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Planejamento de viagens e nomadismo digital

15 momentos da viagem que todo mochileiro adora

Um estudo realizado pela Organização Mundial do Turismo mostra que as pessoas mais felizes são aquelas que viajam periodicamente, e que o sentimento de satisfação causado por uma viagem é mais duradouro que a euforia proporcionada pela compra de bens materiais.

Mas afinal, por que viajar nos faz tão bem? Por que ficamos tão felizes longe de casa? 

Particularmente, acredito que não exista uma razão pontual, mas um conjunto de acontecimentos que nos trazem alegria e nos levam a viajar cada vez mais. E foi divagando sobre isso comecei a escrever uma lista de momentos que todo mochileiro adora em uma viagem! Com quantos deles você se identifica?

1. Encontrar uma superpromoção de passagens aéreas

A felicidade do viajante já começa no momento da compra das passagens. Quem nunca se rendeu à uma promoção arrebatadora sem nem mesmo saber se ia conseguir folga no trabalho ou grana suficiente para se manter durante a viagem?

Se o cartão de crédito aprovou a compra, é só correr para o abraço! A partir disso a gente se vira para viabilizar o rolê.

2. Ser o único passageiro na fileira do avião

Sorte é viajar sozinho nas três fileiras do avião
Sorte é viajar sozinho nas três fileiras do avião. Créditos: BVStarr / Fonte: Flickr

Viajar na primeira classe é um sonho distante para os mochileiros desprovidos de grana, mas às vezes a sorte sorri pra gente. Sentados na nossa poltrona, assistimos a outros passageiros dirigindo-se aos seus respectivos lugares na esperança de que ninguém ocupe os assentos ao lado do nosso. 

A alegria nos invade quando ouvimos a comissária dizer: “Tripulação, portas em automático, cross-check confirmado”. É a confirmação de que poderemos nos esparramar como se estivéssemos no sofá da nossa casa!

3. Passar sem sustos pela imigração

Por mais que a gente se preocupe em levar comprovante de hospedagem, extrato bancário, certificado internacional de vacinação, apólice de seguro viagem, passagem de volta e passaporte com validade superior a 6 meses, sempre fica aquele medo de sermos barrados na imigração. 

Bom é quando o agente é simpático, faz poucas perguntas e com um sorriso no rosto nos deseja uma boa estadia no país. 

4. Ganhar mais um carimbo no passaporte

Passaporte cheio de carimbos
Passaporte cheio de carimbos. Créditos: Rawpixel.com / Fonte: Shutterstock

Esse está diretamente ligado ao tópico anterior. Ganhar um carimbo novo no passaporte é como fazer uma nova tatuagem! E o nosso sonho é conseguir preencher todas as páginas antes que seja necessário fazer um novo.

5. Descobrir que está sozinho no quarto compartilhado do hostel

Ficar no dormitório compartilhado pode ser bom para conhecer pessoas e arrumar companhia para os passeios, mas também tem os seus lados negativos: hóspedes folgados, gente que fala alto, que acende a luz no meio da madrugada, que ronca, que tem chulé, que espalha sua bagunça por todas as partes… 

Com o tempo e a experiência a gente se adapta a tudo isso, mas não dá pra negar que ter um quarto privativo pagando o preço do coletivo é uma maravilha!!!

6. Andar pela rua e escutar outros idiomas

Como é gostosa a sensação de caminhar por um lugar desconhecido e ouvir pessoas falando em outras línguas. O mesmo vale para quando estamos viajando pelo Brasil e escutamos sotaques diferentes do nosso. Vocês também pegam sotaque rápido? Quando mandam áudio para os amigos eles ficam zuando do seu novo jeito de falar?

7. Finalmente conhecer aquele lugar com o qual você sempre sonhou

Nada mais gratificante do que conhecer de perto um lugar que abrigou os nossos sonhos durante muito tempo. Seja ele um destino histórico que víamos nos livros da escola, ou a cidade de origem dos nossos antepassados, cenários de filmes e séries, ou até mesmo uma praia paradisíaca que conhecemos através do Instagram… 

8. Fazer amizade com pessoas incríveis

Um dos momentos mais felizes em qualquer viagem é quando conhecemos alguém e as ideias batem logo de cara. São essas pessoas que transformam as nossas vidas, participam dos nossos melhores momentos e contribuem para termos histórias para contar.

