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Planejamento de viagens e nomadismo digital

Nomadismo digital sem inglês: até onde dá para ir?

Trabalhar viajando pelo mundo é o sonho de muita gente, e o crescimento do nomadismo digital mostra que a tecnologia finalmente tornou isso possível. Ainda assim, uma dúvida costuma surgir logo no início do planejamento: é necessário saber inglês para conquistar a tão sonhada liberdade geográfica?

A resposta curta é que dá, sim, para começar mesmo sem dominar o idioma. É possível conseguir um trabalho remoto, viajar e dar os primeiros passos no nomadismo falando apenas português ou com o inglês enferrujado. Com o tempo, porém, a experiência mostra que aprender o idioma se torna um caminho natural para ir mais longe e aproveitar melhor as oportunidades que aparecem.

A ideia aqui não é deixar a falta de inglês travar seus planos, mas mostrar que essa habilidade pode ser desenvolvida ao longo do caminho, enquanto você trabalha, viaja e constrói sua vida nômade com mais autonomia.

É possível ser nômade digital sem falar inglês? Créditos: Torjrtrx / Fonte: Shutterstock

Dá para começar no nomadismo digital sem falar inglês?

Sim, é possível. O nomadismo digital não começa no aeroporto nem no passaporte cheio de carimbos, ele começa quando você consegue trabalhar de forma remota e organizar sua rotina para que o trabalho e a vida caminhem juntos.

Falando apenas português, já é possível dar os primeiros passos: encontrar um trabalho remoto, adquirir um computador confiável, garantir um bom plano de internet móvel e, tão importante quanto tudo isso, manter uma agenda organizada. Saber equilibrar prazos, horários e momentos de descanso faz toda a diferença para que a experiência funcione na prática.

Para quem está começando, viajar pelo Brasil é um excelente test drive. Além de eliminar a barreira do idioma, isso ajuda a entender seu próprio ritmo, identificar o que favorece a produtividade, aprender a controlar gastos e perceber como a saúde mental reage a uma vida em constante movimento.

Quando o inglês deixa de ser um diferencial e vira necessidade?

Se você já tem um trabalho remoto e não precisa procurar fora, falar apenas portug

uês não é um grande problema. Dentro dessa realidade, é possível viver bem como nômade digital sem usar inglês com frequência.

Mas em algum momento, quando você decidir cruzar a fronteira e explorar o mundo, vai entender que o inglês é a língua universal dos viajantes e nômades, e que conversas abrem caminhos.

Situações simples, como negociar uma estadia mais longa, resolver imprevistos, lidar com contratos, seguros ou serviços, começam a exigir mais autonomia na comunicação.

Não se trata de falar perfeitamente, nem de dominar o idioma antes de sair viajando. O ponto é entender que, em determinado momento da jornada, o inglês deixa de ser apenas um diferencial no currículo e passa a ser uma ferramenta prática para facilitar a vida, reduzir atritos e ampliar as possibilidades de escolha.

Inglês como investimento para aumento de renda

Aprimorar o inglês foi uma das decisões que mais impactaram na minha vida como nômade digital. Eu já conseguia me comunicar durante as viagens, mas com o tempo ficou claro que aperfeiçoar essa habilidade me traria ganhos financeiros.

Alguns pontos que eu não pude ignorar e que você também deveria pensar a respeito:

  • Mais oportunidades de networking: muitas parcerias e trabalhos surgem em conversas despretensiosas em coworkings, eventos e comunidades internacionais. Quando você consegue participar dessas trocas, naturalmente os seus horizontes se expandem.
  • Mais autonomia para negociar: entender bem as propostas e ter a capacidade de dialogar sobre elas me tirou de situações de precisar aceitar porque “não deu para discutir melhor”. Parece besteira, mas isso evita abusos e muda completamente a relação com o trabalho.
  • Acesso a vagas remotas melhor remuneradas: boa parte das oportunidades internacionais pede inglês. Não precisa ser perfeito, mas precisa existir. A partir daí, trabalhar com empresas e clientes que pagam em dólares, euros ou libras fica muito mais fácil.
  • Menor dependência do mercado brasileiro: atender clientes de fora trouxe mais estabilidade e liberdade de escolha, pois deixei de ficar refém de um único mercado e passei a escolher projetos mais alinhados ao meu perfil.

