Chapada das Mesas: o que fazer sem gastar muito
Nossa viagem pela Chapada das Mesas, sul do [link tag=”maranhao”]Maranhão[/link], tinha como um dos objetivos gastar pouco. Depois de voltar dos lençóis – onde praticamente todos os passeios exigiam veículos de tração nas quatro rodas ou guias credenciados – nosso orçamento estava quase no limite e tudo o que queríamos naquele momento era fazer as coisas por nossa conta.
Na ocasião, havíamos [vb_rentcar_link location_id=”199″ text=”alugado um veículo em São Luís”] e com um pouco de pesquisa percebemos que nosso plano era viável. Isso não permitiu apenas que economizássemos nos passeios, mas nos deu liberdade para parar onde quiséssemos nas estradas que cortam as chapadas. E isso não tem preço!
Nos próximos parágrafos vou apresentar a você algumas opções que são possíveis de se chegar com carro próprio na Chapada das Mesas – inclusive os populares, sem tração nas quatro rodas. Ao todo ficamos quatro dias em [link tag=”carolina”]Carolina[/link], cidade que fica na beira do Rio Tocantins – divisa entre o Maranhão e o estado que dá nome ao rio. De lá foi possível chegar a todos os pontos descritos neste artigo.
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A Chapada das Mesas
Dirigir pelas estradas que cortam o Parque Nacional da Chapada das Mesas é, em si, uma atração e eu diria que uma das melhores. A poucos quilômetros de Carolina você já começa a ver no horizonte as grandes “mesas” cortando a paisagem, no melhor dos sentidos.
A condição das estradas quando fomos era excelente, praticamente um tapete e de retas muito longas. Havia muitos pontos de parada que consideramos seguros dado o fato de que se tinha muita visibilidade para frente e para trás. Logo, o que não falta são locais de observação.
Cachoeira do Dodô
A Cachoeira do Dodô foi nosso primeiro passeio, quando saímos despretensiosamente de carro pelas chapadas. Uma singela placa à nossa direita foi suficiente para nos convencer a sair do asfalto e depois de uma estrada de chão que nosso carro enfrentou sem medo algum, chegamos à casa que também funciona como restaurante.
Além de beber e comer, quem visita a Cachoeira do Dodô tem uma atração muito interessante à sua disposição: adivinhe… uma cachoeira! Descendo uma trilha de, aproximadamente, cinco minutos você tem acesso a um poço raso e uma cachoeira onde é possível ir nadando para aproveitar a queda bem de perto ou até mesmo embaixo dela.
Quanto custa: o preço que cada um pagou para ter acesso à cachoeira foi de R$ 10,00 (janeiro/2018).
Complexo Turístico Pedra Caída
O conjunto de atrações turísticas que se encontra na Pedra Caída era o objetivo do nosso primeiro dia. Logo depois da Cachoeira do Dodô, rumamos para o complexo, mas, infelizmente, ficamos apenas na porta.
Quanto custa: na ocasião, o valor para entrar era de R$ 60,00 por pessoa. Até aí tudo bem. Entretanto, para cada cachoeira a visitar dentro de seu perímetro, deveríamos arcar com mais uma taxa que variava de R$ 30,00 a R$ 50,00. E isso nos faria extrapolar o limite de gastos que tínhamos. Se é ou não um valor justo, não é nosso mérito julgar. Simplesmente não cabia em nosso orçamento.
Tudo que temos de lá então é uma bela foto da fachada.
Trilha dos Pilares
A Trilha dos Pilares que está bem próxima ao Portal da Chapada das Mesas foi uma incógnita, na verdade. Quando estávamos indo em direção a ele, fomos surpreendidos com uma placa bem simpática que nos fez parar o carro sem pensar muito.
Acontece que não havia ninguém na entrada e fomos entrando na esperança de encontrar alguém que nos pudesse dizer para onde iria a tal trilha. Depois de dez minutos estávamos longe da estrada e ainda em dúvida para onde íamos. Resolvemos voltar para o carro e seguir viagem.
