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Ilha de Paquetá: o que fazer, onde ficar e onde comer

Ilha dos Amores, Pérola da Guanabara e Jardim dos Namorados. Essas são algumas das alcunhas dada à Ilha de Paquetá, um bairro cênico do Rio de Janeiro, que em nada lembra as ruas barulhentas, agitadas e inseguras de outras partes da Cidade Maravilhosa.

Aqui o cenário é diferente, parece até locação de novela de época. As ruas são de saibro, não há prédios e nem carros, o meio de transporte mais comum é a bicicleta, embora haja também carrinhos elétricos, que não poluem e não fazem barulho.

São 1,2 quilômetro quadrado de área e 8 quilômetros de perímetro de puro deleite. Um paraíso recôndito que serviu de refúgio para D. João VI e foi fonte de inspiração para escritores, romancistas, pintores e cineastas. Em Paquetá encontramos ruas limpas, gente simpática, praias de águas calmas, lindas construções e muitas particularidades. É o lugar dos sonhos para quem quer se isolar do mundo, mas com a opção de voltar rápido se for necessário.

Neste guia vamos mostrar o que fazer em Paquetá, onde se hospedar e onde comer bem gastando pouco. Ah! Todos os passeios são gratuitos. Aproveite!

A viagem a Paquetá é feita através de barcas que saem diariamente da Praça XV. Para chegar lá, você pode chamar um Uber ou pegar o metrô até a estação Carioca e depois andar mais uns 10 minutos até o porto.

A bilheteria fica no final da praça, bem em frente a uma banca de jornal. Atualmente (abril/2023) cada trecho da viagem custa R$7,70 e a duração do percurso de barca para Paquetá é de 70 minutos aproximadamente. A embarcação é climatizada, tem assentos confortáveis, banheiros limpos e ambulantes que vendem comidas e bebidas.

Dica: leve uma blusa fina ou algo para se cobrir durante a travessia. Os termômetros marcavam 32°C lá fora, mas com o ar-condicionado ligado na potência máxima a gente chegou a passar um friozinho.

Fique de olho nos horários atualizados no site da CCR Barcas!

Horários das barcas para Ilha de Paquetá em 2023
Horários das barcas para Ilha de Paquetá em 2023. Créditos:

Quando ir a Paquetá

A ilha é um destino fascinante em qualquer estação do ano, mas a melhor época para ir a Paquetá é a baixa temporada, entre abril e novembro. São os meses em que chove menos, não há grande concentração de turistas, os prestadores de serviço estão menos estressados e assim o atendimento costuma ser melhor, às vezes surgindo até algumas oportunidades para conseguir bons descontos.

Independentemente da época do ano, aos domingos e feriados a Ilha de Paquetá costuma ficar bastante movimentada, com praias lotadas. Se isso for um incômodo para você, programe-se para visitá-la em dias de semana.

Quantos dias ficar em Paquetá?

Um dia de passeio é suficientee o objetivo for apenas conhecer os principais pontos turísticos. Entretanto, para curtir a noite e aproveitar a calmaria da Ilha de Paquetá para se desligar do mundo, recomendo ao menos dois dias por lá.

Pousadas em Paquetá

Não faltam chácaras e sobrados charmosos em Paquetá. Por sorte, muitos proprietários enxergaram o potencial turístico da ilha e abriram as portas de suas casas para hóspedes, oferecendo serviços de qualidade a preços justos. Nossos favoritos são:

Você pode também conferir nosso guia de hospedagem no Rio de Janeiro.

O que fazer em Paquetá

Não se assuste com a quantidade de pontos turísticos e monumentos listados neste guia. Há muito o que fazer em Paquetá, mas a ilha é pequena, então esses pontos ficam a poucos metros uns dos outros.

Além disso, grande parte dos lugares listados são apenas para observação externa, com uma pausa curta para admirar ou fotografar. São os parques, praias e igrejas que demandam mais tempo para visitação, mas fica a seu critério escolher o que ver de acordo com seus interesses.

Nosso roteiro começou no sentido anti-horário e achamos que funcionou bem assim. Para ajudar na localização dos pontos turísticos, disponibilizamos o nosso mapa para você usar offline durante o passeio.

