O que fazer em Mendoza gastando pouco
Não falta o que fazer em Mendoza. Sabe aquela cidadezinha que dá vontade de morar? Nem tão grande, nem tão pequena, Mendoza está numa região plana e um tanto quanto desértica, já que quase não chove por lá, mas é cortada por canais que desviam o curso das águas do degelo dos Andes e irrigam as plantações.
A cultura do vinho é predominante dada a quantidade impressionante de vinícolas locais: 1.200 – responsáveis por quase 70% da produção argentina. E onde há vinícolas, é certeza de encontrar clima agradável e boa comida. Meio caminho andando para pessoas que, ao contrário de mim, não gostam muito de vinho. Há outras várias opções de passeio em Mendoza gastando pouco sem dever nada às bodegas.
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O que fazer em Mendoza
Com quase 400 hectares, o Parque General San Martín tem espécies do mundo todo distribuídas em meio a atrações como estádio, museu, clubes esportivos, fontes, lago artificial, esculturas e até uma universidade e um zoológico – porém, meio decadente. Mas o que faz a visita valer mais à pena é o Cerro de la Gloria, um monte com mirante que permite ver toda a cidade e o monumento dedicado ao exército dos Andes. Para chegar até lá é possível pegar um ônibus interno ou caminhar pela trilha.
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Tão grande que parece um outro parque, a Plaza Independencia marca o centro exato da cidade e abriga uma feira de artesanato e o Museu Municipal de Arte Moderna que, embora gratuito, muitas vezes exibe exposições renomadíssimas mundialmente. Vale dar uma espiada. Próximo à praça está a prefeitura de Mendoza, que conta com um mirante também gratuito com vista panorâmica da cidade no último andar.
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A cidade é também a terra dos esportes radicais. Mas para praticá-los é preciso liberar uma verba maior, já que é possível apenas via agência. Rafting, canoagem, trekking, escalada e montanhismo são apenas algumas das opções. Acabamos abrindo mão de algumas regalias para saltar de parapente e foi UOW!
Quem não tá na vibe “Mendoza gastando pouco” ainda pode passar um dia inteiro nas Termas Cacheuta, um parque aquático com águas termais que oferece o pacote de Day Use com traslado por um precinho de mordomia mesmo.
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Na rota do vinho
A grande estrela da cidade é mesmo a rota do vinho. E tem algo que reduz bastante os custos de quem quer conhecer essa face de Mendoza gastando pouco: a bicicleta. Em Maipu, onde tem início o percurso, muitas empresas alugam magrelas – a preços bem mais acessíveis (cerca de R$ 20/dia) que contratar uma excursão. Para chegar até lá, basta pegar os ônibus 171, 172 ou 173 no centro.
Dá para fazer a rota sem guia tranquilamente. Só buscar o melhor custo no aluguel das bicicletas entre as inúmeras opções instaladas na rodovia quando descer do busão e correr pro abraço. Alguns hostels de Mendoza têm convênios e oferecem descontos (ou até mesmo aluguel grátis a partir de 3 estadias). Para viajar economicamente, considere esse detalhe ao escolher a hospedagem.
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As vinícolas estão localizadas ao pé dos Andes. Portanto, mesmo que você não seja fã de vinho, a paisagem por si só vale as pedaladas. A quilometragem pode assustar de início, mas não é preciso pressa. Muito menos percorrer todo o circuito, que pode chegar a 20 km, se o corpo pedir arrego.
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Escolhido o roteiro a partir do mapa dado pela empresa da bike, minha primeira parada foi o Museu do Vinho San Felipe, que fica na bodega de larga produção La Rural. Além de máquinas e utensílios, é possível acompanhar parte do processo de produção do vinho gratuitamente se optar pela visita livre. Tours guiados custam cerca de R$ 15 e são abatidos na compra dos vinhos. Se a sua intenção for levar uma lembrancinha para casa, vale a pena.
Seguindo o caminho de parreirais, ainda paramos em dois pontos, a fábrica de chocolates, doces e licores Histórias e Sabores e na olivícula Laur, fábrica de azeite e derivados da oliva. Visita esclarecedora para quem, assim como eu, não sabe que azeitonas pretas e verdes nascem na mesma árvore e que não dá para comê-las direto do pé. Veja outras sugestões de vinícolas em Mendoza no blog Travel Tips Brasil.
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Dicas importantes
Um ponto importante e que deve ser pensado antes do tour é a alimentação. Para fazer a rota do vinho em Mendoza gastando pouco é preciso ter em mente que os restaurantes pelo caminho não são baratos. Paga-se um preço elevado nas refeições (mínimo de R$ 70) e até a água e o suco são superfaturados. Para não pesar no orçamento, procure tomar um café da manhã reforçado, levar uns sanduíches para forrar o estômago durante o passeio e jantar apenas na volta, já na cidade – onde há opções para todos os bolsos.
Outra dica bacana é: vá cedo. As atrações fecham por volta das 17h e também é preciso devolver a bike nesse horário. Se controlar o tempo conseguirá visitar outras bodegas – cujos preços de entrada vão do gratuito a R$ 20. Fui a apenas uma, mas queria ter visitado alguma vinícola familiar para ver a diferença.
Após os passeios, as dores no cóccix por conta das horas em cima da bicicleta duraram uns três dias, mas a experiência de baixo custo e grande ganho foi mais que válida.
Quando ir a Mendoza?
A melhor época depende do seu propósito. Se quer ver as montanhas nevadas e tentar uma esticada a alguma estação de esqui, vá de junho a agosto. Para pegar os parreirais carregados, vá na época da colheita, de fevereiro a abril.
Como chegar a Mendoza?
Há várias opções, inclusive voos partindo do Brasil com escala. Com pouco mais de uma hora também é possível ir de avião de Buenos Aires para a cidade no oeste argentino. Mas para ir a Mendoza gastando pouco o ideal é mesmo pegar um ônibus. Partindo de Santiago, meu trajeto, são cerca de 5 horas de viagem (média de R$ 80). De Buenos Aires o percurso cresce bastante e é preciso encarar 13 horas de ônibus para chegar a Mendoza.
Onde ficar em Mendoza?
Para uma viagem mais econômica, opte por um hostel no centro. É onde terá acesso fácil ao meio de transporte público e a inúmeras opções de restaurante.
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Se você puder desembolsar um pouco mais, aqui estão algumas opções de hotéis maravilhosos.
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Passagens aéreas para Mendoza
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