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70 atrações gratuitas em Londres

Viajar para a Inglaterra pode ser mais barato do que você imagina! Eu mesma me surpreendi com a quantidade de atrações gratuitas em Londres. É possível montar um roteiro de mais de uma semana sem gastar nada com passeios!

A lista inclui museus renomados, mercados cheios de charme, igrejas históricas, galerias de arte, parques e uma agenda cultural diversificada.

E pra quem quer economizar ainda mais, preparei uma lista com dicas de onde comer bem e barato em Londres, além de opções de hospedagens com ótima localização e preços acessíveis.

Vem comigo descobrir o que fazer de graça em Londres e aproveitar a cidade sem ir à falência!

Atrações gratuitas em Londres
Atrações gratuitas em Londres. Créditos: Aron Van de Pol / Fonte: Unsplash

Os free walking tours (ou passeios a pé gratuitos) são uma das formas mais legais de conhecer uma cidade ou determinado bairro dela. Caminhando pelas ruas com um guia local, você não só vê os pontos turísticos, mas entende o contexto, escuta curiosidades e ainda descobre detalhes que passariam batido se estivesse andando sozinho.

Além dos roteiros tradicionais, também existem tours temáticos, que passam por cenários de filmes famosos, trilhas por lugares marcantes da vida de artistas icônicos, lendas envolvendo lugares históricos e muito mais.

A Civitatis, por exemplo, oferece mais de 10 roteiros diferentes de free walking tour em Londres, com passeios que duram entre duas e três horas. Para participar, basta colocar seu nome na lista do tour desejado. Você não paga nada para a plataforma, mas é comum — e justo — deixar uma gorjeta para o guia, como forma de agradecer pelo tempo e pelas histórias compartilhadas.

Museus

Os museus gratuitos em Londres são alguns dos melhores do mundo. São formados por acervos riquíssimos, dá para ver desde múmias egípcias até obras de arte contemporânea, tudo sem custo! As exposições são de temas variados, e é certo que algum deles irá te agradar.

British Museum

O British Museum tem entrada gratuita o ano inteiro
O British Museum tem entrada gratuita o ano inteiro. Créditos: Dave Green / Fonte: Flickr

Se eu tivesse que escolher um único museu para visitar em Londres, escolheria o British Museum, com certeza!

Ele é o museu público mais antigo do mundo (fundado em 1753) e seu acervo é tão impressionante quanto contraditório, uma vez que guarda relíquias de vários países, inclusive peças que mudaram o rumo da arqueologia, como a Pedra de Roseta.

Você caminha entre esfinges, estátuas gregas, templos egípcios, moais da Ilha de Páscoa e relíquias orientais, tudo no mesmo prédio. As galerias são bem organizadas, com explicações claras, e não é difícil se perder por horas ali dentro.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h. Às sextas-feiras, até às 20h30. É necessário reservar com antecedência.

Victoria & Albert Museum

Victoria & Albert Museum está aberto ao público com entrada gratuita
Victoria & Albert Museum está aberto ao público com entrada gratuita. Créditos: Tom Spaulding / Fonte: Flickr

É quase um sonho pensar que o maior museu de decorações, artes e design do mundo inteiro oferece ingresso gratuito a seus visitantes.

Em vez de grandes pinturas ou esculturas clássicas, no Victoria & Albert Museum você encontra moda histórica, tapeçarias, cerâmica, joias, móveis, figurinos, fotografias e objetos de diferentes culturas e séculos. É o tipo de lugar onde você entra pra ver uma coisa e acaba fascinado por outra completamente inesperada!

Horário de funcionamento: diariamente, das 10h às 17h45. Às sextas o museu fica aberto até às 22h.

London Museum

O London Museum conta a história da cidade de um jeito que cativa os visitantes. Em vez de longas datas e fatos soltos, o museu traça uma linha do tempo da Londres romana ao presente através de objetos do cotidiano, maquetes detalhadas, vídeos e cenários que recriam diferentes épocas.

Você anda por ruas simuladas do passado, vê como era uma casa durante o Grande Incêndio, acompanha a reconstrução pós-guerra e até explora os bastidores da vida urbana moderna.

É um espaço que ajuda a entender Londres não como um destino turístico, mas como uma cidade com camadas, memórias, crises e reinvenções. Ideal pra quem quer mais do que fotos bonitinhas, quer contexto.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h.

Science Museum

O Science Museum fala sobre tecnologia, espaço, saúde, comunicação e transporte, mas de um jeito que não tem nada de entediante.

Tem foguete de verdade, simuladores, experiências interativas e exposições que misturam ciência com história. Dá pra ver desde as primeiras invenções até as ideias que estão moldando o futuro.

Muitas seções são voltadas pra crianças, mas os adultos ficam tão entusiasmados quanto os pequenos. Você anda pelos corredores e, sem perceber, está aprendendo sobre física, medicina ou inteligência artificial. É aquele tipo de visita que aguça a curiosidade!

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h. Fechado todos os anos entre os dias 24 e 26 de dezembro.

Natural History Museum

Esqueleto de dinossauro no Natural History Museum, que tem entrada gratuita
Esqueleto de dinossauro no Natural History Museum, que tem entrada gratuita. Créditos: Bruno Souza / Fonte: Unsplash

O Natural History Museum é um dos museus gratuitos em Londres que deixam crianças e adultos com os olhos brilhando. Logo no saguão principal, um esqueleto de dinossauro gigante dá as boas-vindas.

Mas o impacto não para por aí! O museu explora tudo que envolve o planeta: fósseis, minerais, oceanos, vulcões, vida humana, evolução. Tem até meteoritos de Marte!

Há salas que simulam terremotos, outras que explicam o corpo humano com recursos interativos.

A arquitetura também é uma atração à parte, já que o prédio parece um castelo saído de um livro.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h50 (última entrada às 17h30). Fechado anualmente entre 24 e 26 de dezembro.

Bank of England Museum

Pouca gente coloca o Bank of England Museum no roteiro, mas quem entra sai com a sensação de ter descoberto um segredo bem guardado.

O museu fica dentro do próprio Banco Central britânico e mostra, de forma lúdica, como o dinheiro circula, de onde vem o valor das moedas e como crises, guerras e decisões econômicas moldaram a história da Inglaterra.

Entre documentos antigos, notas curiosas e moedas raras, o destaque vai para o lingote de ouro de 13 quilos que você pode tentar levantar com as próprias mãos. Melhor você começar a malhar para não passar vergonha!

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 17h (última entrada às 16h45). Fechado aos finais de semana e feriados.

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Museum of the Home

O Museum of the Home, antes chamado de The Geffrye Museum, é um daqueles lugares que contam histórias sem precisar de grandes acontecimentos.

Em vez de focar em reis, guerras ou marcos históricos, ele olha pra dentro das casas, mostrando como as pessoas viveram, decoraram, cozinharam, descansaram e se relacionaram ao longo dos séculos.

Você percorre salas recriadas com móveis, objetos e detalhes de diferentes épocas. O mais curioso é perceber o quanto o cotidiano muda com o tempo.

O mesmo vale para o jardim, que além de transmitir conhecimento, convida a um delicioso piquenique em dias ensolarados.

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h.

Imperial War Museum

Imperial War Museum tem um acervo de cartas e objetos pessoais de soldados
Imperial War Museum tem um acervo de cartas e objetos pessoais de soldados. Créditos: Francais a Londres / Fonte: Unsplash

O único motivo que me levou a incluir o Imperial War Museum​ nesta lista de museus gratuitos em Londres é que ele não é sobre celebrar batalhas e exaltar vitórias, o foco é mostrar o impacto da guerra na vida das pessoas.

As exposições mostram cartas de soldados, diários, fotografias, objetos pessoais e gravações. Você vai passando por histórias que falam de medo, coragem, perda, decisões difíceis e vidas recomeçadas.

A Primeira e a Segunda Guerras estão bem documentadas, mas o museu também aborda conflitos mais recentes e temas como o Holocausto, a espionagem e o papel das mulheres em tempos de guerra.