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Praça Pintor Pedro Bruno

Este é o primeiro lugar que você vai visitar em Paquetá, já que aqui se encontra a estação das barcas. Pedro Bruno foi um pintor, escultor e desenhista nascido na ilha, responsável por diversos projetos paisagísticos que até hoje embelezam o bairro. A própria praça foi projetada pelo artista, incluindo o bebedouro de pedra, as colunas e os bancos.

Praça Pintor Pedro Bruno, Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro
Praça Pintor Pedro Bruno, Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro. Créditos: Gisele Rocha

Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte

Um ponto turístico de Paquetá que pode ser avistado ainda de dentro da embarcação é a linda Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte, com sua majestosa cúpula pontiaguda.

Está localizada a poucos passos da estação de desembarque, na Praia dos Tamoios. Seu interior em estilo neogótico encanta pela simplicidade. Na área externa vimos alguns desenhos feitos por fiéis da paróquia e uma gruta destinada às velas.

Horário de visitação: todos os dias, das 7h às 17h.

Praça Bom Jesus do Monte

Andando por alguns metros, chegamos à Praça Bom Jesus do Monte, onde se concentram vários bares, restaurantes e uma pousada. Não paramos por muito tempo ali, pois aparentemente não havia nada que prendesse nossa atenção, exceto por uma geladeira repleta de livros. Você pode pegar algum exemplar para ler à sombra da árvore, ou deixar alguma obra que você já leu e agora merece ser compartilhada.

Caramanchão dos Tamoios

Este monumento faz parte do projeto paisagístico de Pedro Bruno para Paquetá. Consiste em uma estrutura de pedra e madeira abraçada por flores coloridas que proporciona uma linda vista para a Praia dos Tamoios. Um lugar muito romântico para namorar ou simplesmente ver a vida passar sem pressa.

Caramanchão dos Tamoios, Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro

Canhão de Saudação a D. João VI

Nós passamos por este canhão umas três vezes antes de notarmos sua existência. É uma peça bem pequena, que fazia parte do conjunto de canhões utilizados na recepção de D. João VI a cada vez que ele visitava a ilha.

Maria Gorda

Maria Gorda é o ser vivo mais amado da Ilha de Paquetá. Trata-se de um baobá de origem africana com sete metros de circunferência, daí o nome. De tão querida pelos moradores, foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1967.

Reza a lenda que quem dá um beijinho nela é recompensado com sorte eterna. Por que não tentar, né?

Parque dos Tamoios

Mais uma obra de Pedro Bruno, dessa vez dedicada aos índios Tamoyos, que ocupavam a Baía de Guanabara antes dos colonizadores chegarem.

Mesmo tendo ainda andado muito pouco, o parque nos convida a uma pausa para ver o mar na sombra de uma árvore, ou a fotografar o cenário embelezado pelas pérgolas azuis.

Pau da Paciência

Vimos essa árvore em uma ruazinha no norte da ilha e a placa “pau da paciência” nos deixou intrigados. Depois viemos a saber que o nome não foi dado para o tronco que ali estava, mas para um pelourinho que ocupava aquele lugar em meados do século XIX. Hoje em dia o canteiro atua como ponto de encontro entre os moradores da Ilha de Paquetá.

Preventório Rainha Dona Amélia

Preventório é o nome que se dava ao lugar para onde os filhos dos portadores de tuberculose eram levados com o objetivo de prevenir o contágio a pessoas consideradas saudáveis. Essas crianças, que a ainda não manifestavam a doença, ficavam isoladas e eram medicadas com antibióticos.

O projeto, criado nos anos 1920, era uma espécie de semi-internato e tinha como objetivo oferecer assistência a crianças em situação de vulnerabilidade social, papel este que desenvolve até hoje. Ainda são atendidas centenas de crianças vindas de famílias carentes. Ali elas podem participar de atividades educacionais e extracurriculares, que vão desde a prática de esportes até o ensino introdutório de instrumentos musicais. Além disso, contam também com serviço médico, nutricional e odontológico, tudo oferecido gratuitamente.

