Viajei Bonito

Planejamento de viagens e nomadismo digital

25 coisas para se fazer de graça em Berlim

Berlim, a capital da Alemanha, não é só o maior centro financeiro da Europa. É uma cidade rica em museus, culturas e história. Muita história. Protagonista da Segunda Guerra Mundial e dividida pela Guerra Fria, Berlim guarda em suas ruas e prédios lembranças, restos do muro e centenas de museus que contam a história do povo alemão. Para completar, a cidade possui uma incrível área verde, com rio, parques, lagos, canais e até uma cachoeira. Tudo isso dentro de uma metrópole. Para aproveitar a cidade, fizemos uma lista com 25 coisas para se fazer de graça em Berlim.

Navegue pelo post

Onde ficar em Berlim

Nossa indicação de hospedagem em Berlim é o [bookinglink id=”63847″ text=”Park Inn by Radisson Berlin Alexanderplatz”]. O hotel disponibiliza wi-fi gratuito, spa / centro de bem-estar e possui estacionamento. Sua localização é ótima, a 100 metros da Praça Alexanderplatz, a 200 metros da estação de metrô, a 300 metros da Torre de TV de Berlim e a 400 metros do Teatro Volksbühne.

[su_dropcap]1[/su_dropcap] Visitar o que restou do Muro de Berlim

Adriano no East Side Gallery, que ocupa uma parte do Muro de Berlim,na capital alemã
Adriano no East Side Gallery, que ocupa uma parte do Muro de Berlim. Créditos: Adriano Castro

Lembrança da divisão da Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial, o Muro de Berlim separou a capital entre 1961 e 1989, quando foi derrubado ao final da Guerra Fria. Eram 66,5km de muro que transformou Berlim, a Alemanha e o mundo em dois: ocidental e oriental. Na parte leste está o East Side Gallery, uma galeria de arte ao ar livre que ocupa 1,3km do muro. Iniciada em 1990, a galeria tem mais de 100 pinturas e grafites de artistas de todo o mundo. Ela está localizada próximo ao Centro da capital alemã, na rua Mühlenstraße em Friedrichshain-Kreuzberg.

De todas as artes do Muro, o Bruderkuss (beijo fraternal, em português) é um dos mais importantes, visitados e representativos. A pintura mostra o ex-presidente da Alemanha Oriental, Erich Honecker, beijando o ex-líder soviético Leonid Brejnev, pintado pelo artista Dmitri Vrubel. Ainda nas imediações do Muro de Berlim, há o Berlin Wall Memorial, um monumento localizado onde funcionava uma das zonas fronteiriças, na rua Bernauer Straße. Ali estão ainda de pé postos de observações, uma oportunidade ao visitante entender como funcionavam as fronteiras.

Há também no antigo Centro de Documentação um acervo sobre os anos de divisão.

[su_dropcap]2[/su_dropcap] Tirar uma foto no Portão de Brandemburgo

Não é preciso pagar nada para ver e fotografar o Portão de Brandemburgo, um dos principais cartões postais de Berlim, na Alemanha
Não é preciso pagar nada para ver e fotografar o Portão de Brandemburgo, um dos principais cartões postais de Berlim, na Alemanha. Créditos: Ashwin Kumar / Fonte: Flickr

Um dos lugares mais visitados em Berlim, o Portão de Brandemburgo é também um dos monumentos mais fotografados da cidade. Inaugurado em 1791, o Portão de Brandemburgo era a porta de entrada para o Palácio da Cidade dos Reis da Prússia. O monumento fica no cruzamento da avenida Unter den Linden e Ebertstraße, próximo à praça da Pariser Platz. De noite a iluminação dá um charme a mais ao Portão de Brandemburgo, então prepare a pose e aproveite!

[su_dropcap]3[/su_dropcap] Visitar os melhores museus em dias de ingressos gratuitos

Berlim tem centenas de museus e vários tem entradas gratuitas em dias específicos da semana. Nas segundas-feiras, o Deutsche Bank KunstHalle tem entrada de graça. Ainda nas segundas, mas apenas a última de cada mês, Ceramic Museum Berlin abre suas portas de forma gratuita. Nas terças-feiras, das 15h às 17h, a Academy of Arts, formada pelos museus Pariser Platz e Hanseatenweg tem entrada livre. Toda primeira quarta-feira do mês, o Bröhan Museum tem uma visita guiada na faixa às 17h.