É impossível sair indiferente. A visita mexe mais com o emocional do que com o intelecto, e talvez por isso tenha ficado tão viva na minha memória.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h.

Wallace Collection

A Wallace Collection fica na Manchester Square, uma praça tranquila em Marylebone, não muito longe do agito de Oxford Street.

Instalado na antiga Hertford House, o museu ocupa o que já foi uma residência aristocrática, e essa origem ainda se sente em cada sala.

A coleção foi formada ao longo de gerações pela família Seymour e reúne pinturas europeias, móveis franceses, porcelanas, armas, armaduras e objetos que atravessam séculos.

No pátio interno, há um café sob claraboia, ótimo para estender a visita um pouco mais, sem pressa.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h.

Wellcome Collection

A Wellcome Collection é um espaço diversificado, com exposições, performances teatrais, rodas de conversa e eventos diversos. A temática central é o corpo humano e como lidamos com ele ao longo do tempo.

As exposições misturam ciência, arte, história e cultura de um jeito que faz você pensar, sem parecer uma aula. Dá pra ver instrumentos médicos antigos ao lado de questionamentos sobre saúde mental, espiritualidade, envelhecimento, dor e prazer.

Não tem respostas prontas, só provocações inteligentes e inesperadas.

Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 18h. Nas quintas-feiras, permanece aberto até às 20h.

Galerias de Arte

As galerias de arte merecem destaque na lista de atrações gratuitas em Londres, já que oferecem experiências visuais intensas em espaços lindos, silenciosos e cheios de histórias.

National Gallery

Entrar na National Gallery é um privilégio! Enquanto em Paris os turistas pagam caro e fazem fila para verem a Monalisa no Louvre, em Londres é possível ficar frente à frente com algumas das pinturas mais marcantes da Europa, incluindo obras-primas de Giotto, Van Gogh, Cézanne, Botticelli, Velázquez, Monet, Renoir e Da Vinci. Sem pagar nada!

As salas seguem uma ordem cronológica, o que permite acompanhar a transformação dos estilos ao longo dos séculos. A luz natural, os tetos altos e a disposição cuidadosa das obras fazem com que o olhar circule sem esforço. Mesmo quem não tem familiaridade com arte encontra aqui algo que encanta.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h; sexta-feira até às 21h. Fechado anualmente entre os dias 24 e 26 de dezembro e no dia 1º de janeiro.

National Portrait Gallery

Reaberta após uma longa reforma, a National Portrait Gallery mostra a história britânica por meio de rostos. A ideia é simples, mas interessante: retratos de figuras que marcaram época, de Shakespeare a Stormzy, passando por rainhas, ativistas, escritores, artistas e pessoas anônimas.

O que começa como uma visita a pinturas acaba se tornando uma reflexão sobre imagem, memória e representação. As novas salas estão mais abertas, com uma curadoria que valoriza tanto o impacto visual quanto o contexto de cada retrato.

É um passeio contemplativo, que revela como olhamos para os outros e nos faz pensar em como queremos ser vistos.

Horário de funcionamento: de domingo à quinta, das 10h30 às 18h; sexta e sábado, das 10h30 às 21h.

Tate Modern

Tate Modern funciona em uma antiga usina com obras de artistas consagrados e entrada gratuita
Tate Modern funciona em uma antiga usina com obras de artistas consagrados e entrada gratuita. Créditos: Annie Spratt / Fonte: Unsplash

A Tate Modern ocupa uma antiga usina às margens do Tâmisa com instalações imersivas, esculturas ousadas, vídeos, arte sonora e pinturas que provocam mais do que explicam.

O acervo cobre nomes como Andy Warhol, Matisse, Picasso, Rothko, Bonnard, Bourgeois e Dali, mas também dá espaço a artistas contemporâneos que exploram temas como identidade, política, corpo e tecnologia.

Subir até o último andar para ver a cidade de cima, com calma, também faz parte da experiência! Se está procurando o que fazer de graça em Londres, essa é uma opção que atende a diferentes perfis.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h.

Tate Britain

Tate Britain é um dos passeios gratuitos em Londres
Tate Britain é um dos passeios gratuitos em Londres. Créditos: Miguel Sousa / Fonte: Unsplash

Se a Tate Modern é ousadia e experimentação, a Tate Britain é contemplação e permanência. Ela reúne uma das maiores coleções de arte britânica do mundo, desde os tempos de Shakespeare até o presente.

Você vai encontrar obras de J.M.W. Turner, que pintou o mar e a luz como ninguém, retratos de época, cenas do cotidiano inglês, além de trabalhos mais modernos.

As salas são silenciosas, com uma luz suave e um ritmo quase meditativo. O prédio em si já é imponente, mas é a seleção e a disposição das obras que criam a atmosfera. É um ótimo lugar pra entender o imaginário visual da Inglaterra.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h.

Royal Academy of Arts

A Royal Academy of Arts ocupa um dos prédios mais imponentes de Piccadilly, mas o que acontece lá dentro é tudo menos formal.

Fundada por artistas e dirigida por eles até hoje, a galeria mantém uma relação viva com a criação, exibindo obras históricas, sim, mas também abrindo espaço para experimentações, debates e novas vozes. Vale a visita!

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h; sexta-feira até às 21h.

Guildhall Art Gallery

A Guildhall Art Gallery passa facilmente despercebida, e talvez seja exatamente isso que torna a visita tão especial. Escondida no coração de Londres, ela abriga um acervo que mostra como a arte britânica representou a cidade ao longo dos séculos.

No subsolo, uma surpresa: as ruínas do maior anfiteatro romano da cidade, preservadas sob o chão da galeria por mais de 2.000 anos!

A visita flui em silêncio, sem multidões, com tempo para observar. É um dos lugares gratuitos para conhecer em Londres se você de fugir do comum.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h.

Orleans House Gallery

A Orleans House Gallery não está no centro da cidade, ela fica em Twickenham, às margens do Tâmisa, rodeada por árvores e silêncio. Mais do que um ponto turístico gratuito para visitar em Londres, é um lugar para conhecer despretensiosamente.

O acervo é focado em arte local e exposições temporárias, com temas que giram em torno de comunidade, natureza e memória.

Você vai perceber que até o cenário parece uma pintura: o jardim, a curva do rio, a luz entrando pelas janelas do salão octogonal. Tudo convida a andar devagar e olhar com calma.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Saatchi Gallery

A Saatchi Gallery é conhecida por ter lançado ou impulsionado a carreira de muitos artistas contemporâneos que depois se tornaram nomes de peso no cenário internacional. Entre eles Andy Warhol, Cy Twombly, Richard Artschwager, Donald Judd, Eva Hesse e Agnes Martin, além de outros talentos do século XXI, entre os quais podemos citar Damien Hirst, Jake & Dinos Chapman, Tracey Emin, Marc Quinn, entre outros.

O espaço é amplo, arejado, e deixa a arte respirar. As exposições mudam com frequência, mas a proposta é sempre a mesma: provocar, instigar, fazer pensar.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 18h.

Serpentine Gallery

Pavilhão temporário de 2025 na Serpentine Gallery
Pavilhão temporário de 2025 na Serpentine Gallery. Créditos: Steve Reed / Fonte: Flickr

A Serpentine Gallery fica em Kensington Gardens, um dos parques reais mais bonitos de da Inglaterra.

São dois edifícios separados por uma curta caminhada: a Serpentine South, em um antigo pavilhão clássico, e a Serpentine North, instalada em uma antiga casa de tijolos reformada com um anexo moderno. Ambos contam como atrações gratuitas em Londres.

A programação gira em torno da arte contemporânea e apresenta trabalhos de artistas do mundo inteiro, sempre com propostas que conversam com o espaço.

De junho a outubro, o jardim da galeria abriga um pavilhão temporário criado por um arquiteto convidado (Oscar Niemeyer já foi um deles!). A instalação muda a cada ano e se tornou um evento por si só.

Horário de funcionamento: segunda-feira, das 12h às 18h; terça à sexta-feira, das 10h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 19h.

