Vitórias-régias e almoço regional no Parque Ecológico do Janauari
Foi durante o passeio de um dia inteiro que tivemos o prazer de passar pelo Parque Ecológico do Janauari, que abrange uma área de 9 mil hectares, englobando o lago que dá nome ao parque e muitas árvores centenárias.
Às 8h30 da manhã o Wilson da Iguana Turismo (nossa grande parceira nessa viagem a Manaus) nos buscou no hostel e nos juntamos a outros viajantes que já esperavam no micro-ônibus. De lá fomos em direção ao porto de Manaus, um lugar meio confuso e tumultuado, mas com o guia é impossível se perder.
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Entramos na lancha e seguimos rio afora. O guia ia apresentando detalhadamente tudo o que via pelo caminho. Falou sobre o porto, sobre a zona franca de Manaus e até deu uma breve aula sobre a belle époque amazônica, período que durou entre 1870 e 1913, durante o auge da extração da borracha. Para que ninguém ficasse sem entender nada, ele repetia toda as explicações em inglês e espanhol.
Passamos pelo encontro das águas, o guia esclareceu os motivos pelos quais os rios não se misturam naquele ponto e o barco parou durante alguns minutos para que os turistas tirassem fotos.
A primeira parada de fato antes de chegarmos ao Parque Ecológico do Janauari foi em uma comunidade ribeirinha às margens do Rio Solimões. Vimos de perto uma criação de pirarucu, peixe que pode medir até 3 metros e pesar mais de 200 quilos. Depois fomos ver os artesanatos que estavam à venda. Dentre os lugares que fomos, ali encontramos os artesanatos mais baratos. Algumas peças saíam pela metade dos preços praticados em Manaus.
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A L E R T A! Ainda dentro da lancha o guia tinha nos avisado que é hábito entre alguns ribeirinhos a captura de animais selvagens para que os turistas possam tirar fotos. Isso não faz parte do pacote do passeio e é uma atitude ilegal, totalmente condenável, além de perigosa. Os animais (na maioria das vezes filhotes), são retirados do ambiente natural e são expostos aos visitantes que querem tocar, fazer selfies e o escambau.
A preguiça parece mansa, mas já viu o tamanho das garras dela? Não precisamos nem falar sobre os jacarés, que mesmo filhotes podem fazer estragos nas mãos de uma pessoa. Você nunca sabe como um animal vai reagir em condições adversas. Lembram-se do nosso mergulho com os botos?
Ficamos ali uns 20 minutos e rumamos em pouco tempo estávamos na segunda parada.
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O Parque Ecológico do Janauari
Chegamos ao Parque perto da hora do almoço, mas como tínhamos tomado um café reforçado no [bookinglink id=”877662″ text=”Local Hostel”], deu para aguentar e continuar o passeio pela trilha suspensa. Fomos recebidos por inúmeros macacos. Eles ficam pulando de galho em galho e cruzando o início da passarela em busca de comida, mas não se assuste, eles não vão te atacar.
Quem ataca mesmo são os mosquitos. Leve muito repelente, de preferência aqueles em spray para passar em cima da roupa.
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Depois de uma curta caminhada na trilha suspensa, chegamos a um deck de onde era possível admirar as vitórias-régias, que podem chegar a até 1,80 metros de diâmetro. São gigantescas! A flor da vitória-régia é tida como o símbolo da Amazônia e dura apenas três dias. Ela nasce branca, depois fica lilás e morre vermelha escura.
Depois continuamos na trilha para ver a sumaúma, uma árvore gigantesca, medindo entre 50 e 70 metros, podendo chegar a 90 metros de altura em casos isolados.
Durante a expedição que fizemos na selva anteriormente, o guia nos explicou que essa é a mãe das árvores, pois em determinadas épocas do ano as raízes abrem fraturas que irrigam toda a vegetação ao entorno. Disse também que a sumaúma servia como forma de comunicação entre os índios. Quando saíam para caçar, batiam na raiz da árvore caso se perdessem na selva.
Em algumas épocas, quando rio está mais cheio, e possível passear de voadeira (um tipo de canoa) entre os igarapés e igapós (floresta inundada). Infelizmente não rolou pra gente.
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Após vermos tudo o que havia para ser visto, retornamos pela trilha e descemos até a Feira de Artesanato Janauarilândia, onde são vendidos todos os tipos de artesanato, principalmente aqueles feitos de palha. São cestos, brincos, braceletes, calçados, abanadores e por aí vai.
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Almoço regional
Barrigas roncando, era hora de devorar toda a comida do restaurante flutuante Rainha da Selva, que faz parte do complexo do parque. Há tempos não víamos uma mesa tão farta, com tanta diversidade e pratos tão deliciosos. Eram três tipos de peixe, vatapá, macarrão, farofa, baião de dois, arroz, feijão e mais um monte de coisas. Ainda tinha sobremesa!
A fome era tanta que nem deu tempo de fotografar os pratos. O melhor de tudo é que o almoço já estava incluído no pacote.
Terminada a refeição, voltamos para o barco. Ainda bem que a próxima atração, o mergulho com botos, estava a uma longa distância. Conseguimos uma soneca de 1h10 para facilitar a digestão.
Onde se hospedar em Manaus
Durante a nossa passagem por Manaus tivemos o [bookinglink id=”877662″ text=”Local Hostel”] como parceiros , localizado no Centro Histórico da cidade, a 150 metros do Teatro Amazonas. As instalações são excelentes, com quartos amplos, camas confortáveis, banheiros sempre limpos, café da manhã farto e funcionários muito solícitos. Assista ao vídeo fizemos lá e veja todos os detalhes.
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