens é extasiante, não é mesmo?

Porém, lidar com o novo é uma faca de dois gumes! Nem tudo são flores quando falamos em intercâmbio. E quando bate aquela deprê com saudade da família, dos amigos e até dos próprios costumes do seu país? Já ouviu falar em homesick? Hoje o Viajei Bonito vai falar um pouco desse mal que assola muitos intercambistas, [link tag=”nomades-digitais”]nômades digitais[/link] ou quaisquer pessoas que por ventura venham a passar muito tempo longe de casa, dos amigos e dos familiares. 

O que é homesick?

Muita gente passa pelo problema, mas não sabe exatamente o que é. De origem inglesa, a expressão “homesick” significa sentir saudade de casa e de tudo que ficou no passado quando nos mudamos para longe, ao ponto de ficar angustiado e depressivo.

Homesick significa sentir saudades do que ficou para trás
Homesick significa sentir saudades do que ficou para trás. Créditos: freecreatives

Sintomas

Tristeza profunda, desânimo, ansiedade. Em casos mais graves algumas pessoas já chegaram a ter febre e outras anteciparam a passagem para casa. Mas calma! “calma calma não criemos canico”! O homesick tem cura e pode ser amenizado e evitado!

Booking.com Search for Seasonal Deals

Como evitar

É normal ter saudades. A psicóloga Laice Galdino afirma que a saudade é inerente à condição humana, o que podemos fazer é evitar que isso se agrave e prejudique a nossa estada em outro lugar. Ela ainda diz que a pessoa deve buscar alívio pelo meio que ela acredita ser melhor. Por exemplo, há pessoas que estando em contato com a família e com objetos e comidas típicas de seu país se sentem melhor. Já em outros casos o ideal é que a pessoa se afaste do que possa lembrá-la de seu país, a fim de evitar um agravo de tristeza.

Dr. Laice ressalta que ter homesick ou não pode depender muito da relação do viajante com a família: “Se você vive numa família onde sua relação é conturbada, provavelmente você vai sentir mais paz quando estiver longe, vai sentir saudades, mas não uma saudade angustiante”. 

Redes sociais e conversas por vídeo ajudam a matar a saudade dos entes queridos
Redes sociais e conversas por vídeo ajudam a matar a saudade dos entes queridos. Créditos: vpncreative

Como amenizar o homesick?

Seguindo estas dicas, o homesick tende a passar longe e você conseguirá se adaptar melhor à nova realidade.

1. Evite ficar ocioso (a)

A falta de atividade faz com que você pense mais na sua saudade, o que pode piorar sua deprê. Procure estar em contato com outras pessoas, passear, ver gente, enfim, ocupar a mente com coisas bacanas.

2. Desabafe

Não tente mascarar a sua dor! Entenda-a e encare-a! O que pode ajudar a aliviar a situação é conversar com pessoas de confiança, que não sejam negativas, sobre seus sentimentos e saudades.

3. Faça coisas que você goste

Aproveite os tempos vagos para fazer coisas que você gostava de fazer quando estava em seu país, isso fará com que você aprenda a criar seu próprio ambiente em outro lugar.

4. Use a tecnologia a seu favor

Whatsapp, Skype, Facebook, Instagram… São muitas as opções para se conectar com amigos e familiares distantes. Conversar regularmente com pessoas queridas pode amenizar a saudade e ajudar a acabar com o homesick.

Estar em contato constante com a família pode aliviar o homesick em alguns casos
Estar em contato constante com a família pode aliviar o homesick em alguns casos. Créditos: freephotocc / Fonte: Pixabay

E quando acontece o contrário?

É muito comum algumas pessoas se sentirem deprimidas e angustiadas quando voltam do intercâmbio. Se readaptar de novo no país de origem pode ser dolorido e uma árdua tarefa! Tratamos sobre essa questão delicada em outro post, na perspectiva de quem já vivenciou isso na pele.

 Agora que você já aprendeu algumas dicas, pode arrumar as malas sem medo e Viajar Bonito!

Luana Alencar

Luana Alencar, jornalista pela UFJF, apaixonada por livros, violão e viagens. Morou dois meses no Peru, ensinando adolescentes sobre consciência ecológica.

2 pensou em “Homesick: o mal que assola nômades e intercambistas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para o topo