Camden Art Centre

O Camden Art Centre fica em um antigo prédio vitoriano em Finchley Road, um pouco afastado do centro de Londres, mas fácil de chegar de metrô.

Aqui, o foco está em arte contemporânea, com exposições que valorizam o processo criativo, a pesquisa e o diálogo entre artista e público. Muitos dos projetos são feitos especialmente para este espaço, o que dá um caráter vivo e sempre mutável às salas.

É uma das atrações gratuitas em Londres que passam fora do radar turístico, mas merecem atenção. Além das mostras, há oficinas, conversas e um jardim que vale a pena explorar. Aproveite que está no bairro para conhecer os lugares frequentados por Amy Winehouse em Camden Town.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 11h às 18h; quinta-feira até às 21h.

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Bibliotecas

Se você pensa em pular a seção de bibliotecas gratuitas em Londres imaginando que são lugares monótonos e empoeirados, estará perdendo a oportunidade de verde perto algumas relíquias da cultura pop.

The British Library

A British Library guarda manuscritos preciosos, que podem ser vistos pelo público gratuitamente
A British Library guarda manuscritos preciosos, que podem ser vistos pelo público gratuitamente. Créditos: Mike Peeln / Fonte: Wikimmedia Commons

A British Library visit chama atenção pelo tamanho, mas o mais interessante é o que está guardado ali, à vista de todos.

Na Treasures Gallery, aberta ao público, você encontra rascunhos de músicas dos Beatles escritos à mão por John Lennon, cadernos de Leonardo da Vinci, manuscritos de Shakespeare, mapas antigos e um exemplar da Magna Carta. Tudo isso disponível gratuitamente, sem fila, sem pressa.

Fora dali, há exposições temporárias, um auditório com programação cultural e uma das livrarias mais irresistíveis da cidade. Sem tempo para tédio!

Horário de funcionamento: de segunda a quinta, das 9h30 às 20h; sexta-feira, das 9h30 às 18h; sábado, das 9h30 às 17h e domingo, das 11h às 17h.

Barbican Library

No meio do concreto brutalista do Barbican Centre, um dos maiores complexos culturais da Europa, a Barbican Library aparece como um refúgio, com espaços agradáveis para leitura, exposições pequenas que mudam com frequência e uma seção musical recheada de partituras, CDs e gravações raras.

Apesar do ambiente silencioso, não há rigidez. O clima é leve, com gente estudando, explorando ou apenas fazendo uma pausa do agito lá fora.

O que torna essa biblioteca especial não é o tamanho nem a fama, mas o fato de fazer parte da vida cotidiana da cidade. Para quem busca o que fazer de graça em Londres fora do roteiro comum e quer viver como um morador local, essa pode ser uma opção interessante.

Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 9h30 às 17h30; sábado, das 9h30 às 16h e fechado aos domingos.

Senate House Library

Imponente por fora, surpreendente por dentro. A Senate House Library pertence à Universidade de Londres e é cercada por história. O prédio em estilo art déco serviu de inspiração para o Ministério da Verdade no romance 1984, de George Orwell.

Ainda que o acesso completo ao acervo seja voltado a estudantes e pesquisadores, os visitantes são bem-vindos nos espaços de entrada, onde há exposições temporárias, mostras de documentos raros e uma livraria discreta, mas com boa curadoria.

Vale também prestar atenção na arquitetura: os corredores, as escadarias e os detalhes do edifício são deslumbrantes. Vale uma parada rápida.

Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 9h às 23h; sábados e domingos, das 9h45 às 21h.

Igrejas

As igrejas estão entre as atrações gratuitas de Londres, e algumas delas são impressionantes! Além da arquitetura marcante, esses espaços revelam histórias curiosas, detalhes escondidos e uma atmosfera de silêncio que contrasta com o ritmo acelerado das ruas e roteiros turísticos.

St Paul's Cathedral

É possível visitar o interior da St Paul's Cathedral de graça em Londres
É possível visitar o interior da St Paul's Cathedral de graça em Londres. Créditos: Nina Ali / Fonte: Flickr

Embora a entrada na St Paul’s Cathedral normalmente seja paga, há formas legítimas de conhecê-la gratuitamente.

Participar de um dos cultos diários é a maneira mais simples de entrar de graça. A catedral recebe o público para orações, missas anglicanas e o belo Choral Evensong, que acontece no fim da tarde.

Nessas ocasiões, o acesso é restrito à nave principal, sem a possibilidade de circular pela cúpula, mas ainda assim a experiência é impressionante.

De tempos em tempos, a igreja também abre as portas para concertos gratuitos e eventos especiais. E em datas como o Open House London, pode haver acesso ampliado sem cobrança.

Horários para entrar gratuitamente na St Paul’s Cathedral:

  • Oração da manhã: todos os dias, às 7h30.
  • Eucaristia: de segunda a sábado, às 8h e 12h30; domingo às 8h, 11h15 e 17h30.
  • Choral Evensong: de segunda a sábado às 17h e domingo às 15h. Duração de 45 minutos.
  • Recital de órgão: domingo, às 16h30. Duração de 30 minutos.

⚠️ ATENÇÃO!

Se o objetivo for conhecer tudo dentro da St Paul’s Cathedral (cripta, cúpula e galerias) será necessário comprar o ingresso regular. Minha sugestão é que você reserve online, para ter direito a 10% de desconto.

Westminster Abbey

Como conseguir entrada gratuita na Westminster Abbey, em Londres
Como conseguir entrada gratuita na Westminster Abbey, em Londres. Créditos: Cameron Mourot / Fonte: Unsplash

A Westminster Abbey é uma das atrações mais visitadas em Londres e também um lugar de grande importância histórica, já que desde 1066 todas as coroações de monarcas britânicos aconteceram ali.

Foi também cenário de casamentos reais, funerais de Estado e homenagens a nomes como Stephen Hawking, Charles Darwin e Elizabeth II, cujos túmulos estão sob o piso da abadia.

A visita tradicional é paga, mas também é possível entrar gratuitamente participando das missas, orações matinais e assistindo aos corais, que são uma tradição de mais de mil anos! Nesses momentos, o acesso é mais restrito, mas ainda assim dá para sentir a imponência do espaço, cercado por séculos de história.

Horários para entrar gratuitamente na Westminster Abbey:

  • Oração da manhã: de segunda a sexta-feira, às 7h30; sábado às 8h40.
  • Oração da noite: quarta-feira, com horários variáveis (confira a agenda)
  • Comunhão sagrada: de segunda à sexta-feira, às 8h e às 12h30; sábado e domingo, às 8h.
  • Eucaristia cantada: geralmente aos domingos às 11h15 (confira os horários para as datas da sua viagem)
  • Choral Evensong: domingo, segunda, terça, quinta e sexta às 17h.
  • Recital de órgão: domingo, às 17h.

Southwark Cathedral

Você não precisa pagar nada para conhecer a igreja mais antiga de Londres, um exemplar magnífico da arquitetura gótica levantado em 1212, após um incêndio ter devastado a construção anterior, que era no estilo romano.

A visita à Southwark Cathedral​ é gratuita, você pode simplesmente entrar, passear pela nave principal e se perder pelos detalhes históricos.

Observando atentamente, você verá um vitral em homenagem a Shakespeare, que costumava frequentar a catedral. Também poderá notar marcas dos bombardeios da Segunda Guerra e até um espaço dedicado à Doorkins Magnificat, a gatinha que ali, como se fosse guardiã da catedral.

Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 16h; domingo, das 8h30 às 17h.
Visitas guiadas: às segundas, quartas e sextas à tarde, com agendamento direto na igreja.

St Martin-in-the-Fields Church

Bem no canto da Trafalgar Square, entre artistas de rua e o vai e vem de turistas, está a St Martin-in-the-Fields, uma igreja com alma de palco.

Por fora, ela pode até parecer apenas mais uma construção antiga do centro de Londres, mas por dentro abriga uma programação cultural surpreendente. Concertos de música clássica à luz de velas, ensaios abertos, exposições temporárias e até uma cafeteria instalada na cripta.