O local não está aberto à visitação, mas se você estiver com tempo, vale a pena passar para admirar a bela fachada.

Antes de continuar a leitura, que tal ver as nossas fotos no Instagram?

Praça de São Roque

É a principal praça de Paquetá e leva o nome do padroeiro da ilha. Entre suas construções, destaca-se uma graciosa igrejinha em homenagem ao santo. A Capela de São Roque fazia parte da fazenda cujo terreno ocupava boa parte do norte da ilha, quando ela ainda pertencia à Freguesia de Magé. No interior há uma pintura de Pedro Bruno, mas estava fechada durante a nossa visita e por isso não pudemos vê-la.

Outra fachada que chama atenção na Praça São Roque é a da antiga Escola Municipal Pedro Bruno, atualmente desativada. Foi uma das primeiras propriedades da Ilha de Paquetá, quando ainda era sede da Fazenda São Roque. O palacete é tombado pelo município, mas seu futuro ainda é incerto. Não é possível fazer uma visita interna, mas já que você estará na praça, não custa parar e apreciar.

Na mesma praça encontram-se também o Coreto Renato Antunes e Poço de São Roque, criado para abastecer a antiga fazenda. Contam a história de que a água do poço é milagrosa, a ponto de curar uma ferida na perna de Dom João.

Casa de Artes Paquetá

Ainda na praça você verá uma bela construção com fachada alaranjada. Ela abriga a Casa de Artes Paquetá, o mais importante centro cultural da ilha, onde regularmente acontecem recitais, saraus. Seu acervo fixo conta com biblioteca e obras de arte que compõem o Centro de Memória da Ilha, disponíveis para consultas e pesquisas. Confira a programação cultural na página da Casa de Artes no Facebook.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 17h. Ligue antes para confirmar se está aberta à visitação.

Pedra da Moreninha

A Pedra da Moreninha foi eternizada pela obra do romancista Joaquim Manoel Macedo, que teve até adaptações para a TV e o cinema.

Esta pedra – na verdade um matacão – é um mirante natural localizado entre a Praia dos Coqueiros e da Moreninha, em uma rua sem saída. Há uma escada um pouco escondida, mas o acesso ao topo é bastante simples. Lá de cima temos uma vista panorâmica da Baía de Guanabara, incluindo a Ilha do Brocoió e o suntuoso palácio utilizado como residência alternativa pelo Governador do Estado.

Solar D'El Rey

O palácio foi motivo de tristeza durante a nossa visita, pois uma construção tão importante está abandonada, coberta por mato. Este imóvel hospedou D. João durante suas passagens pela Ilha de Paquetá, no início do século XIX. Nessa época a construção era propriedade de um mercador de escravos, depois funcionou como escola e museu até que, por fim, deu lugar a uma biblioteca. Atualmente está desabitada.

Praia José Bonifácio

A Praia José Bonifácio é a mais fácil de identificar, pois é lá que ficam os famosos pedalinhos coloridos. Já cansou de bater perna e não sabe mais o que fazer em Paquetá? Alugue um desses e fique de boa!

É nessa mesma praia que se encontra a Ponte da Saudade. Ela recebeu esse nome por causa de um escravo, João Saudade, que diariamente ia ao local rezar para rever sua família que ficou na África. Do lado da ponte (que na verdade é um píer) está a Pedra dos Namorados. Segundo uma crença local, pessoas solteiras em busca de um amor podem tirar a sorte para saber se encontrarão um par em breve:

Atire três pedrinhas de costas, em direção ao topo da pedra. Se pelo menos uma não cair, com ela fica a certeza de um amor que é correspondido e eterno.

Para quem já deu beijinhos na árvore, jogar pedrinhas para trás não é nada. Só tome cuidado para não acertar ninguém!

Parque Natural Municipal Darke Mattos

Um dos mais emblemáticos pontos turísticos de Paquetá, o Parque Natural Municipal Darke Mattos abriga numerosas árvores do tempo em que o Brasil ainda era colônia de Portugal.

