Ilha de Marajó: como ir, onde ficar e o que fazer
Um destino como a Ilha de Marajó não passa despercebido pelos amantes do ecoturismo. Suas paisagens são mutantes, transformam-se a mês a mês de acordo com os níveis de água do Rio Amazonas e as marés o oceano Atlântico, que se encontram nesse canto abençoado do Pará.
Passear pelo Marajó é relaxar o corpo em praias de água salobra cercada por mangues amazônicos. É andar por cidadezinhas humildes, mas cuidadas com muito esmero pelos moradores locais, que transformam tudo em arte. E por falar em arte, aqui você descobrirá a tradicional cerâmica marajoara, herança dos povos indígenas que habitavam a região antes da chegada dos portugueses. Por fim, poderá ver de perto manadas de búfalos, que convivem pacificamente com seres humanos.
Preparados para a viagem? Boa leitura!
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Onde fica a Ilha de Marajó?
A Ilha de Marajó fica no norte do Pará, em uma Área de Proteção Ambiental banhada pelos rios Amazonas e Tocantins, como também pelo oceano Atlântico. Com cerca de 42 mil km², ela é considerada a maior ilha costeira do Brasil e também a maior ilha fluviomarítima do mundo!
Qual a distância de Belém para a Ilha de Marajó?
A distância entre a Ilha de Marajó e Belém é de 90 km, que podem ser percorridos de barco ou avião, com saídas em diversos horários todos os dias. Explicarei detalhadamente a seguir.
Como chegar à Ilha de Marajó?
Saindo de Belém, é possível chegar à Ilha de Marajó a bordo de um avião monomotor ou seguir pelo rio de navio, balsa ou lancha rápida. Os preços e a duração da viagem variam de acordo com o meio de transporte escolhido.
Avião
Pessoas destemidas podem viajar de Belém a Soure por vias aéreas em um monomotor turboélice. A rota é feita em aproximadamente 25 minutos a partir do hangar da capital e custa R$ 165.
Ligue nos telefones (91) 32466691, (91) 32469301 e (91) 30863964 para obter informações mais detalhadas.
Carro + Balsa
Levando em consideração que as praias, fazendas e ruínas ficam distantes do centro de cada vilarejo, viajar de carro torna tudo mais prático. Só que não existem locadoras de veículos na Ilha do Marajó, por isso será necessário alugar um em Belém e fazer a travessia de balsa.
Para quem vai de carro, a balsa sai do Porto de Icoaraci, a 20 km do centro da capital. Quem faz o trajeto é a empresa Henvil e o valor do transporte é de R$ 138,90. O desembarque é feito no terminal hidroviário de Camará.
💡 Dica para economizar!
Eu me arrependi amargamente por não ter alugado um carro em Belém! Colocando na ponta do lápis, percebi que o montante que gastei com van, mototáxi e guia para Joanes seria mais que suficiente para alugar um carro e abastecê-lo. Sem contar que não depender de terceiros para ir de um lugar a outro e ter liberdade para fazer o próprio roteiro não tem preço.
Eu uso e recomendo a Rentcars, que compara preços nas melhores locadoras do país e ainda divide o valor final em até 12 vezes no cartão de crédito
Lancha
Para quem vai sem carro, a forma mais prática de se deslocar entre Belém e a Ilha de Marajó é de lancha rápida, numa viagem que dura menos de 2 horas. A empresa que faz esse trajeto atualmente é a Expresso Golfinho I, mas não encontrei nenhum site confiável para compra de passagens com antecedência.
Sendo assim, a única maneira de garantir o seu lugar a bordo é indo ao Terminal Hidroviário de Belém na antevéspera da viagem e adquirir o bilhete lá. Em setembro de 2019 cada trecho custava R$ 48.
A vantagem da lancha, além da rapidez, é que ela desembarca passageiros tanto em Soure quanto em Salvaterra, enquanto o navio só ancora no terminal de Camará. Compre o ticket de retorno também porque os assentos são concorridos. Eu não comprei o da volta e fiquei sem, por conta disso acabei tendo que voltar de navio.
Navio
O navio é a opção relativamente mais barata, mas muito mais lenta. Digo “relativamente” porque embora as passagens custem menos (algo em torno de R$ 25 em setembro de 2019), é necessário pagar um táxi ou micro-ônibus para fazer o deslocamento entre o terminal de Camará até Salvaterra ou Soure, que ficam a 27 km e 33 km de distância, respectivamente.
O valor cobrado no micro-ônibus é de R$ 10, enquanto os taxistas cobram entre R$ 40 e R$ 50.
Quando ir à Ilha de Marajó?