A entrada na igreja é gratuita, e mesmo sem assistir a um concerto, já vale sentar-se por alguns minutos, observar os vitrais contemporâneos e deixar o som ambiente dissolver o barulho da cidade lá fora.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 17h.
Visitas guiadas: quartas-feiras, às 14h.

St Bride's Church

St Bride's Church é a igreja dos jornalistas em Londres
St Bride's Church é a igreja dos jornalistas em Londres. Créditos: Ian Razey / Fonte: Flickr

Dizem que a inspiração para os tradicionais bolos de casamento em camadas empilhadas veio de um lugar surpreendente: a torre da St Bride’s Church. Por isso, essa igreja acabou ganhando o apelido curioso de “igreja dos confeiteiros”.

Outra curiosidade é que, por estar no coração da antiga sede da imprensa britânica, a St Bride’s virou um símbolo do jornalismo. Dentro da igreja, há memoriais dedicados a repórteres e correspondentes de guerra no interior da igreja. Além disso, são celebradas missas especiais para jornalistas, sobretudo aqueles que morreram cobrindo conflitos ao redor do mundo.

O ponto alto do passeio é, sem dúvida, a descida às profundezas da cripta. Entre paredes silenciosas, estão alguns vestígios de tempos remotos, com relíquias escavadas no próprio local. Você verá fundações romanas, estruturas saxônicas e um pequeno museu que narra a história da igreja desde a sua fundação até os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial. Para quem gosta de passeios incomuns, esse é um dos que valem a pena!

Horário de funcionamento: de segunda à sexta, das 8h às 17h; sábado, das 10h às 15h30 e domingo, das 10h às 18h30.

Pontes

As pontes têm uma importância que vai muito além da função prática de ligar margens do Tâmisa. Elas foram cenários de momentos decisivos da história britânica e são parte essencial da identidade da cidade.

Estão na lista de passeios gratuitos em Londres que funcionam 24 horas por dia e não exigem nada além de atenção e curiosidade.

London Bridge

A London Bridge é discreta, mas tem uma história longa e cheia de capítulos curiosos.

A primeira ponte nesse local foi construída pelos romanos há quase dois mil anos. Desde então, várias versões foram erguidas e substituídas. A mais famosa foi a medieval, cheia de casas e lojas empilhadas sobre seus arcos, parecida com a Ponte Vecchio, em Florença.

No século XIX, ela foi reconstruída em pedra para dar conta do tráfego moderno. Mas mesmo essa versão foi trocada em 1973, quando foi desmontada e vendida, pedra por pedra, para um empresário americano que a levou para o Arizona, nos Estados Unidos.

A London Bridge atual é funcional, de concreto, e passa despercebida por muitos turistas. Mas quem para e observa, percebe que está pisando num ponto onde Londres literalmente começou.

Westminster Bridge

Westminster Bridge com o Parlamento e Big Ben ao fundo
Westminster Bridge com o Parlamento e Big Ben ao fundo. Créditos: Claudio Schwarz / Fonte: Unsplash

A Westminster Bridge é uma das pontes mais fotogênicas de Londres, já que emoldura com perfeição o Parlamento e o Big Ben de um lado e revela a London Eye do outro. Cruzá-la a pé é quase inevitável para quem está explorando o centro da cidade.

A estrutura atual é de 1862 e chama atenção pelo tom esverdeado, escolhido para combinar com os assentos da Câmara dos Comuns, que fica logo ali ao lado.

Tower Bridge

A Tower Bridge é um dos cartões-postais de Londres
A Tower Bridge é um dos cartões-postais de Londres. Créditos: Suho Media / Fonte: Unsplash

A Tower Bridge é uma das pontes emblemáticas de Londres. Quando foi inaugurada, há mais de 130 anos, era considerada uma solução genial para conectar as margens do Tâmisa sem interromper o tráfego fluvial que, na época, era intenso.

Até hoje a ponte se abre ao meio para permitir a passagem de embarcações, e esse espetáculo de engenharia pode ser visto por qualquer pessoa, de graça. As aberturas são programadas e os horários podem ser consultados no site oficial da ponte.

A travessia a pé pela parte inferior da Tower Bridge também é gratuita. Mas quem quiser subir às passarelas de vidro e visitar a sala de máquinas vitoriana, precisa comprar ingresso. Ali de cima, a vista para o Tâmisa, com a Torre de Londres de um lado e os arranha-céus da City do outro, revela bem o contraste entre o passado e o presente da cidade.

Curiosidade: durante a Segunda Guerra Mundial, a Tower Bridge foi pintada de um tom escuro para camuflagem. O visual azul e branco que conhecemos hoje só surgiu em 1977, em homenagem ao Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II.

Horário de funcionamento:

  • Para carros e pedestres: todos os dias, 24 horas por dia.
  • Visita à torre e sala de máquinas: todos os dias, das 9h30 às 16h30. Ingressos precisam ser comprados com antecedência.
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Waterloo Bridge

Infelizmente, poucas pessoas conhecem a história da Waterloo Bridge, que enaltece a força das mulheres.

A ponte original foi inaugurada em 1817, no entanto, com o tempo, a estrutura deteriorou-se e precisou ser demolida. A versão que vemos hoje foi concluída em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, e, como os homens estavam servindo nas frentes de batalha, grande parte da mão de obra que reconstruiu a ponte era composta por mulheres em funções tradicionalmente masculinas.

Eram engenheiras, operárias, carpinteiras e ajudantes que cortaram pedras, carregaram materiais e trabalharam para que o projeto saísse do papel. Por isso, a Waterloo Bridge é muitas vezes chamada, com carinho e justiça, de “The Ladies’ Bridge”.

Além disso, esse é um dos melhores pontos para ver o pôr do sol em Londres, com vista vista para a London Eye, a Catedral de St Paul e o Parlamento.

Southwark Bridge

A Southwark Bridge, que conecta a City of London à Southwark, se destaca pelas cores chamativas, verde e amarelo. Não existe um consenso oficial sobre o motivo da escolha das cores, mas o que importa é que ela cria um contraste interessante com o cinza dos edifícios ao redor.

Outra coisa interessante de observar são alguns degraus de pedra debaixo da ponte. Era ali que os barqueiros do Tâmisa atracavam seus barcos e esperavam por clientes para cruzarem o rio. Antes da construção das pontes que conhecemos hoje, o transporte fluvial era o jeito mais comum de atravessar a cidade.

Millennium Bridge

Millennium Bridge e a St Paul's Cathedral ao fundo
Millennium Bridge e a St Paul's Cathedral ao fundo. Créditos: Jonathan Chng / Fonte: Unsplash

Inaugurada no ano 2000, A Millennium Bridge é uma ponte pensada para os pedestres e para o século XXI. Ela liga dois ícones de Londres: de um lado, a cúpula imponente da St Paul’s Cathedral, do outro, a fachada industrial da Tate Modern. O projeto é moderno e extravagante, com estrutura de aço e piso de alumínio, feita para parecer quase flutuar sobre o rio.

Mas o início foi meio instável. Literalmente!

No dia da abertura, a ponte começou a balançar com o caminhar dos visitantes, o que levou ao seu fechamento por quase dois anos. Depois de ajustes técnicos, ela foi reaberta, mais firme e segura.

Se você for um cinéfilo, vai se lembrar da Millennium Bridge sendo destruída por Comensais da Morte logo na cena de abertura de Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Você já viu essa cena?

Lambeth Bridge

Observar os detalhes da Lambeth Bridge não toma muito tempo e também não custa nada. Seu tom vermelho vibrante não é apenas decorativo, a cor faz referência aos assentos da Câmara dos Lordes, da mesma forma que a Westminster Bridge traz o verde característico da Câmara dos Comuns.

A ponte atual, inaugurada em 1932, substituiu uma estrutura vitoriana que, originalmente, funcionava como ponte de pedágio.

Um detalhe curioso é que nos dois extremos da Lambeth Bridge, há obeliscos com uma pinha no topo. Dizem que são só elementos decorativos, mas há quem acredite que escondam algum significado simbólico perdido no tempo. Se você desvendar esse mistério durante a visita, volte aqui e me conte o que descobriu!

