Dicas rápidas sobre Amsterdã
Estive em uma rápida passagem por Amsterdã e por esse motivo não consegui juntar material suficiente para um artigo completo, nos moldes dos demais escritos para os 134 Dias de Mochilão pela África e Europa. Mas em se tratando de Amsterdã, eu jamais poderia deixar de registrar alguns parágrafos sobre a capital holandesa, uma das capitais mais cobiçadas nos roteiros de viagens pela Europa.
Já que não tenho muito que falar, optei por escrever um artigo com o pouco que aprendi por aqui e que pode ser útil a você, caro leitor. Serão apenas algumas dicas rápidas que talvez sejam tão óbvias que ninguém ainda escreveu sobre.
Chega de lengalenga… já que o artigo é curto, a introdução também precisa ser!
Navegue pelo post
Temperatura
Uma das surpresas que tive ao chegar a Amsterdã foi o frio. Eu tinha acabado de deixar a Islândia e achava que nenhuma temperatura poderia ser baixa o suficiente pra me atingir. Nem a jaqueta eu usava mais. O piloto anunciava que a temperatura da cidade girava em torno dos quatro graus Celsius. Pra quem esteve vivendo em uma sensação térmica de menos doze, isso seria verão, certo? Errado. No terminal após deixar a aeronave eu era o único ser humano trajando apenas uma camiseta. Mas é óbvio que eu sabia: isso seria por pouco tempo. Ao pisar na rua sem o casaco, quinze minutos foram suficientes pra me causar um resfriado.
A culpa é de quem? Do vento, óbvio, minha que não é. Se tem algo que aprendi nessa viagem é que o vento é um dos grandes componentes do frio e que você precisa estar sempre antenado. Por isso, aqui vai um item pro seu checklist de viagens: blusas corta-vento.
Dificilmente você verá neve em Amsterdã, mas isso não significa que o país não seja tão frio quanto seus vizinhos europeus. Não subestime as temperaturas de uma cidade europeia durante o inverno.
Transporte público
A primeira coisa a se fazer em Amsterdã é comprar um cartão recarregável de transporte público, principalmente se você estiver planejando rodar muito pela cidade. Uma única passagem de ônibus custa cinco euros, enquanto que, no cartão, você pagará o proporcional de quilometragem que utilizar o serviço.
É muito simples usar o cartão: basta entrar no ônibus e registrar sua entrada no leitor que se encontra ao lado do motorista. Ao sair, você registra o cartão nas portas de saída e o visor indica a distância percorrida, juntamente com o montante gasto.
E daí você me pergunta: ah, e se eu entrar no ônibus e em seguida registrar minha saída, logo após a entrada. O que acontece? É claro que essa curiosidade me ocorreu na hora e eu fiz essa pergunta a meu amigo holandês que estava comigo. O mais engraçado disso foi a resposta dele: mas você faria isso por quê? Seguido de uma expressão de incógnita. É muito interessante ver a reação das pessoas locais quando fazemos perguntas a respeito de situações onde poderíamos tirar vantagem, pois eles realmente não têm esse tipo de maldade.
Acabou que, depois de muito explicar, e ele entender que eu estava curioso a respeito do que acontece com alguém que queira dar uma de malandro, entendi que nada acontece. O motorista provavelmente vai atrás de você, mas mesmo assim, acho que nem eles mesmos estão preparados pra isso. Fico imaginando a reação de um motorista se ver isso acontecendo: Oh céus! O que foi que aconteceu aqui? Um homem acabou de registrar sua saída e não desceu do ônibus. O que é que está acontecendo?
Língua portuguesa e o Brasil
Saudades do Brasil? Amsterdã pode ser seu porto seguro. Não preciso nem comentar que no aeroporto havia mais brasileiros do que já vi no Brasil, ou preciso? E parece que a cidade também já percebeu que nós estamos em grande número por lá. Por que será? E com isso será comum você encontrar tradução para o português em vários locais públicos. Redes Wi-Fi, por exemplo, estão sempre exibindo suas telas de login no idioma português (do Brasil).
Além disso, será comum você encontrar restaurantes de comida típica brasileira. Não tive oportunidade de comer em um deles, por isso não sei se eles são administrados por brasileiros e se são fiéis à nossa culinária. Mas digo a você que é confortante ver a bandeirinha do Brasil espalhada pela cidade. Queira ou não, de alguma forma, você se sente mais em casa.
O Brasil é tão bem visto aqui que até mesmo alguns tours guiados pela cidade contam com guias na língua portuguesa, do Brasil. Repare que não estou falando do português de Portugal, que deveria ser mais comum.
Mas já?!
Bom, espero que tenha gostado desse breve artigo sobre uma capital que merecia um livro. Infelizmente nem sempre podemos nos dar ao luxo de alocar mais tempo livre do que queremos, e Amsterdã é um lugar que quero revisitar no futuro. Até lá, convido você a postar nos comentários a suas experiências por lá ou então o que você pretende visitar caso ainda esteja indo.
Fico por aqui e convido você a continuar acompanhando o Viajei Bonito. Semana que vem: Praga, na República Tcheca. Até lá!
[vb_post_list tag=”amsterda” limit=”25″ title=”Leia mais sobre Amsterdã”]
Olá,
Durante a minha estadia em Amesterdão nunca usei o bus. Optei por alugar uma bicicleta (10€ por 24h) pois o tempo estava bom, e aconselho porque a experiência é muito boa mesmo. Só tenham atenção com as regras, eu e meus amigos deixamos num local proibido de estacionar e acabamos por ter que pagar uma coima de 70€ cada um. Tirando isso 5 estrelas :)
Pois é. Lá fora as leis para os ciclistas costumam ser tão rigorosas quanto as de carros e motocicletas. Quando eu fui estava muito frio. Impraticável, pelo menos sem roupas térmicas. De qualquer forma, sua dica soma muito ao artigo e agradeço muito por compartilhar aqui! =)