Cada época do ano tem suas características e a paisagem muda de acordo com o volume de água nos rios. Se o seu intuito for aproveitar as praias, a melhor época para visitar a Ilha de Marajó é entre julho e dezembro, durante a estação seca. De janeiro a junho chove mais, as tempestades são mais intensas e alguns passeios ficam prejudicados.
Quantos dias ficar na Ilha de Marajó?
São necessários ao menos três dias para conhecer Soure, Salvaterra e Joanes, que são os municípios mais turísticos da ilha. Com esse tempo é possível visitar as melhores praias, ver algumas ruínas jesuítas e assistir a uma apresentação de Carimbó. Veja o nosso roteiro de 72 horas na Ilha do Marajó.
Onde ficar na Ilha de Marajó?
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Soure e Salvaterra são os melhores lugares para quem procura onde ficar na Ilha de Marajó próximo às praias e pontos turísticos. Ambos os municípios possuem boa infraestrutura turística, com pousadas, lojas de artesanatos e cerâmicas marajoaras, além de bons restaurantes de comidas regionais.
Veja algumas opções de pousadas na Ilha do Marajó:
- Pousada Boto (em Salvaterra, foi onde me hospedei e recomendo fortemente)
- Pousada O Canto do Francês (em Soure)
- Casarão da Amazônia (em Soure)
Para não tornar este texto demasiadamente longo, fizemos um post sobre onde se hospedar na Ilha de Marajó, relatando as diferenças entre Soure e Salvaterra, bem como as vantagens e desvantagens de cada um desses lugares.
Como se deslocar na Ilha de Marajó?
Como dito anteriormente, a forma mais fácil de se deslocar na Ilha de Marajó é alugando um carro. No entanto, se essa não for uma opção viável, você pode optar pelos mototáxis, que cobram valores fixos pelas corridas.
💵 Preços das corridas:
Centro de Salvaterra: R$ 7
Centro de Soure: R$ 5
Praia da Barra Velha: R$ 10 ida e volta
Praia do Pesqueiro: R$ 30 ida e volta.
Praia do Céu e Caju-Una: R$ 60 ida e volta.
Passeio em Joanes: R$ 120
Observação importante: Combine o horário de volta com os mototaxistas, pois não há sinal de telefone nas praias mais afastadas. Eles são extremamente pontuais!
Como ir de Soure a Salvaterra e vice-versa
Existem três formas de fazer a travessia entre Soure e Salvaterra, as principais cidades da Ilha de Marajó:
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Transporte,Preço,Tempo
Balsa,grátis,20 min
Rabeta,R$ 2\,50, 10 min
Popopô, R$ 4,25 min
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Para quem estiver viajando de carro, a única forma de atravessar com o veículo é de balsa. Não sei se há horários fixos, mas sei que são regulares e passam em intervalos curtos, a cada 20 minutos, meia hora ou coisa assim.
Já para aqueles que viajam a pé, a forma mais barata de ir de um lado para o outro é de popopô, um barquinho fechado que sai de um pequeno cais em frente a Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Salvaterra, e segue até o trapiche de Soure em intervalos regulares de 30 minutos.
Faça as contas: embora a passagem do popopô custe R$ 4 e da rabeta R$ 2, o deslocamento até o porto de onde sai o barco mais barato custa R$ 7, enquanto o cais da Prainha fica no centrinho do Salvaterra, em uma curta caminhada a pé.
O que fazer na Ilha de Marajó?
Antes de elencar os pontos turísticos da Ilha de Marajó, é preciso relembrar que a ilha é composta por 16 municípios, mas apenas dois deles concentram as principais atrações: Soure e Salvaterra. Cachoeira do Arari também tem atraído turistas, mas você precisará de um tempo extra se quiser conhecer a cidadezinha.
Descubra o que fazer na Ilha de Marajó e o que – ao meu ver – não vale a pena visitar.
Praia da Barra Velha
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É a praia mais próxima do centro de Soure, a 3 km de distância. Quando estiver passando pela Estrada da Barra Velha, fique atento ao lado esquerdo da via, pois há grande chances de conseguir ver um bando de guarás-vermelhos. Encoste o carro e admire essas lindas aves voando livres na natureza.
O cenário da praia é paradisíaco, com vegetação de mangue, casinhas coloridas de madeira, quiosques de sapê, areias fofas e águas límpidas. A água não é doce e nem salgada, é salobra, já que a região é banhada pelo rio e pelo oceano.
É possível passar o dia inteiro ali sem nenhum sacrifício, principalmente porque quando a fome bate, os restaurantes podem servir saborosos peixes frescos acompanhados por guarnições típicas da região. Experimente a água de coco, que aqui é mais doce que em qualquer outro lugar do mundo.