O Stadtmuseum Berlin, formado pelos museus Märkisches Museum, Museum Ephraim-Palais, Museum Nikolaikirche, Düppel Historic Village também abre suas portas gratuitamente na primeira quarta-feira do mês.

Nas quintas e nos primeiros domingos do mês, das 18h às 21h, a entrada no KW Institute for Contemporary Art é totalmente de graça. Também às quintas quem recebe visitantes gratuitamente, das 16h às 20h, é o Museum of Film and Television.

[su_dropcap]4[/su_dropcap] Se acabar de tanto comer no Streetfood Market

Streetfood Market, em Berlim, Alemanha. Créditos: Roman Kraft / Fonte: Unsplash

Berlim oferece uma vasta opção de comidas de rua e foodtrucks. Vários pontos da cidade recebem feiras gastronômicas com pratos para todos os gostos e bolsos. O mais famoso deles é o que acontece às quintas-feiras, no Markethall Neun. Das 17h às 22h, o mercado localizado na rua Eisenbahnstrass2ze, transforma-se em ponto de encontro entre os que adoram boa comida, quitutes, pratos criativos e novas experiências gastronômicas.

[su_dropcap]5[/su_dropcap] Admirar a vista panorâmica do Reichstag

[vb_gallery ids=”10625,10626″]

O topo do Reichstag, prédio do Parlamento Alemão, guarda uma linda vista de Berlim. A entrada é gratuita, mas por ainda sediar reuniões do parlamento, é preciso reservar a entrada com antecedência. Então não adianta chegar lá do nada querendo visitar sem reservas, você não vai conseguir.

A cúpula do Reichstag, reconstruída em 1995, é uma alternativa ao Fernsehturm, a torre de televisão de Berlim que também oferece uma vista panorâmica da cidade. Porém, para subir até o topo da torre é preciso desembolsar €15,50. E isso é a entrada mais barata!

[su_dropcap]6[/su_dropcap] Respirar o ar puro do Tiergarten

Tiergarten. Vista aérea da Coluna da Vitória, com o skyline de Berlim ao fundo
Tiergarten. Vista aérea da Coluna da Vitória, com o skyline de Berlim ao fundo. Créditos: Leandro Neumann Ciuffo / Fonte: Flickr

Um oásis verde no meio da metrópole alemã. Esse é o parque Tiergarten. Localizado em Tiergarten, no Centro de Berlim e próximo ao Portão de Brandemburgo, o parque ocupa uma área de cerca 210 hectares. Durante o Reino da Prússia, o Tiergarten foi usado como local de caça pelos reis. Hoje o parque reúne pessoas para piqueniques, práticas de esportes ou mesmo para relaxar da vida agitada da capital. Dentro do Tiergarten há monumentos, lagos e muito espaço verde. Vale levar uma toalha e aproveitar o ar puro!

[su_dropcap]7[/su_dropcap] Visitar o Memorial de Guerra Soviético no Tiergarten

Memorial de Guerra Soviético, em Berlim, Alemanha
Memorial de Guerra Soviético, em Berlim, Alemanha. Créditos: Oliviet Bruchez / Fonte: Flickr

Ainda na região de Tiergarten está o Memorial de Guerra Soviético, erguido em 1945. O monumento foi construído pelo Exército Vermelho da União Soviética em homenagem aos soldados mortos durante a Segunda Guerra Mundial, principal aos 20 mil que morreram na ocupação de Berlim. Há outros dois monumentos na capital alemã em homenagem aos soldados da URSS: Memorial de Guerra Soviético de Treptower Park e Memorial de Guerra Soviético de Schönholzer Heide.

[su_dropcap]8[/su_dropcap] Se emocionar no Memorial do Holocausto

[vb_gallery ids=”10617,10618″]

Ainda uma ferida na sociedade alemã, o regime nazista matou cerca de 20 milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. Entre os mortos do Holocausto estão ciganos, testemunhas de jeová, eslavos, poloneses, deficientes e homossexuais. Os judeus foram as maiores vítimas do regime de Hitler, contabilizando 6 milhões de mortos em campos de concentração e de extermínio.

O Memorial aos Judeus Mortos da Europa, também conhecido como Memorial do Holocausto, foi projetado em 2003 e guarda todos os nomes dos judeus vítimas do holocausto. Localizado ao sul do Portão de Brandemburgo, há dentro do memorial o Centro de Informações, um local que recebe uma exposição documental sobre a perseguição nazista aos judeus europeus e sobre os locais históricos.