Vauxhall Bridge

Cruzar a Vauxhall Bridge não é exatamente uma atividade turística, porém podemos considerar que observar os detalhes entra na lista de coisas para fazer de graça em Londres.

Nas margens, há oito esculturas monumentais de bronze, com quase seis metros de altura. Do lado norte elas representam Ciência, Educação, Engenharia e Artes, enquanto na face sul elas correspondem a Agricultura, Arquitetura, Comércio e Indústria.

Essas figuras foram incluídas para refletir o orgulho britânico nas conquistas industriais, científicas e culturais da época. A ponte não é apenas funcional, mas também simbólica.

Chelsea Bridge

A Chelsea Bridge pode não ser a ponte mais famosa de Londres, mas tem uma história recheada de detalhes que atravessam o Império Britânico.

Parte dos materiais usados na construção da primeira versão da ponte veio das antigas colônias britânicas. Por exemplo, o asfalto veio de Trinidad e a madeira do Canadá e do Sarawak, uma colônia britânica no Bornéu.

Quando foi inaugurada, em 1858, chamava-se Victoria Bridge, uma homenagem óbvia à monarca da época. Mas como a ponte era feita basicamente de ferro forjado e madeira, materiais mais comuns e econômicos na época, havia uma preocupação real em relação à estabilidade da construção.

Temendo um vexame caso a ponte capenga colapsasse, passaram a usar o nome do bairro para se referir a ela e assim o nome Chelsea Bridge colou e ficou até hoje.

Já a versão atual da ponte, inaugurada em 1937, é toda feita em aço, com um design suspenso bem mais robusto e seguro. Inclusive, foi a primeira ponte projetada para tráfego de automóveis e também a primeira totalmente iluminada com eletricidade desde o início.

Albert Bridge

Albert Bridge é um dos passeios gratuitos em Londres
Albert Bridge é um dos passeios gratuitos em Londres. Créditos: Paul Dykes / Fonte: Flickr

A história da Albert Bridge é fantástica! Inaugurada em 1873, seu design é uma mistura de ponte pênsil com treliça vitoriana, pensado para ser leve e elegante. Só que, na prática, ela acabou sendo… leve até demais, o que causou dores de cabeça aos engenheiros desde o começo.

Ao longo dos anos, a estrutura precisou ser reforçada diversas vezes. E por causa da sua instabilidade, ganhou o apelido de “Velha Treme-Treme” (The Trembling Lady).

Um fato curioso é que, pela vibração causada pela marcha dos soldados, foi colocada uma placa orientando que as tropas cruzassem a ponte fora de compasso, só por precaução. E esse aviso pode ser visto lá até hoje!

À noite, a Albert Bridge se ilumina com mais de 4.000 lâmpadas quentes, banhando o Tâmisa com luzes douradas. É lindo de ver!

Parques

Quando se fala em o que fazer de graça em Londres, não tem como não mencionar os parques. É comum ver gente esticada no gramado aproveitando o sol, crianças correndo de um lado para o outro e até eventos esporádicos. São áreas lindas, bem cuidadas e bem aproveitadas!

Hyde Park

Hyde Park é o mais conhecido e um dos maiores parques reais, divido em duas partes pelo rio Serpentine. Nele está o maravilhoso memorial da princesa Daiana e o Memorial do Holocausto.

São quase 350 acres de muita beleza! Dá para alugar bicicleta, praticar esportes, caminhar à beida do Serpentine, observar os patos, ou simplesmente esticar uma toalha no gramado e deixar o dia passar.

No verão, ele se transforma em cenário de shows ao ar livre. No inverno, recebe o Winter Wonderland. É uma parada obrigatória no roteiro!

Horário de funcionamento: todos os dias, das 5h à meia-noite.

Kensington Gardens

Kensington Gardens era o parque favorito da Princesa Diana em Londres
Kensington Gardens era o parque favorito da Princesa Diana em Londres. Créditos: John Parish / Fonte: Flickr

Menos movimentados que o vizinho Hyde Park, o Kensington Gardens já foi uma área exclusiva da realeza e era o jardim preferido da Lady Di. Só por isso você já pode imaginar o quão lindo ele é!

É lá que fica o Palácio de Kensington, onde moram o Príncipe William, Kate Middleton e os filhos. Ainda assim, os jardins são abertos ao público e é uma das coisas para fazer de graça em Londres.

Por lá, você também encontra a estátua do Peter Pan, que apareceu “do nada” certa manhã, encomendada em segredo pelo próprio autor! É que foi neste parque que ele escreveu parte da história.

Para fechar o passeio, vale dar uma passada na Serpentine Gallery, que fica ali mesmo. A entrada é gratuita e sempre tem exposições interessantes acontecendo.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 6h até o anoitecer (variável de acordo com a época do ano).

Regent's Park

Caminhando pelas alamedas do Regent’s Park​, você vai passar por jardins simétricos, gramados amplos, fontes, canteiros floridos e lagos onde remadores dividem espaço com patos e cisnes.

Dentro dele também está o Open Air Theatre, que recebe peças ao ar livre durante os meses mais quentes. Também é comum haver recreação infantil, grupo de observação de pássaros, entre outros eventos gratuitos para aproveitar os dias mais longos e ensolarados. Consulte a agenda do parque.

Horários de funcionamento:

  • pedestres: todos os dias, das 5h às 21h.
  • veículos: todos os dias, das 7h à meia-noite.

Greenwich Park

Greenwich Park é uma das atrações gratuitas em Londres
Greenwich Park é uma das atrações gratuitas em Londres. Créditos: Adam Bignell / Fonte: Unsplash

O Greenwich Park é uma das atrações gratuitas em Londres que entregam muito mais do que a gente espera.

Ele fica no alto de uma colina, com uma vista aberta para o Tâmisa e para os prédios de Canary Wharf, num contraste fascinante entre o antigo e o moderno.

Lá dentro, dá para seguir as trilhas que permeiam jardins geométricos, árvores centenárias e mirantes com vistas para diferentes partes da cidade.

O parque abriga o Royal Observatory, onde passa a linha do Meridiano de Greenwich, e o Planetário, além do National Maritime Museum, tudo a poucos passos um do outro. O observatório é pago à parte e é importante reservar os ingressos com alguns dias de antecedência.

Tem quem vá só pelo pôr do sol, tem quem vá fazer piquenique, visitar os museus, tocar o “centro do tempo” com o pé ou só caminhar em silêncio. Cada um encontra o seu motivo.

Horários de funcionamento: todos os dias, das 6h ao anoitecer (variando entre 18h e 21h, dependendo da época do ano).

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St James's Park

O St James’s Park tem uma das vistas mais clássicas de Londres: aquela em que o lago emoldura a London Eye ao fundo, com as torres do palácio surgindo entre as árvores.

Mas a melhor razão para visitar o parque não é só fazer uma foto bonita. O ponto alto são os pelicanos, hilários por natureza! Eles estão ali desde o século XVII, quando foram dados de presente por um embaixador russo, e hoje vivem livres, pescando no lago e subindo com toda calma nos bancos ou pedras, como se fossem donos do lugar.

Entre 14h30 e 15h, na área próxima à Duck Island Cottage, um guarda florestal os alimenta com peixes frescos e você pode assistir ao ritual. É um programa gratuito, aberto ao público, e funciona praticamente como um espetáculo.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 5h à meia-noite.

Bushy Park

Bushy Park não é só uma grande área verde habitada por cervos, é também um centro ativo de esportes tradicionais britânicos.

O Harlequin Amateurs Rugby Football Club treina e joga no parque, e você pode assistir de graça. Tem também um clube de hóquei que funciona dentro do complexo Bushy Park Sports Club, com equipes masculinas e femininas.

Além disso, o parque abriga quatro clubes de críquete, um esporte que não é muito conhecido no Brasil, mas interessante de observar. Ótimo para quem prefere fugir dos programas turísticos tradicionais.

Horário de funcionamento: aberto 24 horas por dia.

