De Bike Pela Estrada Real – Dia #11: Quase lá

Dia 11- Guaratinguetá (SP) – Cunha (SP)

Total: 50 km

Hoje foi um dia “sem pressa”. Até que a cidade de Guaratinguetá é simpática! Pelo menos nesse lado da cidade, próximo a Catedral… Já tinha estudado a planilha e toquei para a Dutra! Ai, ai, já vai começar a dor de cabeça…

Uma das várias igrejas ao longo da Estrada Real

Uma das várias igrejas ao longo da Estrada Real. Créditos: Rafael Barletta

Bem no trevo para a Dutra, o totem marca para entrarmos a esquerda na SP-171. Que ótimo! E por aqui um belo acostamento.

Durante o pedal, cruzei com vários ciclistas de estrada. Indo e vindo assim como os carros. Para não me incomodar com o barulho, música nos ouvidos!

Comecei a refletir sobre a viagem. Vários trechos da Estrada Real mesclam com o asfalto e chegam ao mesmo objetivo. Ao estudar a planilha de hoje, percebi que esse trajeto não fugiria desse padrão e pensei. Será que vale a pena ficar “entrando” na estrada de terra e sair logo à frente no asfalto? Com essa interrogativa, fui observando a paisagem e percebi nada diferente que me atraísse a conhecer e evitei a primeira “entrada”, continuando pelo asfalto…

Placa de Cunha e Paraty, Estrada Real

Placa de Cunha e Paraty, Estrada Real. Créditos: Rafael Barletta

Totens da Estrada Real vão ficando para trás e realmente eu estava certo. TODAS as estradas de terra retornam ao asfalto.

Para melhorar minhas informações, parei na Polícia Rodoviária e perguntei sobre a região, sobre a SP-171 e meu destino até Cunha. Os policiais foram super gentis e após uns cinco minutos de conversa eu tive certeza. Irei até Cunha por asfalto.

Forte subida na Estrada Real

Forte subida na Estrada Real. Créditos: Rafael Barletta

Durante uma forte subida o corpo começa a esquentar. O tempo está seco e bem ensolarado. Poucos carros e de repente, acabe-se o acostamento! Hora de desligar o som e prestar atenção na estrada. Acelero o pedal pensando que a subida ia terminar numa curva lá em cima e para meu desespero, não! Resolvo diminuir o ritmo e curtir aquele visual deslumbrante na Serra do Quebra-Cangalha.

Durante a subida encontro com dois ciclistas que estão vindos de Guará e pedalamos juntos até o ponto mais alto aonde localiza uma biquinha. Ponto estratégico para descansar daquele subidão! Eu continuo e eles retornam para Guaratinguetá.

Como era um trajeto só por asfalto, comecei a reparar a bike. Até então não tinha enfrentado nenhum tipo de problema mecânico, mas comecei a perceber que o seu desempenho estava a desejar e lembrei: fazem 11 dias que estou pedalando e não calibrei nenhuma vez os pneus! Não teve outra. Achei um posto de gasolina e conferi. Nove PSI a menos desde o dia que parti! As descidas ficaram mais interessantes a partir de agora.

Até Cunha a estrada segue alternando em subidas e descidas. Chego cedo à cidade. Na primeira pousada que pesquiso o preço já encontro um restaurante e almoço por ali. São 13h30min.

Resolvo explorar mais a cidade e após o almoço saio à procura de alguma pousada mais acessível. Pergunto ali, acolá e consigo achar uma estalagem por 30 reais mais café da manhã! Tudo certo. Roupas lavadas e ao sair do quarto aparecem dois ciclo turistas paulistas. Vão ficar hospedados também por ali e na manha seguinte partem para Paraty!

Após uma breve apresentação, resolvemos ir para a rua tomar um açaí e conversar um pouco sobre a viagem.

Acredito que a estrada e toda sua atmosfera nos conectam uns aos outros fazendo cruzar os mesmos caminhos. Galera gente boa. Resolvemos partir juntos, no dia seguinte, para Paraty.

Parada em Cunha, Estrada Real

Parada em Cunha, Estrada Real. Créditos: Rafael Barletta

Essa é minha última noite de bike pela Estrada Real. Tenho uma mistura de sensações: Cansaço, plenitude, curiosidade, prazer… felicidade! Foram 11 dias sendo cada um diferente do outro. Indescritível!

Estou louco para tomar um banho de mar.


De Bike Pela Estrada Real – Dia #11: Quase lá

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Rafael Barletta

Possui bacharel e licenciatura em Geografia. Leciona para os ensinos médio e fundamental de escolas públicas e particulares. Gasta todo seu salário no mundo duas rodas e em viagens. Não dispensa um feriado.

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