Conheça a Gruta de São Mateus, em Bonito
Na manhã de nosso terceiro dia por Bonito, visitamos a Gruta de São Mateus e o Museu Kadiwéu em um passeio que durou em torno de uma hora e meia. Na ocasião não havia ninguém além de nós então a guia acabou prolongando a visitação um pouco mais, pois estávamos cheios de perguntas.
Para chegar até lá você precisará percorrer uma distância de, aproximadamente, três quilômetros e meio a partir de Bonito. Ou seja, recomendamos que vá de carro e no artigo que escrevemos a respeito das estradas do Pantanal explicamos melhor o motivo pelo qual o aluguel é a melhor opção.
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Quem pode fazer o passeio e quem não pode?
Quando visitamos o local, crianças menores de 5 anos não eram permitidas, mas como regras mudam a todo tempo, consulte a sua agência de passeios para se certificar. Vale lembrar que o uso de tênis é obrigatório!
Além disso, pessoas com labirintite ou dificuldades de locomoção não devem se aventurar, segundo recomendações de algumas agências. Você entenderá o porquê nos próximos tópicos.
Em direção à Gruta de São Mateus
O passeio começa com uma subida íngreme pela trilha que leva até a entrada da gruta. A caminhada é curta, mas cansativa. No dia chovia e nos foram oferecidas capas de chuva, o que dificultava ainda mais a locomoção e, principalmente, a transpiração.
Durante alguns trechos da trilha é possível avistar a cidade de Bonito, mas nada que vá trazer fotografias fantásticas, uma vez que a mata fechada tampa praticamente toda a visão. Não se preocupe, ao final do passeio você terá acesso a um mirante de vista linda.
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Alguns minutos depois já estávamos na entrada da Gruta e ao olhar para ela começamos a entender os alertas a quem tem labirintite: uma fenda estreita e íngreme iniciava a segunda etapa do passeio.
O interior da Gruta de São Mateus
Depois de entrar na gruta, percorremos alguns bons metros de cenários fantásticos em seu interior, ao mesmo tempo angustiantes. Não havia correntes de vento, muito menos caminhos espaçosos. Algumas clareiras permitiam que esticássemos os braços, mas eram poucas.
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O ponto alto da visitação à gruta foi quando a guia nos avisou que apagaria as poucas luzes que iluminavam o caminho. Nesse momento, o breu foi tamanho que não víamos nem sequer as palmas das mãos na frente dos olhos. Quando as luzes foram acesas novamente, vários insetos que estavam escondidos apareceram. Uma aranha enorme parou em uma das paredes pelas quais passaríamos, mas se assustou com o movimento tão logo a iluminação voltou.
Em seu interior são vistas formações rochosas de deixar o queixo cair. A iluminação artificial dá ao lugar uma atmosfera única. Juntamente com todo esse arranjo natural, raízes de árvores que estão a vários metros acima da gruta cortam o espaço, enriquecendo ainda mais os cenários vistos lá em baixo.
Museu Kadiwéu
Terminado o passeio pela gruta, fomos levados diretamente ao Museu Kadiwéu, tribo indígena diretamente relacionada ao surgimento de Bonito.
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Quadros, animais empalhados e objetos de cerâmica são alguns dos vários artefatos presentes no local.
Os arredores
Após visita ao Museu Kadiwéu, a guia se despediu e disse para ficarmos à vontade nos arredores da fazenda que sedia as atrações. O mirante, a ponte de madeira e as sacadinhas são ótimas para fotos ou até mesmo para apreciar a natureza que toma conta de praticamente todas as paisagens.
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Tudo isso visitado em pouco menos de duas horas: passeio que se encaixa perfeitamente em um turno (manhã ou tarde), permitindo-se que deixe o restante do dia para outra atração. E foi exatamente isso que fizemos, mas aí já é assunto para um próximo artigo.
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