Barbican Conservatory

Barbican Conservatory é um jardim tropical no meio da arquitetura brutalista em Londres
Barbican Conservatory é um jardim tropical no meio da arquitetura brutalista em Londres. Créditos: Mark Wordy / Fonte: Flickr

O Barbican Conservatory é um daqueles segredos bem guardados de Londres que surpreendem até os moradores da cidade.

Escondido no alto de um centro cultural, ele abriga mais de 1.500 espécies de plantas e árvores tropicais, além de carpas que nadam em tanques cercados por folhas exuberantes.

O contraste com o concreto ao redor cria uma estética urban jungle, uma espécie de selva suspensa no meio da cidade. É lindo para fotografar!

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 23h; sábado e domingo, das 10h30 às 23h. Apesar de gratuito, é necessário adquirir os ingressos com antecedência.

Battersea Park

Às margens do Tâmisa, está o Battersea Park, mais tranquilo do que os vizinhos famosos do centro. Seu grande diferencial é a pagoda budista que chama atenção em meio à paisagem. É um símbolo de paz instalado ali em 1985, cercado por árvores e silêncio.

Os caminhos arborizados levam a jardins bem cuidados, um lago com pedalinhos, quadras esportivas e até um pequeno zoológico planejado para crianças, mas com apelo nostálgico para quem cresceu visitando parques.

Tem ainda um café escondido perto do Old English Garden, ótimo para uma pausa. No fim da tarde, moradores da região se misturam a visitantes em piqueniques ou caminhadas preguiçosas à beira-rio.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 6h30 às 22h30.

Hampstead Heath

Vista da cidade de Londres a partir do parque Hampstead Heath
Vista da cidade de Londres a partir do parque Hampstead Heath. Créditos: Paul Carstairs / Fonte: Alamy

Hampstead Heath se espalha por mais de 300 hectares de colinas verdejantes, áreas de floresta e caminhos de terra, onde os animais vivem soltos e os humanos passeiam com tranquilidade.

É comum ver esquilos, raposas urbanas (geralmente mais ativas ao entardecer), e uma grande diversidade de pássaros. Nos lagos, patos, gansos e cisnes convivem com galinhas-d’água. Tem também os lagos naturais próprios para banho, onde crianças e adultos se divertem nos dias quentes de verão.

Lá de cima, no Parliament Hill, dá pra ver o skyline de Londres com clareza nos dias abertos, identificando pontos turísticos icônicos, como London Eye, a St. Paul’s Cathedral. Na noite de Réveillon, é um ponto excelente para ver os fogos.

O parque ainda abriga o Kenwood House, uma mansão do século XVIII com entrada gratuita e uma coleção de arte interessante. É o tipo de passeio que pode render um dia inteiro!

Horário de funcionamento: 24 horas por dia.

Holland Park

O Holland Park é um daqueles lugares que encantam pela mistura inusitada de natureza, arte e arquitetura.

Ele é mais compacto que os outros parques gratuitos de Londres, mas carrega um charme tranquilo e quase secreto. O destaque vai para o belíssimo Jardim Kyoto, um espaço em estilo japonês com carpas, quedas d’água e pavões que circulam livremente por ali.

Também abriga ruínas do antigo Holland House, bombardeado na Segunda Guerra, que hoje serve de cenário para eventos culturais ao ar livre, como óperas e concertos. Além disso, o parque tem áreas de lazer, quadras esportivas, um café acolhedor e um playground que costuma fazer sucesso com as crianças.

Horário de funcionamento: das 7h30 até o pôr do sol.

Postman's Park

O Postman’s Park é uma das atrações gratuitas de Londres que estão fora do radar do turismo de massa. Ele é pequeno, mas é bonito e guarda memórias comoventes no Memorial to Heroic Self-Sacrifice, criado no século XIX. Ele aparece no filme Closer, em uma cena com Natalie Portman e Jude Law, o que atrai alguns cinéfilos do mundo todo.

Ali, sob uma cobertura de madeira, há uma fileira de placas de cerâmica que contam histórias reais de pessoas comuns que perderam a vida tentando salvar outras, gente que ficou anônima para o mundo, mas foi eternizada nesse espaço delicado.

Como o caso de uma mulher que resgatou três crianças de um incêndio e acabou queimada, do menino que salvou a irmãzinha, de um bombeiro e um maquinista que se sacrificaram para retirarem os passageiros de um trem, entre outros relatos comoventes.

O parque ganhou esse nome porque, no passado, era um ponto de descanso dos carteiros da antiga sede dos correios vizinha. Hoje, continua sendo um lugar de pausa e reflexão para quem se permite desacelerar no meio da correria londrina.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h às 19h.

Queen Elizabeth Olympic Park

O Queen Elizabeth Olympic Park nasceu durante os Jogos Olímpicos de 2012 e se reinventou como um espaço de lazer, reunindo arquitetura moderna, áreas verdes, arte ao ar livre, playgrounds e atividades na água.

Também é lá que está o ArcelorMittal Orbit, aquela estrutura vermelha em espiral que virou um ícone do parque. Do topo, você tem uma vista panorâmica de até 30 km de Londres.

Mas o mais inusitado é que ele abriga o escorregador mais alto e longo do mundo, com 178 metros de descida em espiral, que leva cerca de 40 segundos para percorrer. Você teria coragem?

Em suma, o Olympic Park é um ótimo ponto de partida para explorar uma Londres mais contemporânea, com muito espaço e menos multidões.

Horário de funcionamento: todos os dias, 24 horas por dia.

Richmond Park

Cervos no Richardmond Park, em Londres
Cervos no Richardmond Park, em Londres. Créditos: Johan Mouchet / Fonte: Unsplash

O Richmond Park é o maior dos parques reais de Londres. É tão amplo que, em alguns trechos, parece mais uma reserva natural do que um parque urbano.

São quase 955 hectares de natureza aberta, onde os cervos circulam livremente entre trilhas, bosques e campos. Se der sorte, você também pode encontrar raposas, coelhos, corujas, falcões, pica-paus e muitas outras aves que habitam o parque.

Se quiser ver a vida selvagem, o segredo é chegar cedo pela manhã ou no fim da tarde. Mantenha a câmera pronta, caminhe devagar e faça silêncio, pois qualquer ruído pode afugentar os animais.

Horário de funcionamento:

  • pedestres: todos os dias, 24 horas por dia.
  • veículos: das 7h às 21h.

Southwark Park

Se você estiver hospedado no sudeste de Londres, pode visitar o Southwark Park, um lugar frequentado por moradores locais, que correm, andam de bicicleta e levam as crianças para brincar ao ar livre.

O parque foi planejado no século XIX justamente para esse fim, para criar uma área de lazer e bem-estar à população trabalhadora de Bermondsey e Rotherhithe, áreas industriais na época.

Alexander McKenzie, paisagista escocês, desenhou alamedas simétricas, jardins formais, um lago ornamental e áreas abertas para recreação, elementos que se mantêm até hoje, por mais de 155 anos.

Além disso, o parque dispõe de duas galerias: a Lake Gallery, ao lado do lago, e a Dilston Gallery, instalada numa antiga igreja de concreto. Ambas têm entrada gratuita e são fantásticas.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h30 ao pôr do sol.

Mercados

Entre as boas ideias sobre o que fazer de graça em Londres, visitar os mercados de rua é das mais gostosas. Eles revelam a alma da cidade entre barracas de comida, antiguidades, flores e achados inusitados. Tudo isso embalado por cheiros, sotaques e histórias de todos os cantos do mundo.

Portobello Road Market

Portobello Road Market é um dos mercados de rua mais famosos de Londres
Portobello Road Market é um dos mercados de rua mais famosos de Londres. Créditos: Bruno Martins / Fonte: Unsplash

Se você estiver visitando Londres em um sábado, o Portobello Road Market é uma parada obrigatória!

Na verdade, ele funciona todos os dias da semana, porém, é apenas no sábado que todas as seções ativas, especialmente a parte de antiguidades, que é o grande chamariz para muitos visitantes.