Estudar não vai te trazer retorno do dia para a noite, mas, você vai poder correr atrás de oportunidades melhores, e quando elas aparecerem, você estará pronto.

Como encaixar aulas de inglês na rotina de um nômade digital?

Uma das maiores objeções de quem vive viajando é achar que não vai conseguir manter uma rotina de estudos. O primeiro passo é abandonar a ideia de aulas longas e presenciais. 

Para quem vive em movimento, fazer sessões mais curtas e frequentes funciona melhor do que tentar encaixar um turno inteiro na agenda. Aulas de 45 a 60 minutos, duas ou três vezes por semana, costumam ser mais fáceis de manter e já trazem resultados consistentes.

Ter acesso a professores e plataformas online permite escolher horários que se encaixem melhor na sua produtividade, seja de manhã cedo, no meio da tarde ou à noite. Com um bom planejamento e expectativas realistas, estudar inglês deixa de ser um peso e passa a fazer parte natural da rotina nômade.

Resumindo, você vai precisar de:

  • Criar uma rotina de estudos
  • Aulas não muito longas
  • Professores que ensinem online
  • Um plano de estudos menos engessado e mais personalizado
Como estudar inglês online sendo um nômade digital
Como estudar inglês online sendo um nômade digital. Créditos: Hero Images on Offset

Onde encontrar professores para aulas online?

Hoje, aprender inglês ficou muito mais acessível do que era há alguns anos. Existem inúmeros canais no YouTube, perfis no Instagram e até podcasts voltados para quem quer melhorar o idioma. 

Em algum momento, porém, contar com a orientação de um professor faz diferença,principalmente para quem quer evoluir com mais foco e de acordo com objetivos específicos. Foi assim que conheci recentemente uma plataforma chamada Superprof, que acabou abrindo um novo mundo de possibilidades.

A Superprof funciona como um grande portal que conecta alunos a professores do mundo inteiro. Lá é possível encontrar tanto professores nativos quanto brasileiros, com diferentes especializações: gramática, pronúncia, conversação para viagens, preparação para entrevistas de emprego, estudos para o IELTS ou qualquer outra necessidade mais específica.

Outro ponto que chama atenção é a flexibilidade. Não existe um valor fixo: há professores que cobram a partir de R$ 40 por hora, e você pode ler as avaliações deixadas por outros alunos antes de escolher. Em muitos casos, a primeira aula é gratuita, o que ajuda a entender se o método do professor combina com a forma como você aprende.

São mais de 25 mil professores disponíveis apenas para inglês, sem contar opções para aprender espanhol, francês, italiano, chinês, sueco e vários outros idiomas. Para quem vive em movimento, essa variedade e liberdade de escolha fazem da Superprof uma plataforma especialmente interessante para nômades digitais.

Superprof é confiável?

Embora eu ainda não conhecesse a plataforma, fiquei muito surpresa com a quantidade de professores cadastrados e decidi pesquisar mais a fundo.

Descobri que a Superprof existe desde 2013, então não é tão nova assim, lá se vão mais de uma década. Ao todo, estão presentes em mais de 60 países, com 35 milhões de alunos.

No Reclame Aqui, 100% das reclamações foram respondidas, o que mostra que a empresa é ativa e se preocupa com a satisfação dos alunos.

Já no Trustpilot Brasil, são mais de 4.200 avaliações, com nota final 4.6 em 5, o que é excelente! 77% dos votantes deram 5 estrelas, enquanto 12% deram 4, mostrando que 89% dos usuários estão muito satisfeitos com o serviço.
Bem, essa foi a minha descoberta do ano e espero que ela também seja útil para você aprender ou aperfeiçoar o inglês, abrir portas no nomadismo digital e aumentar a sua renda. Work smarter, not harder.

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Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

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