Vilnius, uma capital simpática nos Bálticos
Vilnius é a capital da Lituânia e também a cidade mais populosa do país, mas não entenda isso como uma grande vantagem: a República da Lituânia conta com, aproximadamente, três milhões de habitantes, segundo o Google.
Estivemos por lá bem no início de nosso mochilão pela Itália, Rússia, Finlândia e os Países Bálticos. Tivemos a privilegiada companhia de um casal nativo, Erika e Romanas, que um de nós havia conhecido durante visita à Chefchaouen, no Marrocos. E quando dizemos “privilegiada”, é porque nosso conhecimento sobre a cidade foi muito além de um walking tour ou de uma busca rápida na internet por “o que fazer em Vilnius”.
Assim como temos o costume de brincar falando que a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, tem uma igreja por habitante, em Vilnius não é diferente. Em quase toda esquina é possível avistar uma torre apontando algumas ruas adentro dos bairros, e até mesmo as pessoas de lá comentam que a cidade tem igrejas até demais. Não se espante achando que fizemos um tour religioso ao ver as fotos neste artigo. Na verdade é porque a grande maioria das atrações por lá se relaciona ao misticismo.
Descobrimos também que a paixão dos moradores é o basquete. Segundo Erika, o futebol não é um esporte popular. Ela completou dizendo que o esporte fica impraticável no inverno, quando as temperaturas beiram os 30 graus Celsius negativos e as camadas de neve dominam os campos.
Vale ressaltar que a grande maioria dos comerciantes e moradores, sobretudo os mais novos, falam inglês. Logo, você não precisa aprender lituano pra conseguir se virar por lá.
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A chegada
Vale a pena falar sobre a ida pra Vilnius, pois dificilmente você fará um voo direto do Brasil pra lá. Na ocasião, chegamos em Moscou no primeiro dia da viagem e nesse mesmo dia pegamos um ônibus às 21:00 que durou nada mais nada menos do que 22 horas pra chegar. Acredita? Pode acreditar.
O motivo pelo qual nosso deslocamento durou tanto foi porque somente a poucos dias do voo é que descobrimos que a Bielorrússia – país que fica na rota Moscou / Vilnius – exige que o visto seja tirado ainda em nosso país, e não diretamente na imigração, como estamos acostumados. Uma vez que nosso tempo era curto e estávamos com milhões de coisas pra organizar, não conseguimos ir até Brasília para providenciá-lo. A solução: um ônibus que desse a volta em torno do país, passando por Riga, Letônia, que dias depois fez parte de nosso roteiro, mas isso é assunto pra outro artigo.
Felizmente, havíamos dormido mal nos três dias de viagem, desde a saída do Rio de Janeiro até a chegada em Moscou, então foi entrar no ônibus e logo logo os dois já estavam babando nas poltronas. Acordamos por volta das seis da manhã, quando passávamos pela divisa com a Letônia. Nesse momento precisamos descer, tirar as malas e carimbar os passaportes para sair oficialmente da Rússia. Voltamos ao ônibus e nos preparamos pra dormir de novo. De repente, o mesmo processo, mas pra entrar na região do Schengen, e lá vamos novamente pra fora do ônibus. Com esse movimento todo, perdemos o sono e só nos restou apreciar as paisagens na janela pelas próximas treze horas. Que ruim, né?
A Cidade
Vilnius é uma cidade muito simpática e nos sentimos muito bem-vindos nos três dias que ficamos por lá. Além das dicas dos locais, fizemos um walking tour e várias vezes saímos explorando as ruas por conta própria, sempre tirando várias fotos e fazendo anotações para o blog. O que você confere nos próximos tópicos é uma compilação de tudo isso.
Mas então, o que fazer em Vilnius?
Catedral de Vilnius
Já começamos por uma das principais atrações: a Catedral de Vilnius, considerada a principal igreja católica romana da Lituânia. É um templo enorme localizado em uma praça espaçosa, repleta de turistas fotografando a magnitude da construção.
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A alguns metros da entrada encontra-se a Stebuklas, um pavimento no chão no qual acredita-se realizar desejos caso você pare em pé e gire em torno de si mesmo três vezes. Não acreditamos em pedidos realizados magicamente, mas que eles existem, existem! Então por que não?
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Gediminas Tower
Contornando a Catedral, uma pequena e simpática colina se ergue hospedando uma torre, chamada Gediminas Tower, que é nada mais do que uma das partes restantes do antigo complexo castelo cujo nome era Upper Castle.
A torre é uma construção importante na história da cidade, sendo citada em várias canções tradicionais da Lituânia e até mesmo em poemas patrióticos.