Praia do Garrote ou Mata-Fome
Chegando na praia da Barra Velha, é necessário caminhar pela areia seguindo pelo lado direito. É difícil saber quando chegamos à praia do Mata-Fome, pois ela é deserta, desprovida de qualquer estrutura. Seu cenário é dominado por coqueiros e manguezais, assim como as demais. Não espere a maré subir para voltar ou você pode acabar ilhado.
Praia do Araruna
O acesso à Praia do Araruna parte da praia da Barra Velha e pode ser feito de barco ou de bicicleta, quando a água estiver baixa. É recomendável ir com alguém que conheça bem a região, pois quando a maré sobe, o rio pode se tornar extremamente perigoso, oferecendo risco de afogamento.
A título de curiosidade, foi nesta praia que uma baleia jubarte de 11 metros foi encontrada morta em fevereiro de 2019.
Praia do Pesqueiro
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Localizada a 12 km do centro de Soure, a praia do Pesqueiro é a mais famosa da região e há quem faça um bate e volta de Belém apenas para conhecê-la. Uma insanidade que se justifica pela beleza cênica desse recanto de águas doces e nem tão calmas que proporcionam banhos revigorantes.
A larga faixa de areia é parcialmente ocupada por restaurantes, barraquinhas de sorvete e açaí, além de lojinhas de artesanatos. Mas ao invés de comer na praia, pare no caminho e conheça o Retiro São Jorge, um restaurante magnífico com ambiente agradável. Continue o caminho até a praia sem pressa, pois a paisagem é linda e merece ser apreciada com calma.
Praia do Céu e Caju-Una
Duas praias que não consegui visitar, mas ficaram no meu imaginário. Para ir até elas é necessário procurar pelo Seu Catita, um barqueiro que fica na praia do Pesqueiro e faz a travessia.
Para quem estiver de carro, existe a possibilidade de seguir pela rodovia PA-154 e apreciar a paisagem do caminho. O único porém é que mesmo sendo uma rodovia estadual, a estrada corta a Fazenda Bom Jesus, que clandestinamente cobra um pedágio de R$ 30 para os que querem transitar pela via.
Farol de Soure
O fotogênico farol listrado em vermelho e branco pode ser visto desde Salvaterra. Ele fica na praia do Mata-Fome, mas o acesso é feito por outro caminho que segue a Rua Nona e passa por uma trilha curta, que dependendo da maré pode estar alagada.
Praia Grande
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A principal praia do município de Salvaterra perde em beleza para qualquer praia de Soure, mas no quesito animação, dá de 10 a 0 em todas as outras. O pôr do sol visto daqui é um espetáculo e quando a noite cai, a música começa. Durante alguns dias da semana acontecem apresentações de carimbó. Não há uma agenda fixa, então informe-se na sua pousada ou com os mototaxistas.
Se você procura um lugar em conta para comer a qualquer hora do dia, a Praia Grande vem bem a calhar. Peixes, porções e refeições são servidos em grandes quantidades por precinhos bem camaradas. A cerveja, por exemplo, custa R$ 5,50 em alguns quiosques.
Praia de Jubim
Passei por essa praia por acaso a caminho de Joanes e fiquei apaixonada pelo que vi: uma praia de mangue amazônico, com águas turvas e agitadas, cercada por natureza viva. Descrevendo assim não parece tão bonito quanto é na realidade, então vá e veja com seus próprios olhos. Pode não ser o melhor lugar para banho, mas parar e admirar não custa nada.
⚠️ ALERTA DE ARRAIAS!
Nas praias da Ilha de Marajó é preciso ter atenção por onde pisa, pois as arraias ficam debaixo da areia quando a maré está baixa e, ao se sentirem ameaçadas, dão ferroadas que causam dores insuportáveis.
Para evitar o problema, é recomendável banhar-se durante a maré cheia e arrastar o pé ao caminhar na parte rasa. Assim as arraias sentem a vibração da água e saem de onde estão, diminuindo o risco de contato.
Ruínas de Joanes
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Joanes ainda guarda vestígios de uma igreja construída no século 17 por jesuítas portugueses que vieram ao Brasil na missão de catequizar os índios da região. Ao que parece, a igreja foi desmoronando aos poucos e uma parte do que sobrou dela foi engolida pelas marés, tanto que é possível ver parte da construção na beira do rio.
Ao lado da ruína está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída nos anos 1940, mas não tive a chance de encontrá-la aberta. Caminhando por cinco minutos, chega-se à Praia de Joanes, cercada por falésias que são características dessa parte da Ilha do Marajó.
Fazendas da Ilha do Marajó, por que não visitá-las?
A Ilha de Marajó também é conhecida pelos seus numerosos rebanhos de búfalos, que segundo a história chegaram aqui em uma embarcação que naufragou. Acontece que muitas fazendas aproveitam-se desse diferencial para promover passeios degradantes, explorando os pobres animais que carregam pessoas pesadas nas costas, às vezes puxando um grupo inteiro sob o sol escaldante. Eu não apoio e não divulgo esse tipo de entretenimento cruel!