O Centro de Informação tem horários e dias de funcionamentos de acordo com a época do ano. De abril a setembro, ele abre de terça a domingo, das 10h às 20h; de outubro a março, a visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 19h.

[su_dropcap]9[/su_dropcap] E também no Memorial aos Homossexuais Perseguidos pelos Nazistas

[vb_gallery ids=”10614,10615″]

Em frente ao Memorial do Holocausto, está o Memorial aos Homossexuais Perseguidos pelos Nazistas. Inaugurado em 2008, o monumento tem uma linguagem bastante interessante, contendo apenas uma janela, onde uma cena de dois homens se beijando é projetada. Simples e direto, o memorial é um convite a reflexão e ao fim da intolerância.

[su_dropcap]10[/su_dropcap] Visitar o Campo de Concentração de Sachsenhausen

[vb_gallery ids=”10611,10612,10613″]

Depois de conhecer o Museu do Holocausto, o próximo passo para conhecer de perto os horrores do regime nazista é visitar o Memorial e Museu do Campo de Concentração de Sachsenhausen. Ele está nos arredores de Berlim e pode-se chegar a cidade de trem ou metrô. O acesso ao campo é feito de ônibus. O local foi transformado em museu e memorial em 1993 e é preciso um pouco de estômago para visitar o campo.

Apesar de ser um local histórico e de muita importância, é um ambiente bem pesado, cerca de 50 mil pessoas morreram em Sachsenhausen. A visita passa pela estação de trem, onde os prisioneiros chegavam, pelas celas, banheiros, os locais de fuzilamento, a câmera de gás e o hospital de experimentos. Além disso, o memorial tem exposições com desenhos, imagens, etc. A entrada é gratuita, mas por €4, é possível comprar um audioguia para acompanhar a visita. No site oficial do memorial há várias informações e histórias sobre o local.

[su_dropcap]11[/su_dropcap] Caminhar pelo boulevard Unter den Linden

Unter den Linden, o boulevard que vai do Portão de Brandemburgo à ponte Schlossbrücke, em Berlim
Unter den Linden, o boulevard que vai do Portão de Brandemburgo à ponte Schlossbrücke, em Berlim. Créditos: Dr. Zaro / Fonte: Flickr

Ligando o Portão de Brandemburgo à ponte Schlossbrücke, a avenida Unter den Linden é considerada a mais bonita de Berlim. Localizada no centro antigo da capital alemã, várias instituições importantes estão no boulevard, como a Universidade de Humboldt e a Ópera Estatal. A via começou a ganhar forma no século XVIII, mas boa parte dos prédios foram destruídos na Segunda Guerra Mundial. A reconstrução começou no final da década de 1950.

[su_dropcap]12[/su_dropcap] Passear pelos lagos nos arredores de Berlim

[vb_gallery ids=”10609,10608″]

A capital da Alemanha é cercada por grandes áreas verdes e ótimos e belos lagos, destinos perfeitos para o verão. No extremo sudoeste Berlim está o lago Wannsee, uma das maiores áreas de natação ao ar livre da Europa. Nas águas do lago está o palácio Pfaueninsel, acessível apenas por balsa. Construído pelo rei da Prussia, Frederico Guilherme II, no século XVIII, para conhecer o palácio é preciso pagar €2.

Ainda na região sudoeste está o lago Schlachtensee. Localizado dentro de uma floresta urbana, ao redor do lago há um calçadão com 7km de comprimento, ideal para caminhadas, corridas e passeios em família. As águas do lago Schlachtensee são perfeitas para pesca, natação e passeios de barcos, que podem ser alugados. E para um monstro. Reza a lenda que um grande monstro marinho habita o Schlachtensee. Vale o risco!

Ao norte da cidade está o lago Tegeler See, o segundo maior de Berlim, com 4,6 km quadrados. Suas águas são usadas para banhos, vários tipos de esportes aquáticos, passeios de barco a vapor, etc.

O maior lago de Berlim é o Müggelsee, no leste da cidade. Com 8 metros de profundidade, 4,5 km de comprimento e 2,5 de largura, é um dos destinos mais procurados no verão. Em suas margens há pistas para caminhadas e espaços para piqueniques. É possível alugar barcos, lanchas e canoas e passear pelo lago. A parte norte é destinada aos nudistas, prática supercomum na Alemanha. Então, se você não quiser tirar as roupas e aproveitar o dia do jeito que chegou ao mundo, evite o lado norte.