O mercado que serpenteia as ruas de Notting Hill e, ao longo do caminho, você encontra bancas de roupas vintage, livros empoeirados, joias antigas, vinis raros, arte independente e uma infinidade de objetos curiosos, do tipo que parece ter história para contar. Mais adiante, frutas, legumes e comidas de rua disputam espaço com os aromas doces das padarias artesanais.

A mistura de moradores, colecionadores e turistas forma um cenário animado, com músicos tocando nas esquinas e fachadas coloridas servindo de pano de fundo para tudo isso.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 18h.

Camden Market

No Camden Market você vai encontrar itens excêntricos e pessoas estilosas
No Camden Market você vai encontrar itens excêntricos e pessoas estilosas. Créditos: Annie Spratt / Fonte: Unsplash

Espalhado por antigos estábulos vitorianos e becos cheios de grafites, o Camden Market revela uma Londres que pulsa ao som de guitarras distorcidas, cheiros de especiarias e uma estética excêntrica.

Por ali, você encontra roupas retrô, customizações, acessórios feitos à mão, piercings, botas estilosas, objetos aleatórios que parecem saídos de um filme cult, além de pratos do mundo todo preparados em pequenas bancas fumegantes.

É o tipo de lugar onde dá para passar horas e ainda ter a sensação de não ter visto tudo. E quem ama música talvez reconheça algumas esquinas eternizadas em videoclipes. Amy Winehouse, por exemplo, vivia ali e tem até uma estátua em sua homenagem.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 19h.

Borough Market

O Borough Market é o mercado de comida mais antigo de Londres. As bancas, instaladas sob os arcos do trem em London Bridge, formam um labirinto de aromas e sabores intensos.

Tem queijos maturados por meses, especiarias vindas de longe, vinhos raros, pescados frescos, ostras abertas na hora, pães fofinhos e cafés preparados com capricho.

Por ali já se vende comida há mais de mil anos! E mesmo com a fama impulsionada por chefs, filmes e influenciadores, o lugar não perdeu o jeito de mercado de bairro.

Horário de funcionamento: de terça à sexta, das 10h às 17h; sábado, das 9h às 17h e domingo, das 10h às 16h.

Brick Lane Market

Comida asiática no Brick Lane Market, em Londres
Comida asiática no Brick Lane Market, em Londres. Créditos: Eyesandimages / Fonte: Flickr

O Brick Lane Market se espalha ao longo da rua e dos galpões no East London. Funciona todos os dias, mas domingo é o ápice, com artistas independentes, brechós, comida de rua, discos raros, móveis reformados e quinquilharias que disputam a atenção dos visitantes.

A Old Truman Brewery é praticamente o coração pulsante do Brick Lane Market. O que antes foi uma das maiores cervejarias do mundo, hoje abriga uma série de mercados, galerias, lojas independentes, estúdios criativos, bares e espaços para eventos.

É dentro dos galpões da Old Truman Brewery que funcionam mercados como o Sunday UpMarket, o Vintage Market, o Backyard Market e o Boiler House Food Hall, todos com entrada gratuita. Caos e charme, tudo ao mesmo tempo.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 11h às 18h30.

Covent Garden Market

Nem todo mercado em Londres tem cheiro de especiarias e um mundaréu de artigos para comprar. O Covent Garden Market, por exemplo, gira mais em torno de arte, elegância e surpresas inesperadas.

Instalado em um prédio do século XIX com estrutura de ferro fundido e teto de vidro, ele já foi mercado de flores, frutas e legumes, mas há tempos deixou o ofício agrícola de lado.

Hoje, as bancas vendem artesanato autoral, gravuras, joias feitas à mão e presentes de alto nível. Artistas de rua se apresentam sob os arcos, misturando ópera, teatro e malabarismo. Pelos arredores, lojas de luxo, restaurantes e a Royal Opera House completam o cenário. Não é para todo mundo, mas todo mundo pode ir.

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 17h e domingo, das 10h às 17.

Teatros

Teatro em Londres de graça? Parece conversa fiada, mas não é. A cidade respira arte e faz questão de deixá-la ao alcance de todos. Então separei aqui alguns lugares onde você pode sentar, assistir e se divertir sem tirar um centavo do bolso.

National Theatre

Você não precisa de ingresso para entrar no National Theatre. A visita gratuita ao edifício permite circular livremente pelos espaços públicos, que incluem exposições temporárias, áreas com vista para o Tâmisa, cafés e restaurante.

Através de um paredão de vidro é possível espiar a construção de cenários nos bastidores e, com sorte, dá para pegar ensaios abertos ou apresentações informais no foyer.

Há também uma livraria especializada em teatro, roteiros e dramaturgia, além de áreas tranquilas para leitura ou descanso. Mesmo sem assistir a um espetáculo, o passeio já oferece uma bela imersão no mundo das artes cênicas.

Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h30.

Royal Opera House

A Opera House oferece uma vasta programação para quem procura o que fazer de graça em Londres
A Opera House oferece uma vasta programação para quem procura o que fazer de graça em Londres. Créditos: Gabriel Varaljay / Fonte: Unsplash

O Royal Ballet e a Royal Opera mantêm um projeto especial chamado Live at Lunch. É uma chance imperdível de assistir a apresentações ao vivo de dança, música e ópera no imponente Royal Opera House, sem pagar nada por isso.

Além de ser um dos palcos mais prestigiados do mundo, o edifício impressiona por sua arquitetura grandiosa, cheia de detalhes fascinantes. Por isso, chegue cedo para poder observar e fotografar com calma.

As apresentações acontecem às sextas-feiras, por volta das 13h e tem duração de 45 minutos. A entrada é por ordem de chegada, sem necessidade de reserva.

Horários: consulte a agenda.

Angel Comedy Club

Todas as noites, o Angel Comedy Club faz shows gratuitos em diferentes pubs, é só chegar cedo para garantir lugar.

O clube é composto tanto por novatos quanto por comediantes consagrados testando piadas novas, o que faz de cada noite uma surpresa. Não há cobrança obrigatória, mas doações são bem-vindas.

Horários: consulte a agenda.

The Queer Comedy Club

O The Queer Comedy Club se autodenomina o primeiro clube de comédia LGBTQ+ do Reino Unido, e não é só marketing. Fundado por três comediantes, o clube nasceu para criar um espaço verdadeiramente seguro para artistas e para o público queer.

Quase todas as noites, o QCC promove shows gratuitos com formato Raw, onde artistas apresentam material novo e experimentam ao vivo.

O ambiente é seguro e alto astral, com certificado pela Queerify como um espaço LGBTQ+ acolhedor.

Horários: consulte a agenda.

Pubs e música ao vivo

Para quem busca o que fazer em Londres de graça à noite, os pubs e bares com música ao vivo são uma ótima pedida. Muitos oferecem shows sem cobrança de entrada, combinando boa música, ambiente animado, bebidas diversas e a chance de conhecer artistas locais.

Ain’t Nothing But...

Ain't Nothing But... é um pub com blues ao vivo e entrada gratuita
Ain't Nothing But... é um pub com blues ao vivo e entrada gratuita. Créditos: Divulgação

O Ain’t Nothin’ But… é conhecido como o templo do blues em Londres. A música rola solta a semana toda, com soul, boogie, guitarra, gaita e vozes que carregam alma.

É uma experiência íntima e visceral, com público que vibra junto, espaço reduzido que aproxima você do palco e amantes de blues de diferentes partes do mundo.

Não é necessário fazer reserva, basta chegar cedo para garantir lugar e escolher uma pint gelada. Depois, é só se deixar levar pelo som e pela energia do lugar.

Horário de funcionamento: segunda e terça, das 17h às 1h; quarta e quinta, das 13h às 1h; sexta e sábado, das 13h às 2h e domingo, das 13h às 23h30. Consulte a agenda.

Piano Smithfield

Piano Smithfield tem um toque de elegância, mas com clima descontraído, perfeito para quem gosta de música ao vivo. O ambiente tem decoração em madeira, toques vintage e, claro, o piano no centro de tudo.