Para ver búfalos no Marajó é muito fácil. Andando pelas ruas mais cedo ou mais tarde você passará por vários deles. A princípio são mansos, mas podem se assustar com turistas mais eufóricos.
Artesanatos e cerâmicas marajoaras
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A tradição da cerâmica marajoara vem de longa data! Estima-se que as peças encontradas na região datam de 500 d.C até 1500, ano da chegada dos portugueses no Brasil.
As peças de cerâmicas eram produzidas por índios e usadas em objetos cotidianos e também em rituais sagrados. Em alguns lugares, como o M’barayó, em Soure, é possível ter uma breve explicação sobre a história na cerâmica marajoara. A entrada é gratuita, mas doações são bem-vindas (e merecidas, pois os artesãos ficam dia e noite na frente do forno fazendo as peças e param o trabalho deles para transmitir conhecimento aos visitantes). Eu que não tinha grana para adquirir nenhuma das peças, comprei um ímã por R$ 5.
Em Soure é possível comprar vasos, tigelas, estátuas e enfeites decorados no padrão marajoara em diversos estabelecimentos, a exemplo do SOMA – Sociedade Marajoara das Artes e no ateliê Arte Mangue Marajó.
Em Salvaterra, por sua vez, encontrei peças bem baratas no Espaço Cultural. Já em Joanes nós paramos na Associação Educativa Rural e Artesanal da Vila de Joanes – AERAJ, onde estão à venda não só com cerâmicas marajoaras, mas também com arte de reciclagem e outros produtos feitos à base de galhos secos, folhas e sementes de plantas amazônicas.
É seguro viajar para a Ilha de Marajó sozinha?
Essa foi uma das minhas grandes preocupações, pois muita gente me alertou sobre o alto índice de criminalidade em Belém e eu imaginei que aqui também pudesse ser perigoso para mulheres que viajam sozinhas. Pelo contrário, a Ilha de Marajó é segura, tranquila e os marajoaras são muito solícitos.
Tanto em Soure quanto em Salvaterra, as noites são movimentadas nas pracinhas, onde os moradores se reúnem, ou em qualquer outro lugar onde haja música e dança.
Seguro viagem nacional
Ao viajar para a Ilha do Marajó, esteja ciente que o atendimento médico é precário e que a situação só piorou desde a saída dos cubanos que atendiam pelo programa “Mais Médicos”. As filas nos postos de saúde são grandes, seja para exames ou uma simples consulta.
Por isso recomendo que todo viajante faça o seguro viagem nacional, que custa apenas R$ 4 por dia e oferece transfer para clínicas particulares credenciadas, atendimento odontológico e reembolso de gastos com remédios prescritos após a consulta. Também oferece cobertura para bagagens extraviadas ou danificadas, bem como reembolso de despesas causadas por atraso ou cancelamento de voo.
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Uau! Nunca vi uma publicação tão completa! Parabéns pelo trabalho, Gisele!
Muito obrigada, Rodrigo! Espero que seja útil durante a sua viagem!
Belas fotos, Gisele!
Gisele, que informações completas sobre Marajó. Amei todos os detalhes. Estava perdida, mesmo com a viagem já marcada.
Sou doida pra conhecer a Ilha de Marajó e achei o seu post muito completo. Parabéns!
Eu não sabia do lance das arraias… fiquei com certo receio hehe…
Eu também fiquei com medo das arraias no início, mas a água chama a gente, é impossível resistir!
É só tomar cuidado e andar com os pés arrastando no chão. Não deixe de ir por causa disso, hein!
Quando eu fui para a ilha de Marajó, peguei a balsa no porto de Icoaraci. Acredito que vale a pena ir de carro, pois você tem mais mobilidade em andar pela ilha e conhecer as praias.
Como você foi? eu vi as suas sugestões de ida, mas não percebi qual foi a forma de logística que escolheu.
Acho que todos os brasileiros deveriam conhecer Marajó! Um lugar único!
Eu fui com o barco rápido e voltei de navio, mas me arrependo amargamente por não ter alugado um carro.
Quando eu voltar ao Marajó (e voltarei com certeza), vou reservar um carro na Rentcars, que atualmente é a opção mais barata.
Sou louca pra conhecer a Ilha de Marajó e esse post vai me ajudar muito a organizar o roteiro! obrigada!
amei seu conteudo…valeu. acredito que vou mudar de destino. vou conhecer a ilha de marajo, se assim Deus permitir agora em agosto. So faltou algo para alguem que tem criança, tipo eu tenho uma de 3 anos. alem das praias o que vai poder aproveitar.