Nomadismo digital sem inglês: até onde dá para ir?
Trabalhar viajando pelo mundo é o sonho de muita gente, e o crescimento do nomadismo digital mostra que a tecnologia finalmente tornou isso possível. Ainda assim, uma dúvida costuma surgir logo no início do planejamento: é necessário saber inglês para conquistar a tão sonhada liberdade geográfica?
A resposta curta é que dá, sim, para começar mesmo sem dominar o idioma. É possível conseguir um trabalho remoto, viajar e dar os primeiros passos no nomadismo falando apenas português ou com o inglês enferrujado. Com o tempo, porém, a experiência mostra que aprender o idioma se torna um caminho natural para ir mais longe e aproveitar melhor as oportunidades que aparecem.
A ideia aqui não é deixar a falta de inglês travar seus planos, mas mostrar que essa habilidade pode ser desenvolvida ao longo do caminho, enquanto você trabalha, viaja e constrói sua vida nômade com mais autonomia.

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Dá para começar no nomadismo digital sem falar inglês?
Sim, é possível. O nomadismo digital não começa no aeroporto nem no passaporte cheio de carimbos, ele começa quando você consegue trabalhar de forma remota e organizar sua rotina para que o trabalho e a vida caminhem juntos.
Falando apenas português, já é possível dar os primeiros passos: encontrar um trabalho remoto, adquirir um computador confiável, garantir um bom plano de internet móvel e, tão importante quanto tudo isso, manter uma agenda organizada. Saber equilibrar prazos, horários e momentos de descanso faz toda a diferença para que a experiência funcione na prática.
Para quem está começando, viajar pelo Brasil é um excelente test drive. Além de eliminar a barreira do idioma, isso ajuda a entender seu próprio ritmo, identificar o que favorece a produtividade, aprender a controlar gastos e perceber como a saúde mental reage a uma vida em constante movimento.
Quando o inglês deixa de ser um diferencial e vira necessidade?
Se você já tem um trabalho remoto e não precisa procurar fora, falar apenas portug
uês não é um grande problema. Dentro dessa realidade, é possível viver bem como nômade digital sem usar inglês com frequência.
Mas em algum momento, quando você decidir cruzar a fronteira e explorar o mundo, vai entender que o inglês é a língua universal dos viajantes e nômades, e que conversas abrem caminhos.
Situações simples, como negociar uma estadia mais longa, resolver imprevistos, lidar com contratos, seguros ou serviços, começam a exigir mais autonomia na comunicação.
Não se trata de falar perfeitamente, nem de dominar o idioma antes de sair viajando. O ponto é entender que, em determinado momento da jornada, o inglês deixa de ser apenas um diferencial no currículo e passa a ser uma ferramenta prática para facilitar a vida, reduzir atritos e ampliar as possibilidades de escolha.
Inglês como investimento para aumento de renda
Aprimorar o inglês foi uma das decisões que mais impactaram na minha vida como nômade digital. Eu já conseguia me comunicar durante as viagens, mas com o tempo ficou claro que aperfeiçoar essa habilidade me traria ganhos financeiros.
Alguns pontos que eu não pude ignorar e que você também deveria pensar a respeito:
- Mais oportunidades de networking: muitas parcerias e trabalhos surgem em conversas despretensiosas em coworkings, eventos e comunidades internacionais. Quando você consegue participar dessas trocas, naturalmente os seus horizontes se expandem.
- Mais autonomia para negociar: entender bem as propostas e ter a capacidade de dialogar sobre elas me tirou de situações de precisar aceitar porque “não deu para discutir melhor”. Parece besteira, mas isso evita abusos e muda completamente a relação com o trabalho.
- Acesso a vagas remotas melhor remuneradas: boa parte das oportunidades internacionais pede inglês. Não precisa ser perfeito, mas precisa existir. A partir daí, trabalhar com empresas e clientes que pagam em dólares, euros ou libras fica muito mais fácil.