Possui dos mirantes de fácil acesso com vista privilegiada para a Baía de Guanabara. Lá de cima também é possível ver a cidade de Niterói, a serra de Teresópolis e dois ícones do Rio de Janeiro: o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, bem de longe.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 8h às 17h.

Cemitério dos Pássaros

Não é novidade para ninguém que a gente gosta de visitar cemitérios para ver as lápides monumentais. Dessa vez fomos atraídos pela curiosidade de conhecer o primeiro cemitério de passarinhos no mundo!

Nossas emoções se dividiram: por um lado, ficamos alegres em ver o carinho que as pessoas têm para com as aves. Havia uma parede cheia de versinhos feitos para esses animais e a manutenção do espaço é feita com muito capricho. Porém, ficamos tristes ao descobrir que boa parte desses bichos passaram a vida inteira presos em gaiolas.

Cemitério dos Pássaros, Ilha de Paquetá
Cemitério dos Pássaros, Ilha de Paquetá. Créditos: Gisele Rocha

Farol da Mesbla

Caminhando para o extremo sul da ilha chegamos à Praia das Gaivotas, onde está o Farol da Mesbla, uma torre de 9 metros de altura dada de presente à ilha pela extinta rede de lojas que dá nome ao monumento.

Não está aberta à visitação, mas vale a pena passar, parar e apreciar a vista.

Farol da Mesbla, Ilha que Paquetá
Farol da Mesbla, Ilha que Paquetá. Créditos: Adriano Castro

Casa da Moreninha

Depois de longas horas de passeios, chegamos ao último ponto turístico da Ilha de Paquetá, a Casa da Moreninha. Ela se destaca não só por seu bom estado de conservação, mas por ter sido usada nas filmagens da novela A Moreninha, exibida pela Rede Globo em 1975.

Também não está aberta para visitação, mas muitos turistas param no portão para tirar uma foto em frente a essa casa que até parece de boneca, graças às paredes cor-de-rosa.

Casa da Moreninha, cartão postal da Ilha de Paquetá
Casa da Moreninha, cartão postal da Ilha de Paquetá. Créditos: Gisele Rocha

As praias de Paquetá são próprias para banho?

Você acabou de descobrir o que fazer em Paquetá e agora deve estar se perguntando: “mas e as praias”??? Não tem como escrever sobre uma ilha sem citá-las.

A Ilha de Paquetá, como a gente já mencionou aqui, está localizada na Baía de Guanabara, o que infelizmente nos remete a águas poluídas, onde diariamente são despejadas toneladas de lixo e esgoto.

Mesmo assim nós decidimos pesquisar se as praias de Paquetá são próprias para banho e ficamos surpresos com o relatório mais recente do INEA – Instituto Estadual do Ambiente, segundo o qual apenas as praias Tamios e Imbuca são imprópriaa para banho. As demais, de acordo com esse órgão do Governo, estão limpas e têm água de boa qualidade.

Buscamos mais informações a respeito balneabilidade das praias de Paquetá e encontramos uma explicação dada pelo oceanógrafo David Zee ao jornal O Dia:

Nesse canal submerso a água limpa do mar é puxada da boca da Baía de Guanabara para Paquetá. É o motivo pelo qual as suas praias permanecem sempre próprias para banho.

No boletim do INEA, as únicas recomendações são: “Evitar o banho de mar nas primeiras horas após a ocorrência de chuvas e próximo a saída de galeria de águas pluviais ou canais de drenagem”.

Apesar de todas essas constatações positivas, notamos que a água estava turva e com odor desagradável em algumas áreas, então não nos sentimos tentados a mergulhar, embora outras pessoas tivessem se rendido a essa que era a única forma de amenizar o calor que fazia naquele dia.

A ilha de Paquetá é segura?

O alto índice de criminalidade do Rio de Janeiro assusta turistas e moradores, mas a boa notícia é que em Paquetá as coisas são diferentes. O bairro é seguro, tem apenas 4.500 habitantes e se parece com uma cidadezinha interiorana, onde todo mundo se conhece pelo nome.

