Estrada Real de bike: Ouro Preto – Catas Altas/MG
Finalmente, de volta às ciclo viagens, pela Estrada Real de bike! Depois de percorrer o Caminho Velho em junho de 2014, chegou a vez de conhecer o Caminho dos Diamantes – que termina em Diamantina, cidade do Vale do Jequitinhonha em [link tag=”minas-gerais”]Minas Gerais[/link].
Dessa vez, nada de pedalar sozinho. Fui acompanhado de dois amigos: o ciclista Paulo Ferreira, experiente nesse tipo de viagem, historiador e fotógrafo, e Thiago Ferreira, sobrinho do Paulinho e estudante de educação física com grande preparo físico, animado para sua primeira viagem de bike pela [link tag=”estrada-real”]Estrada Real[/link].
O começo do percurso pela Estrada Real de bike
Levamos as bicicletas de carro para [link tag=”ouro-preto”]Ouro Preto[/link] às 7h30 do dia 20 de junho de 2016 e descarregamos tudo na praça Tiradentes, nosso marco zero. Nos despedimos do meu pai e da esposa do Paulinho. Ao sair, ainda conhecemos um casal de ciclo viajantes utilizando a praça como marco zero também! Eles fariam o percurso do Caminho Velho, rumo a [link tag=”paraty”]Paraty[/link]. Trocamos algumas informações e, finalmente, resolvemos partir.
A manhã estava fria e nublada, mas isso não tirou nosso entusiasmo. O percurso previa asfalto durante todo o tempo, pois o trecho da Estrada Real que passa por Bento Rodrigues, distrito da cidade de Mariana, estava interditado por conta de um acidente com a barragem de uma mineradora. Seriam aproximadamente 70 km e sabíamos que subidas difíceis nos aguardavam!
Não me sinto à vontade em pedalar no asfalto, principalmente em rodovias. A falta de acostamento associado ao movimento dos veículos me preocupa. Fora que atravessaríamos uma área de forte atividade mineradora.
Por conta desse imprevisto, deixamos de conhecer Camargos, Santa Rita do Durão e o próprio distrito de Bento Rodrigues. Ficou em nós uma chama acesa para retornar, um dia, e conhecer esses outros lugares.
Em asfalto o rendimento é sempre melhor. Chegamos em Catas Altas às 13h30 com muita fome. Logo na entrada da cidade, nos deparamos com um ótimo restaurante, saciando nossa fome e repondo as energias. Paulinho e o Thiago experimentaram a primeira cerveja. Eu deixei para mais tarde, quando fosse possível relaxar de vez daquela batida de 68Km.
Chegar cedo permitiu conhecer melhor o lugar. A cidade de Catas Altas apresenta uma bela arquitetura colonial com boa estrutura para os turistas. Demos uma volta e jantamos pizza com algumas cervejas para comemorar os primeiros quilômetros vencidos.
Para o segundo dia estava previsto mais 70 Km, só que dessa vez em estrada de terra. Finalmente desbravaríamos a estrada real como nossos antepassados!