- Menor dependência do mercado brasileiro: atender clientes de fora trouxe mais estabilidade e liberdade de escolha, pois deixei de ficar refém de um único mercado e passei a escolher projetos mais alinhados ao meu perfil.
Estudar não vai te trazer retorno do dia para a noite, mas, você vai poder correr atrás de oportunidades melhores, e quando elas aparecerem, você estará pronto.
Como encaixar aulas de inglês na rotina de um nômade digital?
Uma das maiores objeções de quem vive viajando é achar que não vai conseguir manter uma rotina de estudos. O primeiro passo é abandonar a ideia de aulas longas e presenciais.
Para quem vive em movimento, fazer sessões mais curtas e frequentes funciona melhor do que tentar encaixar um turno inteiro na agenda. Aulas de 45 a 60 minutos, duas ou três vezes por semana, costumam ser mais fáceis de manter e já trazem resultados consistentes.
Ter acesso a professores e plataformas online permite escolher horários que se encaixem melhor na sua produtividade, seja de manhã cedo, no meio da tarde ou à noite. Com um bom planejamento e expectativas realistas, estudar inglês deixa de ser um peso e passa a fazer parte natural da rotina nômade.
Resumindo, você vai precisar de:
- Criar uma rotina de estudos
- Aulas não muito longas
- Professores que ensinem online
- Um plano de estudos menos engessado e mais personalizado

Onde encontrar professores para aulas online?
Hoje, aprender inglês ficou muito mais acessível do que era há alguns anos. Existem inúmeros canais no YouTube, perfis no Instagram e até podcasts voltados para quem quer melhorar o idioma.
Em algum momento, porém, contar com a orientação de um professor faz diferença,principalmente para quem quer evoluir com mais foco e de acordo com objetivos específicos. Foi assim que conheci recentemente uma plataforma chamada Superprof, que acabou abrindo um novo mundo de possibilidades.
A Superprof funciona como um grande portal que conecta alunos a professores do mundo inteiro. Lá é possível encontrar tanto professores nativos quanto brasileiros, com diferentes especializações: gramática, pronúncia, conversação para viagens, preparação para entrevistas de emprego, estudos para o IELTS ou qualquer outra necessidade mais específica.
Outro ponto que chama atenção é a flexibilidade. Não existe um valor fixo: há professores que cobram a partir de R$ 40 por hora, e você pode ler as avaliações deixadas por outros alunos antes de escolher. Em muitos casos, a primeira aula é gratuita, o que ajuda a entender se o método do professor combina com a forma como você aprende.
São mais de 25 mil professores disponíveis apenas para inglês, sem contar opções para aprender espanhol, francês, italiano, chinês, sueco e vários outros idiomas. Para quem vive em movimento, essa variedade e liberdade de escolha fazem da Superprof uma plataforma especialmente interessante para nômades digitais.
Superprof é confiável?
Embora eu ainda não conhecesse a plataforma, fiquei muito surpresa com a quantidade de professores cadastrados e decidi pesquisar mais a fundo.
Descobri que a Superprof existe desde 2013, então não é tão nova assim, lá se vão mais de uma década. Ao todo, estão presentes em mais de 60 países, com 35 milhões de alunos.
No Reclame Aqui, 100% das reclamações foram respondidas, o que mostra que a empresa é ativa e se preocupa com a satisfação dos alunos.
Já no Trustpilot Brasil, são mais de 4.200 avaliações, com nota final 4.6 em 5, o que é excelente! 77% dos votantes deram 5 estrelas, enquanto 12% deram 4, mostrando que 89% dos usuários estão muito satisfeitos com o serviço.
Bem, essa foi a minha descoberta do ano e espero que ela também seja útil para você aprender ou aperfeiçoar o inglês, abrir portas no nomadismo digital e aumentar a sua renda. Work smarter, not harder.
