Passeio pelo fascinante encontro das águas, em Manaus
Passar por [link tag=”manaus”]Manaus[/link] e não fazer um passeio de barco para ver o impressionante encontro das águas é como se a viagem tivesse sido em vão. Por sorte, tivemos a chance de observar esse fenômeno nada menos que quatro vezes durante os passeios que fizemos com a Iguana Turismo.
A primeira se deu quando partíamos para a nossa expedição de três dias na selva. Viajávamos em um barco pequeno e mais baixo, então pudemos colocar as mãos na água com a autorização do guia, que nos explicou tudo sobre esse milagre da natureza.
A segunda aconteceu na volta a Manaus, quando o sol deu o ar da graça e nós pudemos ver e registrar melhor o contraste entre os rios. Depois passamos mais duas vezes durante o passeio que fizemos para ver as vitórias régias, nadar com os botos e participar de um ritual indígena na tribo Dessana.
Os rios são muito importantes para as pessoas que moram na região, pois é de onde vem o que elas comem, além de servirem como vias de deslocamento, chegada e saída de produtos do comércio local, fonte de pesquisas para cientistas do mundo inteiro e, claro, lazer.
Saindo do porto, em menos de 15 minutos já estávamos diante desse fenômeno que se expande por uma faixa de 6 quilômetros até que os dois rios se transformam em um só: o Rio Amazonas, o mas extenso e com maior volume de água do mundo.
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Por que as águas não se misturam?
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Essa é a pergunta que nunca cala. Até arriscamos alguns palpites, mas por não sermos estudiosos da área, esperamos a explicação de alguém que pudesse falar com propriedade a respeito.
Segundo o nosso guia, diversos elementos contribuem para que as águas dos rios não se misturem. A começar pela velocidade de suas correntezas, que no Rio Negro é de 2 km/h, enquanto no Solimões, mais rápido, é de 6 km/h. Outro fator importante é a temperatura das águas, que no rio escuro é maior que no rio barrento. Densidade, composição e acidez são outros aspectos que influenciam nesse fenômeno.
O Rio Negro nasce na Colômbia, onde é chamado de Rio Guainia. É o rio de águas negras mais extenso do mundo e o segundo maior em volume de água, desbancado apenas pelo Rio Amazonas, o qual ele ajuda a compor com o Solimões (o trocadilho foi inevitável).
O Solimões, por sua vez, nasce no Peru com o nome de Vilcanota, ao longo do caminho é chamado de Uicaiali, Urubamba e Marañón, até entrar no Brasil na cidade de Tabatinga, onde começa a ser chamado de Solimões. Ele tem esse aspecto barrento devido aos muitos sedimentos que acumula ao longo do trajeto que faz desde a Cordilheira dos Andes.
Livre de mosquitos
Outra coisa interessante que aprendemos é que em lugares banhados pelo Rio Negro a proliferação de mosquitos é menor, pois a água é mais ácida devido à grande quantidade de matérias orgânicas provenientes da decomposição da vegetação. Sendo assim, as chances de se contrair doenças tropicais como dengue, malária e zika são muito remotas. Para se ver livre dos poucos pernilongos que aparecem, use repelente e roupas compridas.
Onde se hospedar em Manaus
Durante a nossa passagem por Manaus tivemos a graça de ter como parceiros o [bookinglink id=”877662″ text=”Local Hostel”], localizado no Centro Histórico da cidade, a 150 metros do Teatro Amazonas. As instalações são excelentes, com quartos amplos, camas confortáveis, banheiros sempre limpos, café da manhã farto e funcionários muito solícitos. Fizemos um vídeo sobre lá, mostrando todos os detalhes.
Quantas informações para um único passeio, né? Aprendemos muitas coisas novas e aos poucos vamos compartilhando todo conhecimento adquirido. Acompanhe a nossa saga pela Amazônia.
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