Há duas formas de se chegar ao topo da colina: uma delas é ir caminhando pela estradinha que contorna o relevo e a outra é utilizando o funicular, que nesse dia custava dois Euros. Como nós já estávamos andando o dia inteiro, optamos por essa última, pois a ideia de subir ladeiras por si só já era cansativa, mas digamos que bateu um arrependimento, pois lá de cima vimos que o caminho era muito tranquilo.
Vale ressaltar que a subida até o ponto mais alto da torre também custa o mesmo valor do funicular.
St. Anne’s Church
A St. Anne’s Church é muito curiosa quando se observa seu tamanho do lado de fora. Tínhamos a impressão de que estaríamos entrando em uma igreja enorme, a julgar pela sua fachada, mas ao entrar, descobrimos que ela não é tão grande assim. É tipo aquela frustração quando abrimos um pacote de Ruffles.
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Felizmente, ao sair notamos que havia uma outra entrada nos fundos. Esse “anexo” era maior que a igreja em si, mas também nada que chamasse muita atenção. Deixando seu tamanho de lado (afinal, tamanho não é documento), a igreja gótica de St. Anne’s Church é um dos principais atrativos da cidade de Vilnius e merece ser visitada.
The Republic of Uzupis
Dentro da cidade de Vilnius, mais precisamente na parte antiga, há um distrito muito interessante chamado Uzupis. Interessante por várias razões, mas a principal delas é o fato desse pequeno distrito ter se declarado independente em 1997, fazendo dele uma espécie de país dentro da Lituânia.
Caminhar pelas poucas ruas de Uzupis é muito divertido e nos sentíamos como crianças cada vez que encontrávamos algum objeto feito pelos artistas que frequentam o país. As estátuas, desenhos e outras formas são dotadas de muito humor e bom gosto.
Three Crosses
Quando subimos até a Gediminas Tower, pudemos observar três cruzes brancas em um morro próximo. A princípio desconsideramos subir até lá, até porque havíamos optado pelo funicular por não aguentar mais andar naquele dia.
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A lenda por trás das Três Cruzes é bem curiosa. O trecho abaixo foi traduzido da Wikipedia, resumindo uma das variações da lenda:
“De acordo com a Bychowiec Chronicle (livro de crônicas da Lituânia datado do século XVI), quatorze frades franciscanos foram convidados para Vilnius a partir de Podolia por Petras Goštautas. Os frades pregavam publicamente o evangelho e criticavam deuses lituanos. Os moradores da cidade se irritaram e queimaram o mosteiro, matando todos os quatorze frades. Sete deles foram decapitados na Colina Bleak; os outros sete foram crucificados e lançados no Neris ou Rio Vilnia.”
Diz-se que as três cruzes foram construídas no local onde os sete frades foram decaptados.
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Free tour
Assim como quase toda cidade tradicional da Europa, Vilnius também tem seu free walking tour: que nada mais é do que uma visita gratuita guiada pela cidade baseada em gorjetas. Ao final do passeio, que durou em torno de 2h30, cada um pagava o que achava justo à guia.
É importante destacar que não encontramos o anúncio desse tour guiado nos mapas da cidade, como de costume, mas sim procurando na internet.
Outros pontos
Andar pelas ruas de Vilnius significa parar o tempo todo pra tirar fotos. No mapa que pegamos no próprio albergue era possível identificar vários monumentos espalhados pela cidade. Estátuas, formas curiosas e igrejas fechadas há anos são algumas das atrações “escondidas”.
Aqui vão três das várias que pudemos encontrar ao perambular sem objetivo na primeira manhã que tivemos na cidade.
1. Estátua de Jesus Mochileiro (Jesus Backpacker)
2. Arte urbana
3. Ovo
Gastronomia
Chegou a hora boa! O que comer em Vilnius? A melhor resposta para essa pergunta é: receitas deliciosas à base de batata! Sim, batata é um dos principais componentes dos pratos na Lituânia, e cá pra nós, eles sabem fazer pratos maravilhosos com elas.
Já no primeiro dia, o casal que nos acompanhava escolheu um dos restaurantes favoritos deles, o Forto Dvaras. Logo esse restaurante também tornou-se o nosso favorito. Os funcionários trajavam roupas tradicionais do país e o menu era recheado de pratos típicos, todos a preços muito acessíveis.
Pra fecilidade da Gisele (e pra infelicidade do Adriano) eles serviam Chouriço, absolutamente igual ao brasileiro. Já o outro prato que pedimos (pra quem não gosta de chouriço) foi uma batata recheada com carne de porco. Ambos os pratos vieram com molhos compostos de azeite e pequenos pedaços de carne. Sabe aquele tipo de comida boa pra se comer no frio? Muito calórica, mas que deixa você preparado pra enfrentar as baixas temperaturas! Com relação à quantidade, veio muito mais do que podíamos aguentar em uma noite. Levamos o restante embalado e isso foi o jantar da noite seguinte.