[vb_p title=”” type=”insight”]⚠️ Seguro viagem é obrigatório na Europa!

Em Berlim, esteja protegido pelo seguro viagem, que é obrigatório em toda a Europa. Algum imprevisto durante a viagem sempre pode acontecer. É muito tranquilizante saber que você está resguardado por um seguro viagem que cobre diversas eventualidades.

E o melhor: você paga um valor diário bem baixo pela contratação do seguro. Faça uma cotação e viaje tranquilo. Veja aqui o nosso passo-a-passo de como contratar uma apólice.

[vb_product_link code=”SEGUROS_PROMO” return_type=”button_c” text=”Fazer cotação”][/vb_p]

[su_dropcap]13[/su_dropcap] Tomar uma cerva na praia

Strandbar Mitte, para curtir os dias de sol em Berlim sem pagar nada (só as cervejas)
Strandbar Mitte, para curtir os dias de sol em Berlim sem pagar nada (só as cervejas). Créditos: Jieun Kang / Fonte: Flickr

Apesar de estar longe do oceano, Berlim tem uma praia para chamar de sua, a Strandbar Mitte. Os bares e restaurantes tomam conta do espaço, colocando cadeiras de praia para você sentar, tomar alguma bebida e socializar. Por ali também rola aulas de danças de vários ritmos: latinos, africanos, caribenhos, etc. Vale lembrar que os standbars só funcionam entre maio e outubro, afinal, quem vai animar ficar de bobeira ao ar livre durante os meses de frio extremo?

[su_dropcap]14[/su_dropcap] Se encantar com a Igreja Memorial Imperador Guilherme

Gedächtniskirche, igreja bombardeada durante a II Guerra Mundial, que hoje abriga um memorial e uma nova capela
Gedächtniskirche, igreja bombardeada durante a II Guerra Mundial, que hoje abriga um memorial e uma nova capela. Créditos: Frank Hamm / Fonte: Flickr

Conhecida como Gedächtniskirche, a igreja original foi construída em 1890 em homenagem ao rei Guilherme I da Alemanha. Destruída por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, a igreja foi reconstruída em 1959, recebendo uma nova capela e um novo vestíbulo, mas o pináculo danificado foi mantido e é hoje um Memorial da Guerra. O templo funciona todos os dias das 9h às 17h. Já o Memorial da Guerra pode ser visitado de segunda a sábado, das 9h às 18h30 e de 10h às 18h no domingo. No site oficial da Gedächtniskirche há informações e horários dos serviços e liturgias.

[su_dropcap]15[/su_dropcap] Aprender muito e se sensibilizar com a Topografia do Terror

[vb_gallery ids=”10603,10604,10605″]

Durante o Terceiro Reich, de 1933 a 1945, o terreno onde hoje está a Topografia do Terror abrigou a Polícia Secreta do Estado Nazista, a Gestapo, e também a liderança do Serviço Secreto, a SS, dois instrumentos do regime de Hitler de opressão e extermínio. Funcionava também ali a “Casa Prisão”, instalada em 1939. A cela era usada para abrigar presos políticos de grande interesse pela Gestapo. Lá esses presos eram interrogados e torturados. Boa parte era transferida para campos de concentração.

Os edifícios originais foram derrubados em 1945 e teve como vizinho durante muitos anos o Muro de Berlim. Em 1987, foi feita uma exposição no local sobre a SS e a Gestapo, o primeiro passo para a criação da Topografia do Terror. Depois de vários projetos, o prédio ficou pronto em 2010 e hoje abriga um Centro de Documentação com áreas para exposições permanentes sobre o regime nazista e seus mecanismos opressores, segregadores e criminosos.

No terreno da Topografia do Terror também estão preservados 200 metros do Muro de Berlim, que marcou a fronteira entre os distritos de Mitte, na Berlim Oriental, e Kreuzberg, na Ocidental. Todos os vestígios da destruição durante o período de transição foram conservados.