Aqui as casas têm muros baixos e as pessoas andam tranquilas pelas ruas tanto de dia quanto à noite. Dá para andar com o celular na mão e a câmera no pescoço sem nenhum aperreio, afinal, como disse um habitante da ilha: “aqui tem tudo, só não tem para onde fugir“.

Com se deslocar em Paquetá

A circulação de automóveis não é permitida, somente carros que prestam serviços à comunidade estão autorizados a trafegar na ilha, sendo eles: viatura policial, carro de bombeiro, ambulância, caminhão de lixo e de gás.

Até pouco tempo atrás as charretes eram um símbolo de Paquetá. Felizmente essa realidade mudou em 2016, quando esse tipo de transporte passou a ser proibido devido às condições de penúria em que os cavalos viviam e também por causa da contaminação do solo pela urina e fezes dos animais.

Final feliz para os bichos, que foram levados para um Centro de Proteção Animal em Guaratiba. No lugar deles passaram a circular “charretes elétricas”, veículos de cinco lugares que se parecem com carrinhos de golfe. Outra opção são os “eco-taxis”, estas sim parecidas com charretes, porém com uma bicicleta no lugar dos cavalos.

Preços: as charretes elétricas cobram R$100 pelo passeio de 1 hora e R$80 por 40 minutos, já os eco-táxis cobram R$5 por corrida, independente do lugar de início e de destino. Também é possível alugar uma bicicleta por R$5 e fazer o seu próprio itinerário. Pagamentos só são aceitos em dinheiro.

Charretes elétricas da Ilha de Paquetá
Charretes elétricas da Ilha de Paquetá. Créditos: Gisele Rocha

Restaurantes em Paquetá

Lemos tantas recomendações sobre o restaurante Casinha Amarela que nem pensamos duas vezes, fomos direto para lá na hora do almoço. Pena que demos de cara com a porta! A simpática senhora que nos atendeu através da janela disse que o estabelecimento só funcionava nos finais de semana, mesmo na alta temporada.

Com o estômago roncando, nos lembramos do Zeca’s, um restaurante rústico que vimos funcionando a todo vapor na Praça Bom Jesus do Monte. Entre tantas opções deliciosas, nos decidimos por um prato de estrogonofe com arroz à piamontese e salada. O cardápio dizia que essa era uma refeição individual, mas foi o suficiente para nós dois sairmos saciados. No fim das contas, pagamos R$23 pelo almoço. O cafezinho vem de cortesia!

Na saída tivemos uma grata surpresa. Sr. Zeca foi pessoalmente falar com a gente, quis saber o nosso parecer sobre a comida e o atendimento, nos contou sobre sua rotina de trabalho e a paixão que o leva ali todos os dias, mesmo já tendo ultrapassado os 80 anos de vida. Ao se despedir, encheu as nossas mãos de balas Juquinha. Um amor!

Além dessas duas opções, ouvimos falar muito bem do Vira Canto e Casa de Noca, mas não tivemos oportunidade de conhecê-los.

Carnaval em Paquetá

O bloco Pérola da Guanabara agita a Paquetá desde 2011, levando cerca de 10 mil foliões do continente para colorir as ruas da ilha durante o pré-carnaval no Rio de Janeiro.

A festa começa cedinho, ainda na barca, que fica lotada em todos os seus horários. Sabendo disso, faça um esforço, acorde bem cedo, se arrume e esteja no terminal pelo menos 1 hora antes do horário marcado para a concentração. Vai valer a pena!

Como esses horários variam de um ano pasa outro, o ideal é ficar de olho nas páginas que divulgam os blocos no Instagram. Nós seguimos a @blocosrj.oficial.

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Gisele Rocha

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Andou meio mundo tentando descobrir o que queria fazer, até descobrir que queria mesmo era andar pelo mundo.

60 pensou em “Ilha de Paquetá: o que fazer, onde ficar e onde comer

  1. Olha Gisele boa tarde bela materia bém explicada,adoro vitar essa ilha,que na verdade é um bairro do rio de janeiro,tranquilo e calmo,em julho estarei lá pela quinta vez,a unica coisa acho que falta uma bela pousada,demais tudo é lindo um abraço.

