De Bike Pela Estrada Real – Dia 8: Um brinde à natureza
Deixei Cruzília com a sensação de que o dia seria tranquilo, mas no cicloturismo a estrada sempre guarda surpresas.
A primeira subida veio cedo, acompanhada pelo cheiro de eucalipto e pelo som distante do gado. Depois dela, o terreno finalmente abriu.
Baependi surgiu rápido, com aquela descida em vala que faz a gente rir sozinho. Já Caxambu, sem totens, virou jogo de adivinhação até a rodoviária. Eu só não sabia que, até São Lourenço, a monotonia do plano seria o verdadeiro desafio.
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Dia 08: Cruzília / Caxambu / São Lourenço (MG)
Total: 57 km
A saída de Cruzília é bem tranquila. Ao sair do asfalto você entra em uma subida longa com muitas fazendas, criação de gado e plantação de eucalipto. Parece que de subida, só essa no início. A estrada é plana e bem trafegável.
A primeira parada foi em Baependi. Próximo do asfalto uma bela descida parecendo que a estrada está numa enorme vala dentro da mata! Solta o freio!
Não enfrentei nenhum tipo de dificuldades em Baependi. Parei para fazer um lanche e depois continuei até Caxambu.
A chegada a Caxambu foi meio confusa por causa da falta dos totens da ER. Fui seguindo pelo “instinto” até chegar à rodoviária (que fica em frente ao Parque das Águas). Uma pena o parque estar fechado no dia que cheguei. Gostaria de ter conhecido e provado das suas águas medicinais.
Aprendi que o melhor lugar para se informar é na rodoviária. Motoristas, trocadores, funcionários, taxistas, todos saberão te informar sobre qualquer caminho que queira tomar.
Os funcionários da rodoviária me disseram que a Estrada Real até São Lourenço é bem plana.
Realmente, é super plana, mas andar no plano não é fácil porque você fica o tempo todo pedalando, sentado por horas! Fora que rolou um tédio nesse percurso. Música nos ouvidos, posição diferente no banco e pernas pra que te quero.
Próximo a São Lourenço você tem a opção de seguir por uma trilha ou continuar pela estrada. Optei pela trilha.
Já era final do dia e já estava cansado, mas mesmo assim encarei a subida em trilha na qual foi um pouco puxada, mas cortei um belo caminho de estrada! Depois é só descida até São Lourenço.
Como foi um trajeto mais plano, o pedal rendeu e cheguei bem mais cedo do que de costume. Almocei tranquilamente e depois fui procurar um hotel para repousar.
Hoje teve jogo do Brasil e fui obrigado a assistir tomando uma cerveja da região chamada Ecobier… “um brinde à natureza”. Que assim seja.
Amanhã o trajeto será São Lourenço – Pouso Alto – Itamonte – Itanhandu – Passa Quatro, explorando o sul mineiro.
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Rafael Barletta
Possui bacharel e licenciatura em Geografia. Leciona para os ensinos médio e fundamental de escolas públicas e particulares. Gasta todo seu salário no mundo duas rodas e em viagens. Não dispensa um feriado.
