De Bike Pela Estrada Real – Dia 2: Água nunca é demais
Me levantei ainda sonolento depois de uma noite pouco tranquila na Estrada Real, mas segui viagem sem enrolar: café simples, mochila pronta e lá fui eu.
A saída de Casa Grande começou com uma subida longa, dessas que já ditam o ritmo do dia.
Entre sol forte, sinalização tranquila e encontros rápidos com quem ia trabalhar, avancei rumo a Lagoa Dourada, onde até achar a trilha virou parte da aventura. Dali em diante, vieram poeira, calor, eucaliptos e um cansaço que só terminou em Prados.
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Dia 02: Casa Grande (MG) / Lagoa Dourada (MG) / Prados (MG) na Estrada Real
Total: 63 km
A noite passada pela Estrada Real não foi bem dormida. O som do despertador não é nenhuma maravilha, mas arrumo as coisas rapidamente e saio para o café da manhã. Apenas um café com pão e manteiga. Cadê as frutas?!
A saída de Casa Grande já é logo em subida. Uma subida nada inclinada, mas longa. Encontro com as pessoas indo trabalhar em seus carros, motos e bicicletas. O tempo está ótimo com um sol muito forte. A estrada é bem sinalizada e com poucas subidas e descidas.
Ao chegar ao asfalto, o totem da Estrada Real indica para você retornar sentido Entre Rios e pegá-la mais a frente. Preferi seguir para Lagoa Dourada pelo asfalto.
Em Lagoa Dourada houve uma demora em achar a Estrada Real. No site indica que existe uma trilha à esquerda na saída da cidade.
Custei a achar, pois era necessário passar por uma porteira e lá na frente estava o totem. Éééééé gente…
Ao atravessar a porteira, você segue por uma estrada de fazenda. À direita tem o totem na entrada da trilha. Uma trilha muito boa, entre os eucaliptos. Uma descida técnica que te leva a um pequeno córrego com uma pinguela.
A partir dessa trilha, a estrada fica com muitas subidas. Estava quente e foi bem desgastante percorrer esse trajeto. O visual da paisagem nesse trecho não era muito interessante.
Nos últimos 07 km, perco minha garrafinha de água numa descida forte e não a encontro. Fui economizando água da primeira garrafinha que só tinha “um dedo” até chegar a Prados, onde pernoitei no Hotel Água Limpa, já extremamente cansado!
Comprei em Prados uma garrafa de água de emergência e a carregaria no alforje. Como o nome sugere. Emergência… porque água nunca é demais.
Amanhã, terceiro dia, seguirei para São João Del Rei em um dos trechos mais bonitos e curtos da viagem e ficarei hospedado na república de uma amiga.
Vou aproveitar para lavar as roupas e descansar um pouco. Até!
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Rafael Barletta
Possui bacharel e licenciatura em Geografia. Leciona para os ensinos médio e fundamental de escolas públicas e particulares. Gasta todo seu salário no mundo duas rodas e em viagens. Não dispensa um feriado.