Descobrimos alguns minutos depois, já na entrada do Portal da Chapada das Mesas, que essa trilha era paga e que deveria haver alguém exatamente onde havíamos parado o carro.
Portal da Chapada das Mesas
Esse cartão postal encerrou com chave de ouro o nosso primeiro dia pela Chapada das Mesas. Depois de uma trilha de subidas íngremes e dificuldade média, chegamos ao mirante que nos possibilita ter uma ideia da imensidão do parque e que esbanjava beleza para onde quer que olhávamos.
Pensávamos que o local estaria cheio de turistas, mesmo na baixa temporada, dada sua importância. Entretanto estávamos só nós naquele espaço e pudemos explorar cada canto da grande pedra furada sem pressa.
Quanto custa: cada um de nós pagou R$ 10,00 para entrar (janeiro/2018).
Antes de continuar a leitura, que tal ver as nossas fotos no Instagram?
Complexo Poço Azul
A uma hora e meia de carro partindo de Carolina chegamos ao Complexo Poço Azul, em Riachão. O local contava com uma estrutura muito bem feita e trilhas suspensas que levavam a cada uma das cachoeiras, uma mais bonita que a outra.
Primeiro nos apaixonamos pela beleza do Poço Azul, que dá nome ao complexo e ficamos por ali até a hora do almoço. Depois do almoço dentro do próprio complexo, nos dedicamos às demais cachoeiras que fazem parte do passeio. Dentre todas elas, a que mais nos chamou atenção foi a Cachoeira Santa Bárbara e seus 76 metros de altura.
Quanto custa: entrada custava R$ 50,00 por pessoa e valia cada centavo (janeiro/2018).
Encanto Azul
A poucos quilômetros do Complexo Poço Azul encontra-se o Encanto Azul que também conta com um ótimo poço para nadar. Recomenda-se ir nele primeiro, pela manhã, já que a coloração da água fica mais intensa nas primeiras horas do dia. Como não sabíamos disso, aproveitamos apenas o fim de tarde por lá, que também foi muito valioso.
Quanto custa: R$30 com direito a acesso livre em todas as cachoeiras e piscinas naturais (janeiro/ 2018).
Cachoeiras do Itapecuru
Visitamos as cachoeiras do Itapecuru no último dia de nossa viagem por Carolina. O local fica a pouco mais de 30 km da cidade, conta com duas imensas quedas d’água lado a lado, além de restaurante e bar.
Como começava a chover no momento em que chegamos, havíamos desistido de entrar, mas em um dia ensolarado, esse espaço é muito convidativo, tanto pela possibilidade de se banhar, quanto para observar a enorme quantidade de água caindo com uma força surpreendente no imenso poço que se forma a seu redor.
Quanto custa: para ter acesso às cachoeiras do Itapecuru é necessário pagar uma taxa de R$30 por pessoa (janeiro/2018).
Alugue um carro na Chapada das Mesas
Não alugamos nosso carro em Carolina, mas sim em [link tag=”sao-luis”]São Luís do Maranhão[/link]. Ao todo foram quase 12 horas dirigindo de lá até Carolina, e isso fazia parte do roteiro que montamos. A empresa que tinha o melhor custo benefício na época era a Alamo, e utilizamos o site da [vb_rentcar_link location_id=”199″ text=”Rentcars”] para cotação e contratação.
Se você também pretende alugar um carro nesses mesmos moldes, utilize [vb_rentcar_link location_id=”199″ text=”esse link”], que é de nosso parceiro, ajudando assim o Viajei Bonito a continuar produzindo conteúdo para você e também para os futuros viajantes.
Onde nos hospedamos em Carolina
Em Carolina, nos hospedamos na [bookinglink id=”2216121″ text=”Pousada Canto das Águas”] que era muito bem localizada e tinha um ótimo café da manhã.
Assista ao vídeo sobre a Chapada das Mesas
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Adriano Castro
Formado em Ciência da Computação pela UFJF, trabalhou durante 10 anos como analista de sistemas até chutar o balde e tocar a vida como freelancer, carregando seus projetos para onde quer que vá.