Nas quintas-feiras, acontece o Blues Jam, com entrada gratuita. Músicos entram e saem do palco, improvisam, cantam os clássicos que todo mundo consegue acompanhar e soltar a voz.

Horário de funcionamento: terça e quarta, das 19h às 23h; quinta e sexta, das 19h às 1h30; sábado, das 19h às 2h. Consulte a agenda de apresentações.

The Old Blue Last

The Old Blue Last é um pub com alma de casa de shows indie. Já serviu de palco para nomes como Arctic Monkeys, Amy Winehouse, Florence + The Machine e Lizzo antes da fama.

Quase todas as noites acontecem apresentações gratuitas. O som é excelente, tem público animado e preços justos nas bebidas. Não tem como ser ruim!

Horário de funcionamento: de domingo a quarta, das 12h30 à meia-noite; quinta-feira, das 12h30 à 1h; sexta e sábado, das 12h30 às 3h. Consulte a agenda de eventos.

Boxpark London

O Boxpark London, nas versões em Shoreditch, Croydon e Camden, é um lugar animado e moderno, construído a partir de contêineres reaproveitados.

Em todas as unidades você encontra street food, drinks criativos e música ao vivo. A entrada é gratuita, e o local funciona como palco para DJs, bandas e eventos culturais ao longo da semana.

Horário de funcionamento: depende da unidade. Consulte a agenda.

Outras atrações gratuitas em Londres

A lista com o que fazer de graça em Londres ainda não acabou! Ainda temos alguns passeios gratuitos para mostrar que não se enquadram em nenhuma das categorias acima, entre eles alguns lugares icônicos que não podem ficar de fora do roteiro!

Troca da guarda no Palácio de Buckingham

Assistir à troca da guarda no Palácio de Buckingham é grátis
Assistir à troca da guarda no Palácio de Buckingham é grátis. Créditos: Lorena Kelly / Fonte: Unsplash

A Troca da Guarda no Palácio de Buckingham é um ritual tradicionalíssimo que acontece diariamente e toda pessoa que visita Londres precisa assistir, é gratuito!

Soldados de uniforme vermelho e o icônico urso preto na cabeça fazem a troca do destacamento. Tudo é conduzido ao som de uma banda militar, que frequentemente surpreende tocando desde marchas clássicas até trilhas de filmes e músicas pop.

A cerimônia em si dura cerca de 45 minutos, mas recomenda-se chegar com pelo menos 1 hora de antecedência para garantir um bom lugar, especialmente na alta temporada. Cuide dos seus pertences e se prepare para o empurra-empurra, já que todos querem encontrar um bom ângulo para suas fotos e filmagens.

Horários da troca de guarda: segundas, quartas, sextas e domingos, às 11h; terças, quintas e sábados, às 15h.

Outras trocas de guarda em Londres

  • Castelo de Windsor: Acontece dentro da residência real em Windsor. O ambiente é mais intimista, e muitos acham a experiência até mais interessante do que a de Buckingham. Veja os horários.
  • Horse Guards Parade (Whitehall): A troca da guarda montada, com cavalos e uniformes cerimoniais em azul e vermelho, ocorre diariamente às 11h (10h aos domingos).

UK Supreme Court

Assistir a um julgamento na Supreme Court de Londres é uma das atividades gratuitas mais singulares que você vai fazer enquanto turista. Eu sei, não vai ser interessante para todos os perfis de viajantes, mas se você atua na área jurídica ou se é um entusiasta desse tema, essa será uma experiência memorável!

Além disso, há exposições permanentes e temporárias espalhadas pelos corredores, que ajudam a entender casos históricos e o papel da Suprema Corte. O prédio ainda conta com uma cafeteria charmosa, lojinha e obras de arte nas paredes.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Royal Academy of Music

A Royal Academy of Music promove recitais, concertos intimistas, corais e masterclasses com músicos renomados e abre suas portas a quem quiser ouvir. Literalmente!

A instituição, que há mais de dois séculos forma grandes nomes da música clássica, oferece uma programação generosa de eventos gratuitos.

O prédio da RAM também abriga um museu aberto ao público, com entrada livre às sextas-feiras, onde estão expostos instrumentos históricos, manuscritos originais e objetos que contam dois séculos de história musical.

Para quem procura passeios gratuitos em Londres, essa é uma oportunidade de incluir arte e música de alto nível no roteiro, sem pagar nada por isso.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 7h às 23h; sábado, das 8h às 22h e domingo, das 10h às 22h. Veja a agenda de eventos.

Abbey Road

A Abbey Road entrou para o imaginário coletivo em 8 de agosto de 1969, quando os Beatles atravessaram sua faixa de pedestres para a icônica capa do álbum Abbey Road. Desde então, esse pequeno trecho no bairro de St John’s Wood se tornou uma meca para fãs da música. Então, faz todo sentido adicioná-la à lista de atrações gratuitas em Londres.

Você pode tentar recriar a famosa travessia (não se preocupe, os carros já se acostumaram com isso) e deixar uma mensagem no muro em frente ao Abbey Road Studios.

Aliás, esse estúdio tem história! Além dos Beatles, já gravaram por lá Pink Floyd (The Dark Side of the Moon nasceu ali), Radiohead, Oasis, Aretha Franklin, Lady Gaga, Amy Winehouse, Adele e até trilhas de filmes como O Senhor dos Anéis e Star Wars.

Embora o estúdio não esteja aberto à visitação pública, só de estar ali já causa um frio na barriga.

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Platform 9 ¾

A plataforma do Harry Potter em Londres fica na estação King's Cross
A plataforma do Harry Potter em Londres fica na estação King's Cross. Créditos: Diogo Nunes / Fonte: Unsplash

A Platform 9¾ é um ponto obrigatório para fãs de Harry Potter que visitam Londres, mesmo que você já tenha passado da idade de receber uma carta de Hogwarts.

Inspirada nos livros de J.K. Rowling, essa “plataforma mágica” é o local fictício de onde parte o trem para a Escola de Magia e Bruxaria.

Na vida real, a homenagem está na estação King’s Cross, em um canto entre as plataformas 9 e 10 (na verdade, mais próximo da entrada principal). Lá, você encontra um carrinho de bagagens atravessando a parede, como se estivesse a caminho do Expresso de Hogwarts.

A atração é gratuita e rende uma foto divertida. Há também uma loja temática ao lado, com tudo que um bruxo precisa: cachecóis das casas, varinhas, feitiçarias em miniatura.

É um passeio curto, mas cheio de encanto. Uma ótima resposta pra quem pergunta o que fazer de graça em Londres com um toque de magia.

Arte Urbana

Londres tem arte em todo canto, e não apenas nos museus! A cidade é berço de movimentos contraculturais e sempre foi palco para manifestações criativas que ocupam o espaço público de forma ousada e provocativa.

Andando pelas ruas, você repara nos grafites, nas colagens, nas frases rabiscadas nos muros… e também nos próprios londrinos, que muitas vezes são parte viva da cena.

Se você curte arte urbana, vale procurar os trabalhos de Banksy (sim, eles ainda estão por aí) e de muitos outros artistas tão bons quanto ele, mesmo sem a mesma fama.

Um dos melhores lugares para isso é o Leake Street Graffiti Tunnel, um túnel colorido perto da estação Waterloo, apelidado de “Banksy Tunnel”, onde a arte se renova com desenhos que surgem a cada dia.

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Mapa de atrações gratuitas em Londres

Para facilitar as coisas, coloquei um mapa que você pode baixar para o seu celular e usar durante os passeios, com ícones mostrando cada tipo de atração. Assim você não perde nada que for do seu interesse.

Deu para ver que há muitas atrações gratuitas em Londres, né? 

Se você tiver outras recomendações, escreva um comentário. Será um prazer aumentar essa lista!

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Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

Um pensamento em “70 atrações gratuitas em Londres

  1. Gisele, seu post é ótimo e muito completo! De todos que eu li, foi o melhor :)

    única info pra atualizar, agora nao é mais de graça pisar na linha do meridiano rs

    Desde 2011, a entrada para visitar o Meridiano e pisar na linha imaginária é paga (valor do observatório).

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