[su_dropcap]16[/su_dropcap] Assistir a uma apresentação da Filarmônica de Berlim

[vb_gallery ids=”10601,10602″]

Todas as terças-feiras, às 13h, a Filarmônica de Berlim promove um almoço no hall da sede da orquestra. São 50 minutos de música com membros da Filarmônica de Berlim, estudiosos de sua Academia de Orquestra, instrumentistas da Deutsches Symphonie-Orchester e da Staatskapelle de Berlim e estudantes nos conservatórios de música de Berlim. Apesar da entrada gratuita, o número de visitantes é limitado em 1.500. Por isso chegue cedo. No site da Filarmônica de Berlim há a programação de cada almoço.

[su_dropcap]17[/su_dropcap] Curtir um Jazz

Berlim tem vários clubes de Jazz renomados, dois em especial: A-Trane e B-Flat. O primeiro, localizado na rua Pestalozzistr, 105, já foi cenário para diversas gravações de álbuns ao vivo e já recebeu as maiores estrelas do Jazz. Nas segundas, o A-Trane tem entrada gratuita. Já no B-Flat, a entrada livre acontece às quartas-feiras. O clube, localizado na rua Dircksenstr, 40, já é parte essencial do cenário musical de Berlim e também recebeu e continua recebendo grandes nomes do Jazz.

[su_dropcap]18[/su_dropcap] Garimpar no Mauerpark fleamarket

[vb_gallery ids=”10598,10600,10599″]

O mercado de pulgas do parque Mauerpark (“Parque do Muro”, em português) acontece todos os domingos, das 7h às 17h. Por lá tem vinil antigos, brinquedos usados, roupas de segunda, terceira e uma infinidades de mãos, instrumentos musicais e até bicicletas. Paciência é primordial para garimpar todas as banquinhas de vendas. Ao redor há vários cafés para aproveitar o resto da visita.

[su_dropcap]19[/su_dropcap] Passear pelo Hackesche Höfe

[vb_gallery ids=”10594,10595,10596″]

O Hackesche Höfe consiste em 8 pátios interligados entre as ruas Rosenthalerstraße e Sophie, um espaço coberto por arte urbana, que rende ótimas fotos. Os prédios, em Art nouveau, foram construídos no início do século XX e revitalizados em 1993. Por ali encontram-se lojas, restaurantes, bares, galerias, cinemas e teatros. O Hackesche Höfe é também um ponto de encontro com uma animada vida noturna.

[su_dropcap]20[/su_dropcap] Aproveitar os dias de sol no Viktoriapark

Viktoriapark, uma boa opção para aproveitar os dias de sol em Berlin sem gastar nada
Viktoriapark, uma boa opção para aproveitar os dias de sol em Berlin sem gastar nada. Créditos: Moritz Nack / Fonte: Pixabay

Os dias de sol não são comuns em Berlim, mas quando ele aparece, uma das pedidas para aproveitar o dia é o Viktoriapark. Aberto em 1894, o parque foi projetado aos pés do monumento erguido pelo rei Frederico Guilherme III da Prússia em homenagem às guerras de libertação. Do Viktoriapark é possível ter uma boa vista da parte Central e Sul de Berlim.

Dentro do parque tem uma cachoeira de 24 metros, réplica de uma queda d’água na Polônia. A cachoeira do país vizinho costumava ser um destino popular entre os berlinenses ricos.

Nas proximidades do parque há duas vinícolas, então é só comprar seu vinho, estender uma toalha e aproveitar o pôr do sol e o fim de tarde de verão no Viktoriapark.

[su_dropcap]21[/su_dropcap] Se maravilhar com o Kunstquartier Bethanien

A maioria das exposições no Kunstquartier Bethanien são pagas, mas a visita vale a pena apenas pela arquitetura do prédio e de seu visual. O prédio com cara de castelo foi uma escola de enfermagem. Construído a pedido do rei Frederico Guilherme IV da Prússia, foi um hospital até a década de 1970. Desde então o local funciona como um incrível espaço cultural, artístico e social. No site oficial tem informações sobre exposições.

[su_dropcap]22[/su_dropcap] Passar pelo Checkpoint Charlie

[vb_gallery ids=”10590,10591″]

Durante a Guerra Fria o Checkpoint Charlie foi uma das três fronteiras de passagem entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental. O local era uma parada para registro de soldados Aliados e estrangeiros. Muitos alemães do lado Oriental partiram para a porção Ocidental passando pelo Checkpoint Charlie. O local também já foi usado como cenário para filmes de espiões, inclusive da franquia James Bond.