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Alguns shots de vodca acompanharam a refeição, mas nada de vodca comprada em supermercado naquelas embalagens de plástico: verdadeiras delícias alcólicas que só a região dos bálticos e a Rússia sabem fazer. Servidas na temperatura certa, desceram redondo.
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Em Vilnius é certo que você vai comer bem!
Em nossa última noite, fomos a um restaurante muito tradicional da cidade, chamado Neringa. Em um dos pratos, nos surpreendemos com uma espécie de coxinha! Mas imagine uma coxinha inversa! A que conhecemos aqui no Brasil é composta de massa recheada de frango, certo? A deles é feita de frango com recheio de manteiga! Uma delícia!
Os cafés
Vilnius também possui várias cafeterias no estilo Starbucks. Em torno do centro é possível avistar algumas praticamente lado a lado. Concorrência saudável aos amantes de café, o grande aliado dos turistas que passam o dia inteiro andando pelas ruas da capital.
Uma dica dos locais que nós gostamos muito é o Coffee Inn, que é uma rede de cafés em livrarias. Além de terem os melhores preços, o coffee to go – cafés servidos em copos térmicos descartáveis pra viagem – eram deliciosos e não eram aguados como muitas vezes encontramos em nossa viagem.
Onde se hospedar em Vilnius
Como temos reforçado em todo o texto, durante nossa visita a Vilnius, tivemos o privilégio de conhecer um casal de locais que o tempo todo nos deram muitas dicas. Quando perguntamos a eles a respeito do albergue que pretendíamos nos hospedar, a resposta veio muito rápido: EXCELENTE!
Seu nome pode parecer estranho, como se fosse digitado em um teclado com as teclas agarradas: B&B&B&B&B, mas não se assuste, o albergue tem um custo-benefício fantástico! Muito bem estruturado, limpo e espaçoso. Os quartos são enormes, a decoração é de bom-gosto, a cozinha possui geladeira e microondas e os funcionários foram muito atenciosos.
Lembrando que se você fizer sua reserva partindo do Viajei Bonito, nós ganhamos uma comissão e você não paga nada a mais por isso. É uma forma de retribuir todo o carinho depositado nesse guia sobre Vilnius.
Internet
Uma das preocupações de quem viaja conciliando o trabalho é a de ter internet o tempo todo. Não é à toa que conseguíamos atualizar nossa fan page e nosso Instagram durante as pausas para o café.
Em Vilnius foi muito fácil e rápido comprar um chip e habilitar internet 3G no celular. Praticamente todas as bancas de jornal vendem um pacote de 1 GB por menos de dois Euros. Bastou comprar, inserir o chip, ligar para um número informado na embalagem, solicitar a versão em inglês do atendimento e apertar uma tecla para habilitá-lo. Minutos depois recebi uma mensagem SMS de configuração que habilitou meu 3G.
A internet no chip era absurdamente rápida, melhor, inclusive, que a Wi-Fi do hostel e pegava bem em qualquer lugar da cidade. Vale a pena até mesmo pra quem ficará poucos dias, uma vez que o preço é muito em conta.
Vilnius merece sua visita!
Fomos muito felizes durante os quatro dias que passamos na capital da Lituânia. Não há sombra de dúvidas de que as 22 horas de ônibus entre Moscou e Vilnius valeram a pena.
Agora que você conhece mais sobre a cidade, quem sabe ela não faça parte de um roteiro futuro pelos países bálticos ou até mesmo durante uma visita ao Leste Europeu? Nossa dica é: vá!
Fique à vontade para usar os comentários abaixo e perguntar a respeito de tudo que falamos. Tire suas dúvidas, faça seus comentários e acrescente o que quiser acrescentar! Queremos que os brasileiros conheçam mais a respeito de um destino turístico pouco procurado, mas que tem muito a oferecer.
Boa viagem, e até o próximo artigo!
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Ri aqui do “Jesus Mochileiro”! Hehehe. Ótimo texto e ótimas dicas!
Hahaha realmente, ele é engraçado!
Que bom que gostou do texto! Obrigado pelo feedback!
Pelos relatos de vocês, as pessoas dos países bálticos são muito simpáticas. Como devem ter sofrido durante o período de ocupação russa, hein!?
Pra eles o fim da União Soviética foi um alívio, como eles mesmos contam. As manifestações artísticas de Uzupis mostram isso muito bem. Onde havia um busto de Lenin, hoje está uma estátua de… Frank Zappa!
