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Passeios em Barreirinhas, a porta de entrada dos Lençóis Maranhenses

Barreirinhas foi a nossa segunda parada durante a viagem de 17 dias que fizemos pelo Maranhão. De São Luís até lá foram 250 km de estradas nem sempre em boas condições, no entanto tudo correu bem.

Na entrada da cidade uma moto começou a nos seguir. Acenava, tentava ficar lado a lado com o nosso carro, mas com receio de assalto, não demos atenção. O homem nos seguiu até o [bookinglink id=”301486″ text=”Pousada do Riacho”], onde estávamos hospedados e se apresentou como agente de viagem. Estava desesperado para nos apresentar (e vender) os melhores passeios em Barreirinhas, a cidade que oferece a melhor infraestrutura turística para quem visita os Lençóis Maranhenses.

Já passava das 13h, estávamos famintos e cansados da viagem, mas nosso objetivo ali não era descansar e sim explorar. Almoçamos rapidinho e às 14h começamos o nosso primeiro passeio, o da Lagoa Bonita.

Circuito Lagoa Bonita

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O Circuito Lagoa Bonita dura em média 4 horas, sendo possível fazê-lo de manhã ou à tarde, para ver o pôr do sol. Foi o escolhido para ser o nosso primeiro passeio nos Lençóis Maranhenses e teria sido magnífico se tivesse acontecido em outra época.

Como você já sabe, nossa viagem aos Lençóis Maranhenses aconteceu no período de seca, quando as lagoas estão vazias. Como agravante, em janeiro tende a chover no final da tarde e assim não vimos lagoa bonita, tampouco pôr do sol. Caiu um toró e a gente precisou se refugiar nos quiosques que ficam aos pés da duna. Mas foi bonito esse primeiro contato com os lençóis e o banho de chuva foi até gostoso.

Dica importante: a picape que leva os turistas até as dunas chacoalha muito, por isso é melhor não ir de barriga cheia. Além disso, ela passa arrastando nos galho das árvores, então sentar na parte externa é só para quem gosta de aventuras e não se importa em passar mais de uma hora desviando das plantas.

Preço: R$80 (janeiro/2018)

Casa da Farinha

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No segundo dia de passeios em Barreirinha abrimos mão do Circuito Lagoa Azul por receio de que as lagoas desse percurso também estivessem vazias. Seriam R$70 (de cada um) desperdiçados, então resolvemos fazer uma programação independente e partimos para a Casa da Farinha no povoado Tapuio.

Fomos até o Porto do Banho, encontramos um barqueiro que nos cobrou R$50 para nos levar e nos buscar no horário marcado (quantia que foi dividida por três pessoas). Na Casa da Farinha nos explicaram as etapas da produção de farinha de mandioca e depois ficamos um tempo tomando banho no Rio Preguiças.

Quando a sede e a fome bateram, tivemos que migrar para o Restaurante Maré Alta, pois naquele dia excepcionalmente os restaurantes do povoado estavam fechados. Foram poucos minutos navegando e o mesmo barqueiro nos levou sem cobrar nada. Lá também há uma prainha para quem quer tomar banho de rio em segurança. Não havia muito movimento, pois era segunda-feira, mas é bem provável fique lotado durante os finais de semana.

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Paulino Neves

Na tarde do segundo dia em Barreirinhas decidimos conhecer os Pequenos Lençóis, que ficam em Paulino Neves. A ideia era ir até a praia, mas o nosso carro atolou duas vezes no meio do caminho e de quebra o GPS nos mandou para uma estrada que terminava na pista de pouso do aeroporto de Barreirinhas. Acreditem se quiser!

Ainda assim valeu a pena. Paramos em um bar para tomar suco de frutas regionais, vimos a criançada nadando no rio e depois fomos assistir ao pôr do sol nas dunas. Foi um dia épico, cheio de imprevistos que renderam muitas risadas. E não gastamos quase nada!

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Passeio pelo Rio Preguiças

Nosso terceiro dia em Barreirinhas foi dedicado ao passeio pelo Rio Preguiças. A primeira parada foi em Vassouras, nos Pequenos Lençóis. Fomos recebidos por macaquinhos interessados em comidas de turistas. Há placas por todas as partes dizendo que é proibido alimentá-los, mas ainda assim muitos visitantes insistem em dar frutas, biscoitos, pães e outras coisas a eles.

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Depois do contato inicial com os primatas, você tem tempo de sobre para subir as dunas, tomar banho de lagoa ou de rio, ver as barraquinhas de artesanato ou tomar um refresco no restaurante local.

Seguimos então para Mandacaru, onde está o farol que ilustra os banners e panfletos das agências. Não é necessário pagar nada para subir até o topo e a vista é linda. Quando descemos, compramos um sorvete de bacuri (fruta regional) e de juçara (açaí) e provamos umas cachaças exóticas que eles vendem perto do porto.

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A última parada era em um restaurante em Caburé, mas por um acréscimo de R$15 o piloto da lancha topou nos levar para onde o rio e o mar se encontram. Quem concordou ficou no barco e quem não topou desceu no restaurante. Esse adicional aumentou o passeio em aproximadamente meia hora e foi uma delícia!

Por fim, paramos para o almoço com direito a banho de mar. A comida é à parte, mas as porções são generosas. É perfeitamente possível dividir uma refeição para duas ou três pessoas e assim gastar muito pouco. Passeamos na praia e encerramos o expediente do dia. Foi maravilhoso! Leia o relato completo sobre o passeio de lancha voadeira pelo Rio Preguiças.

Preço: R$65 + R$15 (janeiro/2018)

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Outros passeios em Barreirinhas

Depois de três dias de passeios em Barreirinhas, partimos para [link tag=”santo-amaro-do-maranhao”]Santo Amaro[/link] com a sensação de dever cumprido. Descobrimos por nós mesmos que até na época seca o cenário dos Lençóis Maranhenses é encantador. Se tivéssemos ido no período de cheia, talvez acrescentaríamos mais um dia ao roteiro para fazer o Circuito Lagoa Azul.

Onde se hospedar em Barreirinhas

Barreirinhas está preparada para receber a massa de turistas que chegam dos quatro cantos do mundo a fim de conhecer os Lençóis Maranhenses. Há pousadas para todos os bolsos, das mais simples às mais pomposas. Nós ficamos na [bookinglink id=”301486″ text=”Pousada do Riacho”] e recomendamos.

Leia mais sobre o Maranhão

Barreirinhas

Carolina / Chapada das Mesas

Santo Amaro do Maranhão

São Luís do Maranhão / Alcântara

Vídeos

Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

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