O coração fica apertado quando a viagem acaba e a gente precisa se despedir. Algumas dessas pessoas nós nunca mais voltaremos a ver pessoalmente, mas elas estarão para sempre nas nossas lembranças.

9. Experimentar comidas típicas 

Provar da culinária local faz parte da experiência viajante, mesmo quando o sabor de alguma iguaria não é tão agradável quanto esperávamos. Alguns aromas são tão marcantes, que quando voltamos a senti-los somos imediatamente transportados ao seu lugar de origem. 

E os mercadinhos de rua salvam a vida do mochileiro, já que neles são vendidas comidas típicas a preços mais acessíveis. Mas fique de olho nas condições de higiene do local. Você não vai querer passar o resto da viagem cuidando de uma intoxicação alimentar!

10. Achar dinheiro no chão

Dinheiro não cai do céu, mas às vezes ele brota no chão bem na nossa frente. Quando conseguimos localizar o dono, é nossa obrigação devolvê-lo (e se o não fizer, cuidado com o karma!), mas se a notinha estiver ali, abandonada no meio de uma rua movimentada, esperando por um bolso quentinho para acolhê-la, por que não pegá-la? Para o mochileiro arrochado de grana, qualquer ajuda do Universo é bem-vinda!

11. Assistir a um pôr do sol espetacular

O pôr do sol é um momento especial em qualquer viagem
O pôr do sol é um momento especial em qualquer viagem. Créditos: Acielaw / Fonte: Reddit

Não importa se viajamos para a praia, para a serra ou para algum centro urbano, o pôr do sol sempre será um espetáculo marcante, um momento para agradecermos a oportunidade de conhecer (ou revisitar) mais um destino deste mundão velho sem porteiras!

12. Conseguir internet grátis

É claro que não viajamos para passar o tempo todo vidrado nas redes sociais, mas conseguir conexão à internet é importante para mantermos nossos amigos e familiares atualizados, baixar algum mapa para usar offline, subir uma foto, mandar mensagens para aquela galera que conhecemos na rua e marcamos de encontrar mais tarde, entre outras coisas. 

13. Pesar a mochila e ver que ainda está dentro do limite de peso

Mulher vestindo 2,5 kg de roupas para não pagar excesso de bagagem
Mulher vestindo 2,5 kg de roupas para não pagar excesso de bagagem. Créditos: Gel Rodriguez / Fonte: Facebook

Por mais desapegados que nós mochileiros sejamos, é difícil resistir à tentação de levar para casa alguns quitutes e garrafas de bebidas típicas. E se você assim como eu for colecionador de artesanato, a situação fica ainda mais complicada. 

É por isso que eu digo que um dos momentos mais felizes da volta para casa é quando pesamos a mochila no aeroporto e ela está dentro do limite de peso estabelecido pela companhia aérea. Mas também não nos envergonhamos quando precisamos espalhar a tralha pelo saguão do aeroporto, vestir todos os casacos e fazer o possível para não pagar por excesso de bagagem.

14. Passar ileso pela Receita Federal

Você aproveitou a viagem ao exterior para dar um upgrade nos artigos eletrônicos e ainda por cima ficou sem graça de recusar encomendas de amigos e parentes. A mala está abarrotada de roupas e calçados, além de celulares, câmeras, notebooks, tablets e outras cositas más.

Mesmo sabendo que você não atingiu o limite para compras no exterior e no free shop, o coração começa a palpitar ao passar pela Receita Federal só de pensar no trabalho que vai dar tirar tudo da mala e apresentar as notas fiscais de cada item. Mas o alívio é imediato quando mandam você passar direto. Ufa!

15. Tomar um banho e deitar na própria cama depois de horas dentro do ônibus ou do avião

Viajar é ótimo, mas tomar um banho quente, vesti uma roupa confortável e cair na cama depois de um dia inteiro entre procedimentos de embarque, espera no aeroporto (ou na rodoviária) e deslocamento em um avião ou ônibus apertados é SUBLIME!

Para você, quais são os melhores momentos vividos em uma viagem? Nos conte na caixa de comentários quais são os pequenos momentos que o fazem feliz quando você está longe de casa!

Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

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