Se você ainda não leu, dê uma olhada: viajeibonito.com.br/voce-ja-ouviu-falar-em-um-pais-europeu-chamado-uzupis/
Olá!
Estou indo para Vilnius em breve e vi que vocês recomendaram o B&B&B&B&B Hostel. Como vou chegar a noite (e sozinha), estava pensando em me hospedar nele por ser bem perto da rodoviária. Vilnius é bem pequena e o hostel está a uns 1.5km do centro. Mesmo assim, vocês acham que é uma boa localização? Sentiram algum inconveniente por ele não estar bem no centro? :)
Olá, Bia! Recomendamos muito o hostel. Entretanto acho que você deveria pegar um táxi. O percurso é pequeno, mas quando estivemos por lá o casal que morava em Vilnius nos buscou pq eles msm aconselharam não caminhar por ali à noite. Mas o hostel em si é simplesmente EXCELENTE! O clima é muito animado, movimentado, staff educado, cozinha completa… Os arredores do lugar tb são tranquilos. Íamos para o centro à pé tds os dias. Fácil fácil.
Lembrando que vc fizer a reserva através do link que está no artigo, nós ganhamos uma pequena comissão que ajuda a manter o blog e vc n paga um centavo a mais por isso. :) Fique à vontade para fazer mais perguntas.
Obrigada pela rápida resposta!
Contatei um outro hostel no centro perguntando sobre segurança em Vilnius à noite e eles me disseram que no horário que vou chegar (22h), é tranquilo caminhar na rua, mas estou é com medo de me perder à noite, pois o hostel está a 1.5km da estação. Este que vocês recomendam fica a menos de 500 metros, acha mesmo necessário um táxi neste horário? Seria uma caminhada de 4-5 minutos. Digo isto também porque quando fui para Bratislava pesquisei alguns blogs que disseram que os arredores da rodoviária eram horríveis e quando cheguei, por volta das 21h e anoitecendo, achei um local comum e fui a pé até o hostel (2km de distância). A diferença é estava acompanhada e agora vou só.
Agradeço pelas dicas e vou sim reservar pelo link de vocês quando escolher o hostel. ;)
Sem problemas, Bia. Quando chegamos à rodoviária havia dois bêbados brigando, distribuindo socos. Não representaram nenhum perigo a nós, e acho que foi por conta desse tipo de coisa que eles falaram que buscariam a gente. Agora, assalto, por exemplo, eu acho que não acontece assim com tanta frequência.
Com relação à distância, estou vendo aqui no Google Maps que realmente são 500 metros. Nesse caso eu não me preocuparia, mas tenho quase certeza de que na época chegamos em outra rodoviária, porque o percurso de carro demorou uns 10 minutos. Deve ser por isso então. Pode ser que estejamos falando de pontos de ônibus diferentes.
Só de curiosidade, vc está indo de qual cidade? Lembre-se de conferir na passagem o nome da rodoviária que ele chega em Vilnius, porque me lembro que isso variava nas cidades dos bálticos.
Oi, Adriano.
Eu moro na Finlândia e vou conhecer os Bálticos, partindo de Tallinn, seguindo por Riga e de lá, Vilnius. Vou de ônibus com a Lux Express e pelo o que chequei, há apenas uma rodoviária em Vilnius onde o ônibus chega. Talvez vocês tenham escolhido algum outro ponto da cidade ao comprar o ticket. Quando fui para São Petersburgo com a Lux, desci no metrô ao invés de ir até a rodoviária, por exemplo.
De qualquer forma, o post foi bem útil e suas dicas também. Obrigada pela atenção e vou reservar o hostel que vocês recomendaram com o link do blog. :)
PS: Tenho um blog também – http://www.umfabulosodestino.wordpress.com ;)
Obrigado, Bia! Vi seu blog aqui! Tá muito legal, parabéns! A gnt tem alguns artigos sobre os Bálticos e a Rússia em si. Espero que também sejam úteis. Boa viagem! :D
Oii! Amei o post! Mas ainda tenho uma curiosidade. Irei para Lituânia em Julho passar o mês estudando, volto no último dia de Julho. Preciso de visto? Como funciona?
Bom dia, Lara, tudo bom? Fico muito feliz que você tenha gostado do post! Para nós esse feedback é fantástico!
Vamos lá… se você for como turista, o visto é tirado no aeroporto no momento da chegada, como acontece nos países europeus. Entretanto, como você está indo para estudar, pode ser necessário algum outro tipo de visto, e, nesses casos, o que eu recomendo é que você consulte diretamente o consulado da Lituânia no Brasil. Geralmente por telefone eles respondem a esse tipo de dúvida. =)
Farei exatamente isso então! Ligarei no consulado. Obrigada pela atenção!!