Ali também está o Museu de Checkpoint Charlie com ferramentas e objetos que os moradores do lado oriental usavam para tentar acessar o lado ocidental. Tem balão de ar quente, teleférico e até um carro! O Checkpoint Charlie está na rua Friedrichstraße, 43. O museu funciona das 9h às 22h.

[su_dropcap]23[/su_dropcap] Assistir ao pôr do sol

Assistir ao pôr do sol no Landwehrkanal ou no Tempelhofer Feld é um bom programa gratuito para o fim de tarde em Berlim
Assistir ao pôr do sol no Landwehrkanal ou no Tempelhofer Feld é um bom programa gratuito para o fim de tarde em Berlim. Créditos: Sebastian Pichlet / Fonte: Unsplash

Além de muitas áreas verdes, Berlim também tem ótimos lugares para assistir ao pôr do sol. Um deles é o Landwehrkanal, um canal com 10km onde é possível passear de barco e aproveitar o visual. No verão e nos dias de sol, saia no fim da tarde e aproveite a vista.

Outro ponto legal é o Tempelhofer Feld. Localizado dentro de um antigo aeroporto de Tempelhofer e transformado em distrito cultural, o campo está onde era a pista do aeroporto. Desde 2010, o Tempelhofer Feld é usado por famílias e grupos de amigos para prática de esportes, passeios e piqueniques. O campo funcionada em horários diferentes em cada mês e o distrito mantem uma rotina intensa de atividade durante todo ano. Todas as informações estão no site oficial.

[su_dropcap]24[/su_dropcap] Aprender alemão em um bar

[vb_gallery ids=”10587,10588″]

Não tem maneira melhor de conhecer de verdade um lugar do que passar um tempo com seus moradores. Mesmo que sua estadia em Berlim seja curta, vale a pena aproveitar a experiência de participar de uma aula de alemão no Deutsch für Dich. As aulas acontecem no bar Kleinod e oferecem classes em três níveis diferentes, em uma atmosfera super informal e acompanhado de uma bela cerveja alemã. Todas as informações sobre horários e funcionamentos das aulas estão disponíveis na fanpage do Deutsch für Dich. O Kleinod fica em Neukölln-Rixdorf, na rua Niemetzstraße, 24, esquina com Braunschweiger Straße.

[su_dropcap]25[/su_dropcap] Se juntar a um grupo de free tour

Se você quiser conhecer todos esses lugares, mas acompanhado de um guia e mais de um monte de gente, é só se juntar a um grupo de free tour. São vários roteiros de passeios a pé por Berlim, como Berlim Clássico, Terceiro Reich, Tour pelo Muro, Passeio Alternativo, etc. Os passeios guiados são gratuitos, mas as gorjetas são mais do que bem-vindas. Não é estipulado um preço, mas €5 é um bom valor. No site Free Tours by Foot tem todos os roteiros, programação de saídas e informações necessárias para os passeios.

E você, tem mais algum macete para conhecer a capital da Alemanha sem gastar muito? Compartilhe aqui nos comentários.

Viajei Bonito

Somos duas pessoas apaixonadas por movimento. Para nós, cair na estrada é mais importante do que um projeto futuro de estabilidade e quaisquer oportunidades de novas viagens, por mais remotas e loucas que pareçam ser, a gente tá pegando!

6 pensou em “25 coisas para se fazer de graça em Berlim

  1. Parabéns por este post! ? Excelente artigo sobre uma das cidades mais interessantes da Europa. Muito boa seleção de dicas – sendo algumas bem incomuns de serem encontradas em blogs de viagem! Contudo, pessoalmente, acho que o Checkpoint Charlie é uma das atrações turísticas mais “inúteis” da cidade…mas vale a pena ir ver isso, nem que seja para perceber o quão inútil é ?

  2. Excelentes dicas! Quem disse que precisamos gastar rios de dinheiro para fazermos uma grande viagem, não é mesmo? Parabéns pelo post, muito útil e inspirador.

  3. Berlin está na minha lista e quero conhecer logo. Adoro dicas de programas gratuitos na cidade, economizar é comigo mesmo! Deve ser muito triste visitar um campo de concentração, né?

    1. Ana Carolina, dá uma tristeza muito grande. Eu indico a visita para despertar a consciência das pessoas, para que respeitem mais as diferenças, que não façam e nem propaguem discursos de ódio, mas eu mesma não consigo ficar muito tempo nesses lugares. Já cheguei a ter queda de pressão e quase desmaiei. É muito forte!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para o topo