  2. Que delícia deve ser estar na Ilha de Paquetá! E como há o que fazer!! Gostaria especialmente de “ver” a Moreninha. :) Muito bom saber que é seguro.

    Pelo que você descreve no texto, apesar de serem indicadas como própria para banho, acho que também não me sentiria tentada a cair na água.

    Acho que ficaria perambulando mesmo, vendo as belezas e desfrutando do tempo. :)

    1. Exato, Analuiza!
      Não me atrevi a mergulhar porque o cheiro e a cor da água não eram muitos convidativos.
      Há outras praias lindas no Rio, na Ilha de Paquetá o bom é passear, admirar e ficar imaginando como o lugar seria ainda mais bonito com a Baía de Guanabara revitalizada.

  3. O Rio de Janeiro continua lindo e a Ilha de Paqueta está aí para provar! Um lugar muito gostoso para passear e curtir com a família, minhas netas adoram.Seu artigo é um prato cheio para quem quer , deixar pra trás o dia dia corrido, descansar e recarregar as energias, ameiiii esse post,bora todos para Paquetá!

  4. Adorei conhecer a Ilha de Paquetá! Queria dar um beijo na Maria Gorda! E achei muito interessante o cemitério dos passáros!

    1. Melhor dia, lá no cemitério consegui ver alguma alma penada; já que é um cemitério de pássaro. kkkkk
      brincadeiras aparte; eu vou ficar em uma casa; vou realizar um desejo da minha esposa. A pergunta (claro que como vou ficar em uma casa) vou ter que comprar alguns alimentos, os preços deste são muito caros? estou pesando em levar pó de café, adoçante, entre outras coisas. Sou vizinho da ilha; nascido na ilha do governador.

  5. Vou na próxima semana pro RJ e quero muito conhecer a Ilha de Paquetá! Estou feliz por ter encontrado seu blog, adorei as dicas. Obrigada por compartilhar

  6. Eu adoro Paquetá, realmente parece que saiu de uma novela de época. Vale muito a pena possar um dia por lá e aproveitar essa gracinha de local.

  7. Olá, tudo bem? Postagem super completa, sendo um guia excelente para Paquetá. Já fui o local, e amo demais todos seus pontos. Tinha algumas coisas que não conhecia, e já anotei na agenda para ir na próxima vez. Amei!
    Beijos

  8. Olá Gisele, tudo bem?

    Não conhecia a llha de Paquetá, mas depois do seu post já fiquei bem interessada, pois parece ser um lugar maravilhoso, que eu, com certeza, iria amar demais conhecer. Seu post está bem completo e todas essas dicas são bem importantes. Você arrasou demais no post! Incrível!

    Beijos!

  9. Gostei da leveza e a riqueza de detalhes sobre sua viagem a Ilha de Paquetá. Conhecia apenas por nome e me senti bem familiarizado através do seu relato e sua experiência. Com certeza em uma próxima viagem ao RJ vai entrar no meu roteiro.

        1. Liliana, as praias são liberadas para banho, mas não nos sentimos à vontade para mergulhar, pois estava bem sujo. Apesar disso, vimos algumas pessoas nadando.
          Em relação ao self service, o Galetinho da Ilha é uma boa opção! :D

      1. Que saudades de Paquetá. Ilha dos amores…estou longe a mais de 20 anos. Mas cresci tendo férias nesta ilha. Que pena saber que o solar está abandonado…😢 minha mãe nasceu lá, Sylvia Helena, na época em que o avô dela, professor João de Camargo dirigia as escolas, no solar eram as meninas e no São Roque eram dos meninos. Por volta de 1930s…bem ela nasceu em 1936.
        Lembro das praias serem limpas de se ver o fundo….. pesquei muito com meu pai por aí…muito nos tamoios. Meus filhos aproveitaram a infância na ilha tb. E eu adoraria ter foto do flamboyant da rua Padre Juvenal florido. A casa era nesta rua, perto da igreja São Roque.

  10. Ótima matéria!
    Só fiquei com uma dúvida…. na parte do carnaval tem uma frase em latim…. Procurei a tradução mas não faz sentido… rsrs
    Poderia explicar? Fiquei curiosa

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